“Para quê poupar nas palavras? A Bela Americana é uma obra-prima absoluta.”
Richard Russo
Pasquale é um italiano sonhador. Tem 20 anos, vive numa aldeia costeira no mar da Ligúria, é dono do hotel local. Está na praia no dia em que uma inesperada hóspede chega de barco. É uma americana alta, frágil, de uma beleza aparentemente banal. Vai caminhando hesitante pelo cais, aproxima-se, até que se vira e o olha de frente. E o seu rosto, visto no ângulo certo, é o rosto perfeito. E o momento, aquele momento – perceberá Pasquale mais tarde –, vai durar uma vida inteira.
Desde a primeira página, percebemos que A Bela Americana é um romance invulgar. Porque nos dá a ler um diário perdido, de cortar o coração. Porque nos fala de um músico vergado ao álcool e desesperado por se reencontrar. Porque nos revela um Richard Burton torturado pelo amor de Elisabeth Taylor nas filmagens de Cleópatra. E porque todas essas personagens, tão imperfeitas, tão impossivelmente românticas, estão misteriosamente ligadas umas às outras.
Sou só eu que fiquei com vontade de mergulhar na capa?
Tão bem que eu ia para uma vila na costa italiana :)
Uma novidade
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