Faz imenso tempo tropecei no filme “Warm Bodies” sem sequer saber que se tratava de uma adaptação de um livro. Detesto Zombies, é a única coisa no panorama sobrenatural que eu não consigo tolerar. Não, não vejo Walking Dead nem coisas semelhantes.
Além de não gostar de zombies, achei todo o conceito um pouco parvo mas, como parva que sou, decidi perder o meu tempo a ver o filme num qualquer final de noite.
Vá-se lá saber como, ADOREI e por vezes, quando estou sem nada para fazer ou não tenho sono, só capaz de abrir o filme, carregar numa cena qualquer e começar a ver, só um bocado, só uma cena, só o filme inteiro pela terceira ou quarta vez.
Sem querer, “Warm Bodies” tornou-se dos meus filmes preferidos na categoria “não digas a ninguém que gostas de ver isto” juntamente como coisas como o Pitch Perfect ou alguma comédia romântica lamechas.
Curiosamente, contentei-me com o filme durante quase 2 anos e o livro, só o comprei muitos meses depois. Tantos que esperei até agora, Agosto de 2015 para o ler. Andava a precisar de ler algo que me fosse familiar, que soubesse à partida que ia gostar.
A bagagem que levava do livro fez-me gostar imenso do livro mas aprecia-los, o livro e o filme, em separado é a coisa mais acertada a fazer. Confesso que se tivesse visto o filme depois de ter lido o livro ia ficar bem chateada com a adaptação. Falta-lhe tanta….substância! Quando o adaptaram não comeram o cérebro todo da história, falta-lhe o pedaço mais importante, aquele que passa a
mensagem, que nos faz pensar, que nos faz sentir. Sabemos que os pensamentos de R, embora sempre presentes no filme, não podiam ser passados na integra mas acho que a liberdade criativa que tiveram na adaptação tornou a história apelativa à vista mas menos sensível, focada nos problemas da sociedade actual e no que podemos aprender se olharmos um pouco à nossa volta em vez de andarmos a vida inteira com o nariz enfiado no nosso umbigo (ou no telemóvel).
Um ponto interessante. A banda sonora, mesmo no livro, é uma questão muito importante porque acaba por ser um meio de comunicação no contacto inicial entre R e Julie mas tenho de confessar que embora a dita liberdade criativa da adaptação tenha feito mudanças bem grandes, eu continuo a ser mega fã do filme e da sua banda sonora.
Shoot me!
Boas leituras :D
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