sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Opinião "Quando as Estrelas Caem"

Quando li a sinopse deste livro pensei "Boa, algo fora do convencional, algo fora deste tempo"
A premissa de um tempo/espaço distante da nossa realidade, a possibilidade de viver algures na galáxia ou mesmo em trânsito no espaço tem sido algo que tem captado a minha atenção ultimamente.
"Quando as Estrelas Caem" prendeu-me a atenção, roubou-me o coração, fez-me suster a respiração e chegar ao fim a desejar ler o seguinte de imediato.
Bom sinal, certo!? :)


Em "Quando as Estrelas Caem" conhecemos Tarver, herói de guerra condecorado, em trânsito na Ícaro, a maior nave da galáxia. Nascido em condições modestas, Tarver não vê qualquer apelo na opulência do espaço que o rodeia ou interesse nas pessoas que circulam à sua volta.
No entanto, o seu olhar não resiste em cair sobre uma ruiva que se destaca como uma chama que arde silenciosa no meio do salão de festas. No entanto, a desconhecida aos olhos de Tarver é nada mais nada menos que Lilac Laroux, a filha do homem mais rico da galáxia, ou seja, intocável.
Mas um momento de anonimato cria uma empatia que poderia ser a primeira chama de algo grandioso, não fosse a diferença social entre ambos um buraco negro intransponível.

Mas o imprevisto acontece quando a imponente Ícaro, criação das empresas Laroux, falha e acaba por deixar sozinhos num planeta desconhecido, Lilac e Tarver, que embarcam juntos na montanha russa do desdém, da sobrevivência, do sarcasmo, do perigo, do amor, da dor e da (perda) de esperança.
Junto vão lutar um contra o outro mas também pela sobrevivência, pela salvação e até pela redenção.
Quanto tempo levam a chegar do desdém ao amor?
Que planeta é este onde ficam esquecidos, longe dos radares controladores do pai de Lilac e da sua empresa?
Que segredos encerra esta paragem inóspita? 

 

Mais que um livro sobre um amor vivido entre duas personagens em estratos sociais a galáxias de distância um do outro, "Quando as Estrelas Caem" é uma história a milhões de anos da realidade que hoje conhecemos, que nos faz pensar na vida mais além, no valor que damos à única que temos e o quanto estamos dispostos a sacrificar a nossa única oportunidade neste mundo pela pessoa que amamos.

Curiosamente, ando a ver uma série que me lembrou este livro.
A diferença de classes, o tratamento irónico do "princesa", o despenhar da nave, a sobrevivência num mundo desconhecido, o romance....ahh eu encontro semelhanças em tudo.
  Mas dizem que a semelhança está lá e se gostaram deste livro vão gostar de "Os 100" e vice versa.

Venha, venha a continuação :)



A série de Amei Kaufman e Megan Spooner é uma aposta

O segundo livro, This Shattered World está a caminho.
As capas originais são lindasssss!

2 comentários :

Elisabete Pinho disse...

É uma pena que estejam a colocar capas diferentes :(
Gosto tanto das originais!
Mas ainda tenho de ler este livro, estou muito ansiosa <3

ElsaR disse...

Gosto da portuguesa mas a original foi escolhida especialmente pela história :) o vestido verde!