Em criança, foi enviada para um campo de concentração nazi e aos 7 anos foi violada. Aos 19 anos foi amante de Fidel Castro e a CIA contrata-a para o assassinar. Aos 22 teve uma filha com o ditador venezuelano Marcos Pérez Jiménez.
Foi party girl da máfia nova-iorquina, informadora da polícia e hoje, com 75 anos, sobrevive com apoios sociais, em Nova Iorque.
Chamo-me Ilona Marita Lorenz. Nasci na Alemanha em 1939, poucos dias antes de Hitler invadir a Polónia. Durante a guerra, passei pelo hospital de Drangstedt e pelo campo de concentração de Bergen-Belsen. Sobrevivi. Pouco depois da libertação, aos sete anos, fui violada por um sargento norte-americano.
São poucas as pessoas que podem dizer que viram passar uma parte importante da história do século xx ante os seus próprios olhos. Não como meros espectadores, mas quase que a devorando. Marita Lorenz é uma delas... um grupo de barbudos, encabeçado por Fidel Castro, subiu a bordo. Foi amor à primeira vista. Uma semana depois, el Comandante mandava buscá-la a Nova Iorque e fazia dela sua amante.
Quando tinha 19 anos, conheci Fidel Castro. Tornei-me sua amante e fiquei grávida. Em Cuba, fui drogada e forçada ao que me disseram ter sido um aborto, mas, duas décadas depois, Fidel apresentou-me Andrés, o filho que me arrancaram naquela mesa de operações. Poder-se-á imaginar o que isso significou para uma mãe que saiu da ilha de ventre vazio?
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