quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Opinião "Se eu tivesse um Duque"

Estes Duques da Desgraça são a minha perdição!
Depois do escandaloso duque de Harland e da falsa Lady Dorothea, em "Conquistar um Duque", temos a oportunidade de conhecer a verdadeira Thea e saber mais detalhes sobre o fugidio Duque de Osborne. 


 Educada para ser uma Lady refinada com as arestas todas limadas pela sua mãe a Condessa Beaumont, Dorothea tem sido sempre uma desilusão. Com duas temporadas repletas de gaffes e uma trapalhada de todo o tamanho no seu quase casamento com o Duque de Harland, Dorothea foi enviada para a Irlanda para casa de uma tia até ser novamente inserida na sociedade para aquela que será a sua última oportunidade. Determinada em passar despercebida e assim poder voltar à pacatez do campo onde pode sonhar com arte, em especial com a misteriosa vida da pintora Artemísia Gentileschi, Dorothea vê os seus intentos gorados quando numa tentativa de chamar a atenção do Duque de Orborne para os quadros da sua casa irlandesa, acaba no centro das atenções do primeiro baile da temporada e se torna a solteira mais desejada de Londres. Determinada em responsabilizar o culpado, nada mais nada menos que o libertino e fugidio Duque, Dorothea arrisca a sua reputação ao entrar nos aposentos ducais para exigir que este desfaça o mal que lhe fez ou compactue com a sua fuga para a Irlanda. O que ela mal sabe é que essa noite iria mudar o rumo da sua vida para sempre. O Duque não é apenas um homem indulgente e o ocioso. O sensacionalismo em volta dos seus casos amorosos é apenas um capote que encobre as suas actividades de justiceiro e a sua saga de vingança pela morte do irmão.

Da escura noite Londrina, de onde fugiram à pressa e descontentes com a companhia um do outro, até à costa da Irlanda onde colocam a nú a sua alma (e não só), Thea e Dalton (o Duque!) fazem deste "Se eu tivesse um Duque" uma magnífica continuação à série iniciada pela meia irmã dela e o melhor amigo dele. 

 "Desde que estejamos vivos, podemos mudar. Até sermos ossos a descansar numa cripta, temos o poder de moldar os nossos destinos" 

 E é com mestria, engenho, prazer e perdão que estes dois derrubam as barreiras que sempre os rodearam, quer tenham sido erigidas pela exigência da família, a sede de vingança ou a falta de confiança em si próprios. Adorei este Duque e Thea não lhe fica nada atrás. Adorei relembrar os quadros de Artemísia Gentileschi que como Thea, tive o prazer de observar durante muito tempo nas Uffizi em Florença. Curiosamente foi um livro que me levou lá. Quem diz que os livros não têm nada de interessante?!  

Estou bastante curiosa para saber o que se segue. Lorde Hatherly, está preparado para o seu escândalo amoroso?
Já estou a esfregar as mãos :D

Esta é uma novidade


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