Minimalistas, fantásticas, provocadoras, estas quarenta e oito «histórias-clip» de Etgar Keret são outros tantos mergulhos num universo literário surpreendente. Escritas em estado de urgência, de respiração suspensa, elas brincam com a verosimilhança, fazem explodir as deixas esperadas, confundem pistas, e a sua temível brevidade só as torna mais aptas para abraçar o inquietante absurdo de um mundo à deriva.
Etgar Keret, o escritor israelita mais insolente e salutar da sua geração, inventou uma escrita realmente singular: a da violência instantânea, quotidiana, que anda a par do seu antídoto - um punhado de valores sem os quais não poderemos falar de Humanidade.
Uma novidade
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