Entre todas as histórias de amor, as minhas preferidas continuam a ser as improváveis, impossíveis e as que se prolongam por diversos anos num eterno "nunca é o momento certo para nós embora a química que nos envolva seja capaz de incendiar galáxias".
Foto de Marco Benigni
Foto de Marco Benigni
Conhecemos estes dois na sua adolescência. Se de um lado temos o americano colleage kid Richard, do outro a irreverente amante de música Hanna.
O seu primeiro contacto é o exemplo perfeito da dinâmica entre ambos mas se pensam que foi amor à primeira vista, um arrombo de alma declarado, confessado e sofrido, estão completamente enganados.
Saltitando quase ano a ano, acompanhamos duas personagens que evoluem, que são obrigados a crescer, que passam por momentos marcantes, que construem laços familiares e de amizade mas que acima de tudo fermentam um carinho especial entre eles, um "não interessa o que estou a fazer neste momento, largo tudo porque tu chegaste" e que mais tarde se torna algo mais. Mas como em todas histórias de amor ha provações, contratempos, entraves e lágrimas, muitas lágrimas, creio que algumas até possam ser nossas, tudo depende do quanto a nossa vida já não marcou no que toca a amor perdidos, família, filhos, obrigações VS. desejos.
Richard e Hanna vão arrancar sorrisos e lágrimas e fazer-nos pensar que aquele "se amas algo deixa-o partir, se voltar é teu" nem sempre corre muito bem.
E são os detalhes deste prolongamento de amor e amizade que se estende ao longo dos anos que nos fazem querer acompanhar Richard e Hanna, mesmo quando não concordamos com o que se passa, mesmo quando queremos meter a mão dentro do livro para distribuir uma ou outra chapada, mesmo quando nos revemos nos erros deles.
Contar mais seria tirar o gostinho de ler a história :)
"Hanna estava tão imóvel nos seus braços que Richard pensou que estava em estado de choque e perguntou a si mesmo se teria medo, como ele, de deitar abaixo o muro que tinham ambos construído com tanto cuidado. Ambos tinham feito um pacto separado com o diabo, ambos tinam prometido não pisar a linha invisível que os separava".
E são os detalhes deste prolongamento de amor e amizade que se estende ao longo dos anos que nos fazem querer acompanhar Richard e Hanna, mesmo quando não concordamos com o que se passa, mesmo quando queremos meter a mão dentro do livro para distribuir uma ou outra chapada, mesmo quando nos revemos nos erros deles.
Contar mais seria tirar o gostinho de ler a história :)
"Hanna estava tão imóvel nos seus braços que Richard pensou que estava em estado de choque e perguntou a si mesmo se teria medo, como ele, de deitar abaixo o muro que tinham ambos construído com tanto cuidado. Ambos tinham feito um pacto separado com o diabo, ambos tinam prometido não pisar a linha invisível que os separava".
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