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quarta-feira, 3 de abril de 2013

"Eu sou Deus" de Pedro Chagas Freitas

 

Sinopse:
Desconcertante, Pedro Chagas Freitas ensina-o, no seu estilo irreverente e único, a olhar para o mundo de um ângulo completamente diferente. Um ângulo que elimina, sem misericórdia, conceitos e percepções que você julgava intocáveis.
“EU SOU DEUS” não é sobre fazer as coisas direitas – mas sim sobre ir ao encontro do seu direito. O direito a respirar, o direito a pensar, o direito a ser. O direito a viver.
“EU SOU DEUS” não é sobre aquilo que você não pode fazer – mas sim sobre aquilo que você pode, e deve, fazer. Você pode sentir medo, pode sentir inveja. Você pode sentir aquilo que o mundo insiste em dizer-lhe para não sentir. Você pode ser o seu mundo. Por isso: porque não mudar o mundo?
“EU SOU DEUS” não é um livro de auto-ajuda. Mas, se você o ler, pode auto-ajudar-se. Tenha cuidado.

A minha opinião:
Ao ler "Eu sou Deus" lembrei-me daquelas pessoas de feitio irascível, com comentários acutilantes e humor que satisfaz um público inteligente mas, por vezes, quantitativamente limitado. Notem bem, isto é algo positivo. 
Estas são as pessoas que valem a pena ouvir, por mais ofensivas que elas nos possam parecer numa primeira instância. São o tipo de pessoas que se ama ou odeia, que não dá para gostar um pouco. O que li em "Eu sou Deus" ou se gosta por inteiro, à bruta ou então mais vale esquecer este livro e passar ao próximo.
Confesso que nem todos os textos me prenderam de igual modo mas tive alguns em que senti uma vontade inebriante de arrancar as folhas, dobrá-las, mete-las num envelope e dar a esta ou aquele/a amigo/a que me veio ao pensamento enquanto lia aquelas palavras. Fossem esses envelopes entregues com um abraço, um sorriso ou uma chapada na cara, um "toma lá isto e abre os olhos". 
Porque é exactamente isto que "Eu sou Deus" consegue ser, um valente "abre olhos", assim entre aspas, para dar mais ênfase, como diz o autor. Porque é cada vez mais isso que precisamos, de abrir os olhos, de um abananço, uma chapada na cara para que possamos ver as coisas como elas são, para que decidamos viver e não só ficar a ver os dias a passar.
CALMA, não arranquei folhas, marquei-as, sublinhei-as e tenho o gosto de fazer chegar este livro cair no colo de uma mão cheia de pessoas.
Respira o sabor de um beijo, o toque de um afago, o som de um arfar. Respira a mão de fogo de quem te ama, o suor em êxtase de quem te chama. E o abraço que não passa, e as palavras que te embraçam, e os olhares que te apertam. Respira – para saberes que vale a pena continuar.
Tinha saudades de ler algo assim, que me ofendesse e me fizesse sorrir ao mesmo tempo, por que também sou irascível, eu também sou estranha e por vezes digo e penso mais coisas inapropriadas que apropriadas, e por isso, nunca vou pedir desculpa, como nunca me vou arrepender, como não me arrependo do tempo que perdi a ler este livro.

Por isso, este é um livro que aconselho muita gente a ler, mesmo que não leiam tudo, vão saltando e roubando as partes que vos tocam no momento, que são exactamente o que precisam de ler, que são a ajuda que precisam de receber em determinado momento.
Eu não mencionei lá em cima que, sem querer, ao ler este livro pode auto-ajudar-se?!

Auto-ajude-se! Vai saber-lhe tão bem.
E leia, sff :)
E já agora, aproveitem para ficar a conhecer o autor, além de "Eu sou Deus" são diversas as suas obras e os projectos que despertam o interesse.
Eu desde que o comecei a seguir no Facebook não quero outra coisa. De vez em quando levo com uma actualização que me faz trocar o passo, que faz com que precise de dizer "metam os olhos nisto, isto tem lógica, como é que nunca pensei nisto!?!". 
:)

Boas leituras!

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