O que dizer de alguém que é capaz de fazer o outro baixar o nariz, sair do pedestal e encarar o desafio de se entregar de corpo e alma a alguém que inicialmente julgava desprezar?
Em “A Estação do Desejo”, Milles assume o controlo e em mais do que um campo ao mesmo tempo. Da sobrevivência de Freya num descontrolado acidente de viação à educação pelo prazer nos tempos de clausura que vivem em conjunto, Milles faz derreter a camada de gelo que envolve a nossa protagonista e nós não podíamos apreciar mais esta transformação.
Em “A Estação do Desejo”, Milles assume o controlo e em mais do que um campo ao mesmo tempo. Da sobrevivência de Freya num descontrolado acidente de viação à educação pelo prazer nos tempos de clausura que vivem em conjunto, Milles faz derreter a camada de gelo que envolve a nossa protagonista e nós não podíamos apreciar mais esta transformação.
»Ler Excerto«
Quando li a sinopse de “A Estação do Desejo” pensei para comigo “olha a clássica história que os paparazzis adoram perseguir” e não me enganei. Freya Hammond é a socialite afectada pela massiva quantidade de dinheiro que o pai tem e que nada faz na vida além de viver ostensivamente na sua redoma de vidro e brilhantes. Numa dessas jornadas de “quero, posso e mando” Freya sofre um acidente sob a protecção de Milles, um dos mais recentes guarda-costas da equipa altamente treinada e escolhida a dedo pelo Sr. Hammond.
Habituada a mordomias mas incapaz de perceber a situação em que se encontra ou até ser capaz de prezar a ajuda de Milles no seu salvamento, Freya tem as piores atitudes capazes de se imaginar, até na cena em que no calor do momento, com a adrenalina do acidente a correr nas veias, é assalta pelo desejo de testar os limites da decência e se insinua a Milles.
Dividido entre o desejo e o dever, Milles leva as coisas por outro rumo mas sozinhos no meio da neve, numa espera eterna por salvamento, que caminho poderá levar a atracção latente entre ambos, agora aumentada com a adrenalina de uma experiência perigosa, de vida ou morte?
Será Milles capaz de manter a distância ou sucumbirá ao desejo?
E Freya? Quem é esta miúda que não está habituada a ouvir não? O que a será capaz de mudar?
Um acordo permitirá a ambos obter o que desejam mas a que preço?
E fora do abrigo, poderá a sua jornada intima continuar?
“A Estação do Desejo” conta-nos uma história que, como mencionei, é muito comum nos tablóides e nas revistas cor de rosa mas tendo em conta a autora, sabemos ter acesso aos bastidores escaldantes de um romance que começa de uma maneira pouco convencional e que mesmo no pico do inverno, nos vai aquecer com as descrições pormenorizadas e escandalosas cenas intimas.
A ligação entre Milles e Freya começa no calor do momento pós acidente, muito culpa de um pico de adrenalina misturado com tensão sexual mas uma vez iniciado este caminho de descobertas, não há volta a dar. Estão lançados os dados para a transformação de Freya, para demonstração de mestria de Milles e embora tenha gostado imenso da instrução do Guarda-Costas, quer da teoria quer da pratica, achei o fim muito repentino, deixando-nos um pouco insatisfeitas quanto aos detalhes.
Talvez por isso deseje ler mais mas onde está a continuação. Há continuação?
Eu cá adorava ler os livros com as histórias das irmãs de Freya. Depois de conhecer a família Hammond e quem os rodeia, acho que valia a pena uma nova opinião e um desenrolar de história naquela fortaleza em que vivem no meio da neve.
Ponto algo, além das cenas pecaminosamente detalhadas e interessantes, é mesmo a presença de Dominic e Beth da outra série já lida anteriormente e que aqui surgem como amigos e aliados de Milles e Freya.
E ao longo do livro, aliados é o que eles mais precisam especialmente quando a redoma de Freya se fecha contra vontade e esta se vê rodeada do pesadelo que todas as celebridades vivem, o de ver a sua vida privada escarrapachada nas capas dos jornais e pelos piores motivos.
Um livro que os amantes do género que não querer perder e que detém das cenas mais interessantes que li nos últimos tempos. Só aquele fim deu cabo de mim, parece que falta ali alguma coisa.
Uma aposta
Quando li a sinopse de “A Estação do Desejo” pensei para comigo “olha a clássica história que os paparazzis adoram perseguir” e não me enganei. Freya Hammond é a socialite afectada pela massiva quantidade de dinheiro que o pai tem e que nada faz na vida além de viver ostensivamente na sua redoma de vidro e brilhantes. Numa dessas jornadas de “quero, posso e mando” Freya sofre um acidente sob a protecção de Milles, um dos mais recentes guarda-costas da equipa altamente treinada e escolhida a dedo pelo Sr. Hammond.
Habituada a mordomias mas incapaz de perceber a situação em que se encontra ou até ser capaz de prezar a ajuda de Milles no seu salvamento, Freya tem as piores atitudes capazes de se imaginar, até na cena em que no calor do momento, com a adrenalina do acidente a correr nas veias, é assalta pelo desejo de testar os limites da decência e se insinua a Milles.
Dividido entre o desejo e o dever, Milles leva as coisas por outro rumo mas sozinhos no meio da neve, numa espera eterna por salvamento, que caminho poderá levar a atracção latente entre ambos, agora aumentada com a adrenalina de uma experiência perigosa, de vida ou morte?
Será Milles capaz de manter a distância ou sucumbirá ao desejo?
E Freya? Quem é esta miúda que não está habituada a ouvir não? O que a será capaz de mudar?
Um acordo permitirá a ambos obter o que desejam mas a que preço?
E fora do abrigo, poderá a sua jornada intima continuar?
“A Estação do Desejo” conta-nos uma história que, como mencionei, é muito comum nos tablóides e nas revistas cor de rosa mas tendo em conta a autora, sabemos ter acesso aos bastidores escaldantes de um romance que começa de uma maneira pouco convencional e que mesmo no pico do inverno, nos vai aquecer com as descrições pormenorizadas e escandalosas cenas intimas.
A ligação entre Milles e Freya começa no calor do momento pós acidente, muito culpa de um pico de adrenalina misturado com tensão sexual mas uma vez iniciado este caminho de descobertas, não há volta a dar. Estão lançados os dados para a transformação de Freya, para demonstração de mestria de Milles e embora tenha gostado imenso da instrução do Guarda-Costas, quer da teoria quer da pratica, achei o fim muito repentino, deixando-nos um pouco insatisfeitas quanto aos detalhes.
Talvez por isso deseje ler mais mas onde está a continuação. Há continuação?
Eu cá adorava ler os livros com as histórias das irmãs de Freya. Depois de conhecer a família Hammond e quem os rodeia, acho que valia a pena uma nova opinião e um desenrolar de história naquela fortaleza em que vivem no meio da neve.
Ponto algo, além das cenas pecaminosamente detalhadas e interessantes, é mesmo a presença de Dominic e Beth da outra série já lida anteriormente e que aqui surgem como amigos e aliados de Milles e Freya.
E ao longo do livro, aliados é o que eles mais precisam especialmente quando a redoma de Freya se fecha contra vontade e esta se vê rodeada do pesadelo que todas as celebridades vivem, o de ver a sua vida privada escarrapachada nas capas dos jornais e pelos piores motivos.
Um livro que os amantes do género que não querer perder e que detém das cenas mais interessantes que li nos últimos tempos. Só aquele fim deu cabo de mim, parece que falta ali alguma coisa.
Uma aposta
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