Como amante das bicicletas este era um livro que não podia passar sem ser lido. foi com grande alegria que o descobri na Feira do Livro de Lisboa (e em promoção!!!) e decidi imediatamente comprar.
Quando comecei a ler ainda fiquei de pé atrás, pois David Byrne começa por relatar as suas pedaladas pelas cidades americanas, e ao principio pareceu-me mais uma descrição das cidades do que do acto de andar de bicicleta, enfim ... não era bem o que eu queria ler, mas esta sensação depressa desapareceu.
Mas, efectivamente, o autor leva-nos a "pedalar" pelas cidades, dando-nos uma visão muito própria sobre a cada cidade, os seus habitantes, as condições para se pedalar e a evolução das cidades através do seu gosto pelas bicicletas.
Nestes primeiros capítulos ficamos com a sensação de uma América muito diferente do que vemos na TV e em filmes, pois David relata uma América muito negra, quase destrutiva, tanto a nível das cidades, de um modo geral, como o facto de andar de bicicleta nelas.
Quando comecei a ler ainda fiquei de pé atrás, pois David Byrne começa por relatar as suas pedaladas pelas cidades americanas, e ao principio pareceu-me mais uma descrição das cidades do que do acto de andar de bicicleta, enfim ... não era bem o que eu queria ler, mas esta sensação depressa desapareceu.
Mas, efectivamente, o autor leva-nos a "pedalar" pelas cidades, dando-nos uma visão muito própria sobre a cada cidade, os seus habitantes, as condições para se pedalar e a evolução das cidades através do seu gosto pelas bicicletas.
Nestes primeiros capítulos ficamos com a sensação de uma América muito diferente do que vemos na TV e em filmes, pois David relata uma América muito negra, quase destrutiva, tanto a nível das cidades, de um modo geral, como o facto de andar de bicicleta nelas.
Ainda assim, esta sensação vai passando, essencialmente pela determinação de (muitos) "loucos", que tal como eu, sempre que podem, decidem usar a bicicleta como meio de transporte, mesmo que isso seja feito no meio do trânsito caótico.
Byrne está sempre sentado na sua bela bicicleta e é dela que nos um banho de cultura, desde a música, passando pela literatura e pelo cinema e não se esquece de "passar" pela politica dos vários países por onde andou a pedalar na sua vida.
É mesmo um diário, são algumas dezenas de anos compiladas neste belo livro.
Chegou ao ponto de ser tanta a informação que eu decidi lê-lo com o caderno ao lado para tirar apontamentos sobre muitos dos temas por ele relatados, deixo-vos alguns exemplos:
Trapped in the closet de R. kelly (música)
Que remete para uma das crónicas...
Bandonéon (instrumento musical)
Baile Funk (género musical - Brasil)
Rancheras (género musical - México)
Zydeco (género musical - Folk americano)
Piquenique em Hanging Rock (filme)
entre muitas outras..
Nota: este livro ainda me proporcionou um maior gosto, pois muitas das cidades por onde o autor passou, também já tive o prazer de lá pedalar... Belas lembranças me voltaram à cabeça...
Por isso, deixo-vos com algumas das cidades onde eu e a minha cara metade já tivemos o prazer de pedalar, umas do livro outras nem por isso....
Se gostar de bicicletas e de saber a opinião de outras pessoas que andam por aí a pedalar, este é o livro que deve ler!
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