O nome do livro faz referência a Caelen mas na minha humilde e sonhadora opinião devia ser “Nunca te apaixones por UMA Highlander” porque é Rionna a princesa guerreira por quem Caelen não se queria apaixonar mas os feitios marcados, o reconhecimento de um semelhante e a ferocidade com que se defendem um ao outro e aos seus, torna-os “farinha do mesmo saco”, ideais um para o outro.
Em “Nunca te apaixones por um Highlander” fechamos a trilogia com Caelen e Rionna.
Este irmão, o mais novo e o mais torturado pelo passado, jurou nunca mais voltar a confiar ou amar uma mulher. A decisão de tomar o lugar do irmão no casamento com Rionna McDonald tinha apenas o propósito de fortalecer a aliança entre clãs que tanto era precisa para derrotar o inimigo comum ao clã e à Coroa, Duncan Cameron.
Mas o que Caelen não contava era que aquela mulher que mais parecia um homem, montada a cavalo envergando vestes masculinas e detentora uma perícia com a espada capaz de rivalizar com muitos homens, fosse capaz de reacender nele uma chama há muito extinta.
Dizem que “a confiança é como um espelho, podemos repará-lo se estiver partido, mas continuaremos sempre a ver a falha no reflexo”. Para Caelen, as únicas pessoas de confiança são os seus irmãos e o seu clã. A entrada no clã de Rionna, onde o último Laird era um traste (lembram-se do que aprendemos sobre a sua conduta desprezível em Sedução nas Highlands?), faz com que a tarefa de Caelen seja complicada. Como treinar homens que não confiam em si? Como inspirar respeito quando nem a própria mulher tem uma conduta adequada?
Rionna, deixada à sua vontade desde muito nova, tem pouco hábitos femininos e quando se vê renegada ao papel de esposa submissa e senhora da fortaleza, não podia estar mais descontente. Mas o seu lado sensato compreende que Caelen e o clã McCabe podem ser a única salvação para o seu legado que se encontra brutalmente enfraquecido pela tirania e egoísmo do pai ao longo dos últimos anos.
O homem que reconhece como esposo, inflexível e frio em público, aquece o caminho que os mantém distantes no quarto. É em privado que Caelen e Rionna encontram o seu ponto de entendimento. É da aceitação das responsabilidades que cada um tem para com o seu clã que nasce algo mais, que o tempo consegue curar e infiltrar nos seus corações.
E quando a ameaça recai sobre a vida de um, até que ponto estará o outro disposto a ir para salvar e vingar a pessoa que ama e o seu clã?
E o Fim….ohh foi tão lindo, gostei tanto do fim ! (desculpem , sou mesmo gaja neste comentário!!)
Além de conhecermos a relação que Caelen e Rionna constroem, temos em redor os personagens que conhecemos nos livros anteriores e que nos deixaram saudades.
É com um misto de sentimentos que leio e termino (ao fim de poucas horas) o terceiro e último livro da trilogia McCabe, “Nunca te apaixones por um Highlander”.
Conhecer a história de Caelen, as acções do passado que motivaram toda esta história, foi enriquecedor mas ao ler as últimas linhas, de sorriso nos lábios, fiquei igualmente triste por me despedir dos irmãos McCabe, das suas singulares mulheres e do seu clã.
Fizeram-me sorrir, sofrer com eles, querer lutar e fazer justiça. A escrita de Maya Banks, dos momentos de luta às cenas mais intimas entre quatro paredes, comprovam a razão que levam uma legião de fãs atrás de si e dos seus livros.
Agora, quero ler a outra trilogia da autora que tenho debaixo de olho faz tempos.
Livros que nos fazem sonhar da
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