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terça-feira, 8 de maio de 2018

Novidades Dom Quixote :: Maio

Data de lançamento :: 8 de Maio


Sinopse 
Um homem levanta a voz acima da algazarra de conversas. E pede que ponham mais alto o som do televisor do restaurante. É então que todos reparam no que ele vê. Não percebem ou não acreditam. E na rua, no bairro, na cidade, no país, homens, mulheres e crianças vão-se calando. Está por todo o lado, a imagem horrível e hipnotizante. O homem que pediu silêncio leva as mãos à cara e pensa: como chegámos aqui? 
A era da comunicação global trouxe inimagináveis maravilhas. Partilhas imediatas de ensinamentos, denúncias e solidariedades. Mas permitiu também que saísse das cavernas uma realidade abjecta. Insultos, ameaças, ironias maldosas. Nunca, como hoje, a semente do ódio foi tão espalhada. 
É sobre este pano de fundo que se conta a história de uma família. Três gerações a olhar para um futuro embriagado num estado de guerra. Uma família que esconde, enquanto puder, um segredo. 
Jogos de Raiva traça duros retratos sem filtro sobre medos e remorsos, sobre o racismo, a depressão, a sexualidade, o jornalismo, a adopção, a arte e a amizade. E o poder das histórias. 
É sobre a urgência da confiança, da identidade e do amor. 
É um livro sobre todos nós, à deriva num novo mundo.


Paolo tem trinta anos, passou um inverno difícil e tem a sensação de não chegar a lado nenhum: «Sentia-me sem forças, perdido e desencorajado… Acima de tudo, não escrevia, o que para mim é como não dormir ou não comer: sentia um vazio como nunca tinha conhecido.»
Daqui nasce a decisão de deixar Milão, a cidade onde nasceu e cresceu, e mudar-se para a montanha, para uma cabana de madeira e pedra situada a dois mil metros de altitude, na esperança de acertar contas com o passado e recomeçar a escrever. Aqui, em solidão quase total, redescobre uma vida mais substancial e relações humanas sinceras, que desenvolve com os seus dois únicos vizinhos. O Rapaz Selvagem, romance autobiográfico, é a verdadeira história de uma fuga e de uma viagem em busca de si próprio – um combate com as mãos nuas contra a dor.
Um livro forte e comovente, do autor de As Oito Montanhas, uma das melhores vozes da literatura italiana.


Sinopse 
Belo e irreverente, Zack é um jovem detetive da Polícia de Estocolmo à procura de si próprio. 
ZACK é o primeiro livro de uma série sobre o jovem detetive Zack Herry que, como um Hércules dos tempos modernos, tenta combater os criminosos do submundo de Estocolmo, enquanto se debate com as memórias de uma noite estrelada com cheiro a relva e sangue. Zack é uma personagem contraditória que nos cativa desde o primeiro momento. A série é já um sucesso em vários países entre os quais se contam a Alemanha, a França, o Japão e os Estados Unidos da América.


Sinopse 
Editado em 2001, A Memória dos Outros depressa esgotou tendo recebido os prémios Prémio Jacinto Prado Coelho da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários e Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus. É agora reeditado com o título Vozes e Percursos – A memória dos outros I. 
De Raymond Aron a Kissinger, de Matisse a Rothko, de Almada Negreiros a Miguel Torga e Vitorino Nemésio, de Woody Allen à Geração Perdida, sem esquecer a paixão pela diarística e o jogo de xadrez, reúnem-se aqui algumas dezenas de textos que, sob aparência diversa, exprimem uma visão rica de análises, comentários e interrogações que é também, como o título o indica, evocação e convívio. Conjunto que constitui afinal um património de encontros e afinidades, porquanto a memória dos outros é por igual parte da nossa. Referindo-se a este livro, à sua tonalidade e substância, Vasco Graça Moura dirá, em jeito de síntese, quando da entrega do prémio D. Dinis em 2002: «Há qualquer coisa da lição de Montaigne nessa ironia afável de lidar com o lido, com o visto e com o vivido, tão própria de quem se procura naquilo que procura». Em 2017, Marcello Duarte Mathias publicou novo livro de ensaios e crónicas com o título Caminhos e Destinos – A Memória dos Outros II onde, a par da limpidez da escrita, se evidencia na variedade dos temas abordados

Data de lançamento :: 15 de Maio


Sinopse
Estuário é um livro sobre a vulnerabilidade de um homem, de uma família, de uma sociedade e do próprio equilíbrio da Terra, relatados pelo olhar de um jovem sonhador que se interroga sobre a fragilidade da condição humana.
Edmundo Galeano andou pelo mundo, esteve numa missão humanitária e regressou à casa do pai sem parte da mão direita. Regressou com uma experiência para contar e uma recomendação a fazer por escrito, e na elaboração desse testemunho passou a ocupar por completo os seus dias. Porém, ao encontro deste irmão mais novo da família, vêm ter sem remédio as vicissitudes diárias que desequilibram a grande casa do Largo do Corpo Santo. Edmundo vai-se, então, apercebendo que as atribulações longínquas mantêm uma relação directa com as batalhas privadas travadas ao seu lado. E a sua mão direita, desfigurada, transforma-se numa defesa da invenção literária perante a crueza da realidade.
Em outros seus livros costumam a autora dar o rosto à modernidade para dela desocultar os seus efeitos escondidos. Mas neste caso ambiciona mais. Estuário pertence à categoria dos livros de premonição, através do enlace entre o desenho do futuro e a Literatura.

Data de lançamento :: 22 de Maio


Sinopse 
Uma mulher regressa à Argentina vinte anos depois de a ter deixado para fugir de uma tragédia. Mas aquela que regressa é outra: já não tem a mesma aparência e a sua voz é diferente. Nem tem sequer o mesmo nome. Será que aqueles que a conheceram em tempos a vão reconhecer? Será que ele a vai reconhecer? 
Mary Lohan, Marilé Lauría ou María Elena Pujol – a mulher que ela é, a mulher que foi e a mulher que terá sido –, volta aos arredores de Buenos Aires, ao subúrbio onde formou uma família e viveu, e onde irá enfrentar os atores do drama que a fez fugir. Ainda não compreende porque aceitou regressar ao passado que se havia proposto esquecer para sempre. Mas à medida que o vai compreendendo, entre encontros esperados e revelações inesperadas, perceberá também que às vezes a vida não é nem destino nem acaso: talvez o seu regresso mais não seja do que um pequeno golpe de sorte… uma pequena sorte. 
Claudia Piñeiro surpreende e cativa com este romance incisivo e comovente, onde a realidade e a intimidade se cruzam numa densa teia urdida para prender o leitor.


Data de lançamento :: 29 de Maio


Sinopse 
Desde sempre que os gémeos Alissa e Anton formam um par. No velho apartamento de duas assoalhadas de Moscovo não têm outro remédio senão agarrar-se um ao outro durante as cenas de violência entre pai e mãe. Mais tarde, à espera da autorização de residência na Alemanha Ocidental, percorrem juntos os corredores do lar de refugiados, entrando em quartos alheios para roubar cigarros e cheirar frascos de perfume. Ainda mais tarde, quando Alissa abandona o curso de Matemática em Berlim por sentir que isso a distrai dos treinos de boxe, Anton desaparece sem deixar rasto. Até que chega um postal de Istambul – sem texto e sem remetente ou morada –, mas é o sinal de que Áli precisa para ir em busca do irmão. 
É já na cidade banhada pelo Bósforo que a rapariga evocará a história da sua família ao longo de um século e descobrirá que, quanto mais investe na procura de Anton, menos sentido as coisas parecem fazer – a língua materna, a pátria, o género – e talvez só consiga um todo coerente se sair para fora de si. 
O presente romance – intenso, ousado e político – foi nomeado em 2017 para o Prémio do Livro Alemão (nomeação raríssima numa obra de estreia), venceu o Prémio Jürgen Ponto e foi traduzido em mais de uma dúzia de línguas.


Sinopse
Escrito com o habitual tom direto e visceral do autor, Fabián e o Caos é a história da amizade improvável entre dois párias da revolução cubana. 
Num um momento de turbulência política em Cuba, o acaso une dois rapazes que aparentemente não tem nada em comum. Pedro Juan é um sedutor insolente que leva uma vida caótica. Fabián, ao contrário, é um pianista recluso, frágil, medroso e homossexual. Apesar das diferenças, ambos possuem condutas que não se ajustam aos princípios ideológicos do novo governo cubano. Anos mais tarde, os seus caminhos voltam a cruzar-se quando os dois são conduzidos a uma fábrica de enlatados onde trabalham os párias da sociedade revolucionária, mas a forma como cada um irá encarar essa situação hostil fará com que as suas vidas tomem rumos opostos. 
Um romance repleto de sexo e de vida, que é uma nova prova do arrebatador talento dessa espécie de Bukowski caribenho que é Pedro Juan Gutiérrez.

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2 comentários:

  1. Adorei estar uns dias fora e agora vir aqui e ver coisas boas que tu destacas-te e que são a minha cara.
    Aquele livro da Memórias dos Outros, o da Três filhas de Eva e o da Claudia Piñero... vou colocar na minha (longa) lista mental.

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  2. Adoro a tua longa lista mental :)

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