Nada é certo, mas tudo fluí e encanta.
Em jeito de biografia, Manuel Alegre, brinda-nos com o seu jeito enfabulatório, como ele próprio afirma ser capaz, levando-nos assim numa suposta auto-biografia, num pequeno relato, quase romanceado sobre uma criança que cresceu e que hoje, talvez, confunda as crianças, os adolescentes e as revoluções que viveu.
Aliás, Alegre faz-nos a todos pensar se quando paramos num dado momento da vida e se aí nos fosse pedida a nossa história, se saberíamos ao certo distinguir entre o que fomos, o que temos ideia de ter sido e aquilo que realmente fizemos.
Fica a pairar a questão!
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