“Amor Cruel” chegou para relembrar que sem os momentos maus não sabemos valorizar os bons e que são estes últimos que nos valem de consolo para os tempos de dor e tristeza.
Agora, encham a banheira de água até cima, joguem uma pedra lá para dentro e vejam-na afundar-se….Estão a ver? Pois...a pedra são vocês a ir ao fundo com as emoções que este “Amor Cruel” nos provoca.
Aguentem-se à bronca, é assim que Colleen Hoover faz as coisas. Arranja maneira de nos fazer apaixonar pelas personagens, de nos ligarmos a elas, de sentir o que elas sentem, se sofrer com elas e por elas para depois, quando já temos as emoções à flor da pele, nos arrastar pelo chão lavadas em lágrimas mas a sorrir.
Temos um problema, não temos?
(ou será...tenho?!)
Conhecemos Tate (cujo nome associo sempre ao género masculino), no momento em que ela se muda para São Francisco. Pronta para um novo capítulo da sua vida a estudar e trabalhar na ârea de enfermagem, Tate chega de malas e bagagens à casa do irmão Corbin, um piloto de profissão e um irmão mais velho super protector.
Mas nessa mesma noite entra na sua vida Miles Archer e ai meu Deus, ai Miles, Miles, Miles, esse homem, esse nunca o conhecemos porque ele não se mostra, não se revela, nem quando finalmente começamos a desvendar o seu passado, o que o tornou um ser tão fechado e capaz de sugerir uma relação casual em que as únicas regras eram “Não perguntes do meu passado, não esperes um futuro”.
Mas desengane-se que pensa que ele é um lady killer com a desculpa do “não sou talhado para ser namorado, só te posso dar alguns bons momentos”. Miles esconde algo no seu passado que o atormenta até aos dias de hoje.
E é assim, ao conhecer a história presente que nos degladiamos com os sentimentos porque o passado nos é revelado, ao centro e apaixonado, capítulo sim, capítulo não. É esse mesmo passado que nos conquista visto o seu “eu” presente me inspirar uma crescente vontade de o desancar tal é a solidariedade feminina para com Tate. Quem nunca teve perdida sem saber o que vai na cabeça de um homem que atire a primeira pedra!
E qual “Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo”, em “Amor Cruel” as pedras do passado pesam muito e uma vez jogadas à água levam-nos bem ao fundo do sofrimento humano.
Colleen sabe como agarrar o leitor, sabe mesmo como nos fazer sofrer mas mesmo assim terminar o livro com um sorriso, nem que seja pela lição aprendida.
E enquanto lia, esta foi a playlist criada.
Que vos parece? Acompanha bem a história de Miles e Tate?
E enquanto lia, esta foi a playlist criada.
Que vos parece? Acompanha bem a história de Miles e Tate?
Miles...Miles..estou curiosa para ver o filme e saber como o Nick Bateman vai dar corpo, alma (e olhos) a este Miles.
Ah e embora a vibe 50 sombras que o teaser passa não ser exactamente o tema central do livro, há que ter em conta que a história de Miles e Tate é bem.....quente! :)
Colleen, sou mega fã, não dá para dizer. MAS embora tenha gostado deste “Amor Cruel” nada, mas MESMO NADA, consegue destronar Hopeless.
Boas leituras :D
"Amor Cruel" e os restantes livros de Colleen Hoover são uma estupenda apsota
Ah relembramos o teaser trailer do filme
Olá,
ResponderEliminarTens uma TAG para ti no meu blog.
Beijinhos e boas leituras.