"Segredos obscuros" conquistou-me pela capa. Havia uma aura de mistério a abraçar o livro ainda antes de o abrir. E curiosamente, o mistério arrastou-me pelos cabelos até ao fim, até às últimas páginas não sem algures lá pelo meio eu pensar com os meus botões "és tu, acho que te apanhei" e como todo o leitor que gosta de se armar em detective é com satisfação confirmei a minha teoria.
"Segredos obscuros" foi lido com a cabeça na Suécia mas o corpo estendido sol numa praia do litoral alentejano.
Uma leitura de verão consumida em menos de dois dias. Sim, estava de férias mas o livro é mesmo viciante, especialmente quando se começa a levantar o véu sob as mentiras e os dramas.
Agosto 2015
Entramos de cabeça no primeiro capítulo da série de Hjorth e Roselfeldt. Roger Eriksson é dado com desaparecido na sua terra natal, Västerås. Com uma namorada que dá informações incompatíveis, uma mãe que demorou demasiado a reportar o desaparecimento, uma policia astuta, um outro que comete erros...muitos são os segredos obscuros que envolvem o macabro acontecimento que vitimou Roger e que o levam a ser encontrado sem coração no meio do pântano.
Determinados em apanhar o culpado sem levantar mais ondas, a Polícia local chama ao palco da investigação a Riksmord, a Brigada Nacional de Homicídios Sueca, composta pelos melhores e liderada por Torkel Höglund.
Mas ao contrário de outros livros que tenho lido do género, não é o investigador/detective o principal ou a chave da investigação. No caso de "Segredos Obscuros" a carta mais valiosa do baralho é o astuto, arrogante e prepotente Sebastian Bergman, psicólogo criminal, profiler e detentor de uma mão cheia de dramas pessoais, que fazem com que a sua vida seja de uma dormência emocional extrema mas a sua prestação profissional de uma qualidade invejável.
Uma parceira quase indesejada nasce entre as partes envolvidas na resolução do caso do jovem Roger que chega ao fim para nós deixar de queixo caído ou a sorrir por termos descoberto o culpado ainda a meio do livro, como eu.
Mas o fim do livro, não termina com o facto de se ter encontrado o culpado, o fim é apenas o princípio de num novo capítulo na história de Sebastian, oh se é.
A série de Hjorth e Roselfeldt tem continuação e eu quero continuar a ler. Posso ir de férias para as Maldivas, deixar a minha mente vaguear na Suécia enquanto apanho Sol e bronze numa praia de areia fina?
Oh vá lá...estavam 2 graus esta manhã quando saí de casa, já só sinto saudades do verão!
A série Sebastian Bergman é uma aposta
A série já se encontra a ser produzida para a TV
Vejam o trailer de Den fördömde
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