"Era um acto de força moral levantar o pé e pousá-lo no primeiro degrau, e pensou que a sua profunda relutância em tocar na Hill House pela primeira vez advinha directamente da sensação nítida de que a casa estava à espera dela, maligna, mas paciente. As viagens terminam com o encontro dos amantes, pensou, lembrando-se finalmente da canção, e riu-se, parada nos degraus de Hill House, as viagens terminam com o encontro dos amantes, e assentou o pé com firmeza e subiu até chegar ao alpendre e à porta. Num abrir e fechar de olhos, sentiu-se envolvida pela Hill House; ficou numa obscuridade total, e o ruído dos seus passos na madeira do alpendre era um ultraje ao profundo silêncio, como se há muito tempo ninguém pisasse os soalhos de Hill House. Ergueu a mão para bater a pesada aldraba de ferro com uma cara de criança, decidida a fazer mais e mais barulho para que a Hill House tivesse a certeza de que ela estava ali"
John Montague, especialista e estudioso do oculto, chega a Hill House em busca de algo concreto que possa provar a existência do sobrenatural. Acompanham-no, Theodora, a sua assistente, Luke, o futuro herdeiro da propriedade e Eleanor, uma mulher solitária e frágil, já com experiência de encontros com poltergeists.
Contudo, aquilo que, inicialmente, era apenas uma experiência em torno de fenómenos inexplicáveis torna-se, em pouco tempo, uma corrida pela sobrevivência, à medida que Hill House ganha poder e escolhe, de entre eles, aquele que quer para si…
A Maldição de Hill House é um dos mais perfeitos exemplos do terror e do suspense em literatura. Fonte de inspiração para nomes como Stephen King ou Guillermo del Toro, confessos admiradores de Shirley Jackson, a história foi adaptada por duas vezes ao cinema em filmes de grande sucesso.
«Uma das histórias de terror mais perfeitas que já li.» Stephen King
Uma aposta
Opinião a "Sempre vivemos num castelo"
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