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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Opinião "Desejo Concedido" - As Guerreiras Maxwell 1

Desde que Megan Maxwell me foi apresentada com a série "Pede-me o que quiseres", que tenho tido o olho no seu grupo de Guerreiras, famosamente apelidadas assim devido à série highlander que a autora publicou e que ainda não tinha chegado a Portugal.
Pois....a espera acabou! Está na hora de conhecer as Guerreiras Maxwell. 



Em "Desejo Concedido" conhecemos os irmãos Phillips, encabeçados pela durona e teimosa Megan, a irmã mais velha do trio composto por ela, Shelma e Zac.
Órfãos de uma mãe escocesa e de um pai inglês, não têm lugar em Inglaterra, nem na terra que deveriam herdar não fossem os seus tutores legais duas víboras capazes de as lançar aos mais vis companheiros só para as ter fora de cena.
Dispostas a tudo mas especialmente a sobreviver longe de uma terra que nunca as aceitou, Megan e os irmãos fogem para Dunstaffnage, em busca de protecção do seu único parente vivo e do Laird daquelas terras. 
Mas se em Inglaterra eram as selvagens escocesas, nas Terras Altas são as Sassenach. Por mais que tentem passar despercebidas, a sua proveniência e quantidade de sarilhos em que se metem, é mais do que suficiente para estarem sempre no centro das atenções.
E a chegada de dois guerreiros e os seus homens de confiança para o casamento do seu Laird em nada altera a conduta, tantas vezes imprudente, de Megan e dos irmãos.
E aí começam a ser traçados os caminhos de Megan e Duncan, de Shelma e Lolach, e por aí em diante.

Um romance repleto de teimosia, despeito, vingança, justiça, mais gente teimosa, romance, discussões e mais discussões.
Megan Maxwell leva-nos para a Escócia, para um tour pelos costumes, a gastronomia, os locais e por diversas histórias de amor que vão povoar esta série.
Em "Desejo Concedido" é a selvagem de cabelo negro como a noite, Megan Phillips, que tem mais tempo de antena e que com o passar do tempo vê no highlander Duncan McRae algo mais que uma solução para um problema temporário.
Mas será que ele está preparado para a ter a ela, a teimosa e intempestiva sassenach, como sua mulher?

Eu fiquei muito curiosa com a leitura desta série, embora a tenha lido com a sua data de publicação em mente. As Guerreiras Maxwell precedem todos os outros livros que já li da Megan e além disso não são a minha primeira leitura do género. Já tenho alguma bagagem dentro do tema e recentemente ando a consumir episódio atrás de episódio de uma série de época nas Terras Altas.
Se não se tiver muito termo de comparação, somos capazes de nos embrenhar na história, nas personalidades marcadas das personagens, nas histórias de amor que se começam a delinear e acabar por não reparar nas falhas na linguagem da época ou na conduta inapropriada das personagens, especialmente na de Megan.

Tendo em conta que tenho devorado tudo da Megan, vou deixar passar esta história e voltar a sentar-me quietinha à espera que outro dos seus livros contemporâneos me cheguem ao colo.
Já não é a primeira autora que eu adoro mas da qual só consigo ler um género. Sylvia Day é uma delas! Adoro os seus contemporâneos (meu adorado Gideon) mas salvem-me se tiver de alguma vez mais ler algo como um fantástico que uma vez li e que agora me foge o nome.

Megan, continuamos cá para ler mais.
Às nossas seguidoras que têm em mente comprar e seguir esta série, não desanimem com a minha opinião. Lembrem-se que eu consumo um porrrraaddão de coisas (livro, filmes e séries), logo o meu nível de exigência tem dias em que escala os picos mais altos da Escócia e não se contenta com qualquer coisa.

No entanto, aceitem o desafio e fiquem a conhecer As Guerreiras Maxwell, uma novidade

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