Alayna e Hudson, um casal improvável, nascido de uma conveniência mas cosido com as mais fortes teias da atracção e do desejo, volta neste segundo volume, “Encontrada em Ti”, ainda mais forte do que no primeiro livro.
Desejosos de viverem cada dia intensamente, e acreditem que eles o vivem especialmente bem na horizontal, Alayna e Hudson passaram do momento em que queriam convencer o mundo de que estavam juntos para aquele em que se têm de convencer a cada um que merecem ser um casal, apesar dos dramas que trazem na bagagem.
Enquanto caminham no precipício que é o seu passado tumultuoso e obsessivo, Alayna e Hudson lutam pela confiança um do outro, mas acima de tudo, lutam por manterem a confiança em si próprios e na força que necessitam para lidar com uma relação amorosa honesta e comunicativa, algo que até agora nenhum tinha vivido.
Que relação esperar de uma perseguidora obsessiva com cadastro e de um manipulador incapaz de manifestar sentimentos amorosos?
Sexo!
Ah esperem, não era esta a resposta! Bem, pensando bem, secalhar até é. O contacto intimo preenche as lacunas que algumas acções e a falta de comunicação deixam na relação deste casal.
Mas vá, eles tentam, mesmo quando à sua volta outros intervenientes conspiram a sua ruína.
E o que melhor para envenenar uma relação que um familiar que nos detesta, uma ex amante/amiga duvidosa ou uma série de dúvidas que brotam de uma cabeça já de si complicada?
E a cabeça de Alayna, a partir da qual nos é contada esta história, é perita em tecer em entrelaçar a realidade e a fantasia, algo contra o qual ela luta afincadamente.
“Encontrada em Ti” consegue-nos surpreender até ao final, quando nos releva algo que já nos tinha passado pela cabeça mas no qual juramos não querer acreditar.
E na realidade, Alayna e Hudson encontram-se um no outro. O seu passado, as suas antigas obsessões são o que permitem se concentrarem em fazer com que a sua união resulte. Eles entendem-se porque conhecem o lado negro de cada um e não é exactamente isso o que é preciso...compreensão?
Agora fica a falta o terceiro livro da trilogia
Para quando “Forever with you”?
Oh esperem ai, há um quarto livro do ponto de vista do Hudson.
QUE VENHA ELE!!
Perdão, eles, os livros, claro!!
A série de Laurelin Paige é uma aposta
Relembro a opinião ao primeiro
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