A história da indiana que combateu o Império Britânico é agora revelada num surpreendente romance Lakshmi Bai é o nome da rainha indiana que inspirou Catherine Clément para o seu mais recente romance, A Rainha dos Sipaios, que será publicado pela Porto Editora a 24 de janeiro.
Ainda hoje um símbolo de coragem, Lakshmi Bai foi o rosto de um dos principais movimentos de libertação nacional da Índia contra o domínio do Império Britânico, eternizado como Revolta dos Sipaios.
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SINOPSE
Ela era a rainha de Jhansi, um reino livre do centro da Índia. Uma jovem viúva de trinta anos, impetuosa e altiva. Morreu na guerra, vestida de homem, as rédeas do cavalo entre os dentes, uma espada em cada mão e um colar de pérolas ao pescoço.
Este movimento de libertação nacional, conhecido por «revolta dos sipaios», dilacerou o ventre da Índia em meados do século XIX, quando os soldados indígenas de pele escura, conhecidos como «sipaios», se sublevaram contra os amos brancos, ou os «John Company», em referência à Companhia das Índias Orientais.
Muitas humilhações, muitos rajás destronados, muitas explorações… Certo dia, tudo explodiu. Nasceu a insurreição. A guerra de independência indiana durou dois anos, dois terríveis anos de vitórias e massacres, largamente comentados a partir de Londres por dois correspondentes de imprensa, Karl Marx e Friedrich Engels.
Quando a guerreira morreu, a Índia deixou de ser livre. Mas, ainda hoje, as crianças indianas aprendem na escola a canção que celebra a sua glória. Um destino fulgurante, cantado por todo um povo e contado com energia por Catherine Clément, que aqui reencontra a Índia que tão bem conhece.
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