atração (a.tra.ção)
força que se exerce entre dois corpos e que tende a aproximá-los
A atracão é um demónio poderoso, capaz de fazer vítimas, desviar para um caminho perigoso quem se quer manter longe de tentações e fazer sucumbir ao pecado a mais distraída das almas.
Conhecemos Erica a concluir a sua licenciatura enquanto tentar luta pelo seu futuro e pelo do seu projecto. Determinada em levar a sua ideia a bom porto, Erica busca apoio financeiro numa empresa da área, com profissionais dedicados e advisers experientes. O que ela não esperava encontrar era um desafio sob pernas, personificado na pessoa de Blake Landon, self made millionaire da área tecnológica que está habituado a reclamar como seu tudo o que lhe interessa.
Será Erica mais uma das suas conquistas?
Um interessante jogo de gato e rato inicia-se entre Erica e Blake, que embora tentem manter a cabeça cada um no seu negócio, acabam sempre por voltar a pensar no outro.
Uma combinação perfeita no quarto, uma guerra no escritório, um futuro incerto e que requer uma tomada de decisão.
Será boa ideia misturar negócios e prazer?
Ou a linha da independência é estabelecida nesse ponto?
Mas mais que um conflito de interesses, "Atracção Magnética " traz a cena os acontecimentos marcantes que encerramos bem dentro de nós e que queremos esquecer. Embora a atracção entre Erica e Blake seja inegável, há pedras a remover do caminho, especialmente no dela.
Um passado recente é como uma mancha no CV de mulher brilhante, determinada e independente que Erica prima por ser.
Irá Blake mudar a visão que ela tem de si própria ou ajuda-la a mudar o mundo à sua volta?
Este primeiro capítulo começa bem, com níveis adrenalina elevados, cenas interessantes a dois mas por três passos que dá na direcção certa, anda dois para trás. A linguagem nas cenas íntimas e a falta recheio são os problemas que encontrei. Mas vamos por partes:
A Linguagem - ora vamos ver uma coisa. Depois de mil e uma cenas escaldantes com mais ou menos nível de ordinarice, não há nada que me choque mas uma coisa é certa, o uso de nomes parvos ou irritantes para falar daquilo que nós sabemos IRRITA-ME! Ou se chama os bois pelos nomes ou há muita maneira de dar a entender o que se quer sem usar coninha e piça. Livros com coninha, desculpem lá, mas deviam todos voar pela janela fora!
Falta de Recheio - talvez porque ultimamente tenho lido livros maiores, senti que precisava de ver mais, sentir mais, reclamar mais. A história de Erica e Blake é interessante, a dinâmica intima/profissional/social entre os dois é boa, o trama à sua volta tem óptimos frutos para colher mas eu queria mais. Ou então o problema sou eu, ando a ler muito rápido.
Mas pronto, a conclusão deixa-nos com vontade de colocar um pé na cena seguinte, no primeiro capítulo do segundo volume.
Ahhh e não falta mesmo nada para o segundo livro ser lançado.
:)
Agora vamos ser pessoas simpáticas e apurar os nomes dos vencedores do passatempo do dia dos namorados em que um feliz contemplado irá receber um exemplar de "Atracção Magnética"
Boas leituras :D
Uma aposta
Adorei o comentário! :) aquela parte da linguagem foi fantástica e estou absolutamente de acordo! Mas mesmo assim achei interessante!:)
ResponderEliminarEu também Sonia eu também mas talvez seja uma questão de tradução porque a escolha das palavras é que dá cabo de mim
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarAfinal não sou a única que detesta quando neste género de livros usam palavras um pouco idiotas em vez de chamarem as coisas pelos nomes, atualmente ando a ler o segundo livro da trilogia Breathless de Maya Banks e estou a ter precisamente o mesmo problema com a linguagem do livro. Enfim! Deve ser mal comum em alguns livros deste género literário.
Beijinhos.
Confirmei com a editora e parece que o segundo volume já não terá esse tipo de linguagem :) dentro em breve podemos confirmar isso mesmo
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