Cheryl Holf foi a primeira autora que li nesta grande cruzada literária que têm sido os livros sensuais e eróticos. Desde 2010 que esta autora tem sido uma constante na minha estante e o verão de 2016 traz mais uma história que eu não podia perder.
Rendam-se ao "Prazer Absoluto".
O primeiro passo no esquema de sedução e engano de Gabriel passou como uma brisa pelos sentidos de Lady Elizabeth. Habituado camuflar os seus romances com viúvas ou mulheres casadas mas infelizes através da sua arte, Gabriel viu em Elizabeth mais um golpe que lhe permitiria manter o estilo de vida desafogado e aristocrata a que ele e o pai, um terceiro filho de Conde desonrado, se habituaram a viver.
Mas desde o primeiro momento que esteve na presença de Elizabeth, a percepção de Gabriel captou algo mais do que a frivolidade e a pretensa ingenuidade características das damas da alta sociedade Londrina.
Elizabeth era algo mais, uma mulher enjaulada pela sua condição de filha única que viveu toda a sua vida sob a alçada de um pai egoísta, tirano e que recentemente se achou no direito de deixar de lado a sua condição de viúvo ao casar com uma jovem debutante, facto que tornou a vida de Elizabeth ainda mais insuportável.
Farta de viver sob a pressão da imagem de boa senhora, Elizabeth tem a audácia de seguir em frente com o plano de ser imortalizada em quadro pelo famoso Gabriel Cristofore.
Mas será apenas a sua beleza que será escrutinada e registada para a eternidade?
Ou haverá oportunidade de na presença de Gabriel se dar largas a um lado mais privado e autêntico de Elizabeth que até então não tinha tido oportunidade de revelar?
Será este o princípio de algo capaz de transformar uma vida ou arruinar com muitas?
Eu adoro estas histórias!
A dicotomia privada e pública de cada personagem adequada à época, a ingenuidade feminina, o salto de fé de quem não tem nada a perder porque toda a vida viveu uma meia existência.
Ahh adoro :)
E com Cheryl Holt não há quem enganar mas no entanto, parece que desta vez, não cai completamente de quatro pela história e pelas personagens.
Se há um ponto alto da história em que não tenho um aperto no estômago, é sinal que algo de errado de passa. Eu confesso que não me consegui apegar à personagem de Gabriel e gostei bem mais da dinâmica do casal secundário.
Oh Elsa, andas umas esquisita.
No entanto, Cheryl Holt, como sempre, está no meu radar.
Venha o próximo!
Cheryl Holt é uma autora
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