Sinopse
A minha opinião:
Gosto de personagens femininas fortes. Diana é assim! Comanda o grupo, domina o Bairro e é senhora dona de si mesma. Entrou logo a matar, não literalmente mas com uma boa fala, uma que não deixa dúvidas quanto à sua natureza forte e decidida.
A minha opinião:
Gosto de personagens femininas fortes. Diana é assim! Comanda o grupo, domina o Bairro e é senhora dona de si mesma. Entrou logo a matar, não literalmente mas com uma boa fala, uma que não deixa dúvidas quanto à sua natureza forte e decidida.
Lá em casa já toda a gente leu este livro. A mãe diz que gostou do livro mas não quer ver o filme ou a série, fica pelo seu imaginário. Eu tenho de "tirar a limpo" quem foi escolhido para ser algumas das personagens marcantes deste livro.
Nunca tinha lido Francisco Moita Flores, parece-me que escolhi bem em começar por este livro. A sua escrita é credível, demonstra um óptimo conhecimento de campo, é uma história de policia-ladrão à portuguesa, passada na minha Lisboa e que eu li num ápice.
Confesso que tive de registar mentalmente duas ou três terminologias para não me perder no sentido da conversa (eu cá chamo a um jornal um jornal, não um papagaio!). Os diálogos entre as personagens, quer entre pares ou "inimigos" têm momentos simplesmente hilariantes. De início ainda dei comigo a pensar "para ser mais credível só precisava de ter um filão de asneiras associado a cada conversa" mas honestamente, captamos a essência das pessoas, das suas acções e do meio em que vivem sem recorrer a estes termos. Pior, damos por nós a entender os seus motivos, a origem da sua raiva e as escolhas que os levaram para os caminhos que percorrem.
"O Bairro da Estrela Polar" pode ser qualquer um aqui de Lisboa, o grupo de Diana uma amostra do que podemos ver e conhecemos da juventude que se vê limitada, de mãos e pés atados e que, por escolha ou submissão, optam pelo caminho do crime.
Mas o fim....ai o fim!
O fim merecia ser bem melhor do que algo que parece ter sido escrito a correr. Até pensei "saltei uma página" mas não, estava certa.
Faltava justiça poética para encerrar o destino de Diana. Porque toda a história assim nos disse
"só assim conseguimos sobreviver, senão, morremos a tentar"
Entretanto, como o filme ainda se encontra em cena em Lisboa (no Alvaláxia), decidi ir ver ontem. Estou a preparar a minha opinião (não muito favorável), depois divulgo aqui sob a tutela dos "livros que se tornam filmes".
Boas leituras e bons filmes!
Mas o fim....ai o fim!
O fim merecia ser bem melhor do que algo que parece ter sido escrito a correr. Até pensei "saltei uma página" mas não, estava certa.
Faltava justiça poética para encerrar o destino de Diana. Porque toda a história assim nos disse
"só assim conseguimos sobreviver, senão, morremos a tentar"
Entretanto, como o filme ainda se encontra em cena em Lisboa (no Alvaláxia), decidi ir ver ontem. Estou a preparar a minha opinião (não muito favorável), depois divulgo aqui sob a tutela dos "livros que se tornam filmes".
Boas leituras e bons filmes!
Só li um livro de Moita Flores: "A Fúria das Vinhas", e gostei bastante! :D
ResponderEliminarEste parece muito interessante! Gostei de conhecer a tua opinião?
Beijinhos! *-*