Há gente que fica na história e na vida da gente
Há gente que vive dentro da gente
E há gente com gente dentro!
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
mas vive gente dentro da saudade...
São emoções que dão vida
à saudade que trago
porque vive ternura dentro da gente
e "gente com ternura dentro"
Há dias que marcam a alma
e a "gente com sangue dentro"
e aquele em que tu me deixaste
são dias com "insanidade dentro"
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
e eu era "gente com revolta dentro"
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
e eu era "gente com revolta dentro"
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
...
"Às vezes perdemos tudo."
e "há um mundo fora deste mundo"
Trazendo a saudade
arruinando a ruína que é o ser humano.
...não deixando saudades.
Viver todos os dias cansa (Pedro Paixão) ainda para mais com tanta gente dentro da gente.
E hoje ... até as árvores andavam aflitas!
*
Um comentário às crónicas de Beatriz Gil com aquela que foi a primeira recordação que o livro me trouxe - a voz e a melodia "Chuva" pela fadista Mariza e o remate com a frase que melhor marca o dia de hoje.
O prazer de contactar com a escrita desta autora portuguesa foi gentilmente cedido pela Alfarroba Editora.
Em breve, contaremos também com uma entrevista cedida pela autora e um passatempo para que todos possam sentir "GENTE COM GENTE DENTRO".
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