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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Opinião - "Manhãs Gloriosas" de Diana Peterfreund

Quinta Essência
NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA: A ambiciosa produtora televisiva Becky Fuller é despedida de um programa matinal de Nova Jérsia e a sua carreira começa a parecer tão deprimente como a sua vida amorosa.
Desesperadamente necessitada de um emprego, mas ainda assim cheia de um optimismo sem limites, Becky (Rachel McAdams) promete assentar bem os pés na terra e depara com uma oportunidade no Daybreak, um programa matinal que é gravado em Nova Iorque. Os péssimos níveis de audiência são apenas a ponta do icebergue: os produtores executivos raramente sobrevivem ao intervalo publicitário seguinte e as câmaras antiquadas deviam estar num museu.
Prometendo ao director da cadeia televisiva (Jeff Goldblum) que é capaz de reverter a espiral descendente, Becky faz ao lendário apresentador Mike Pomeroy (Harrison Ford) uma oferta que, por contrato, ele não pode recusar. Acrescenta Pomeroy com êxito à equipa, mas ele recusa-se a participar nas reportagens mais lamechas do Daybreak e em rubricas sobre celebridades, meteorologia, moda e artesanato. Além do mais, antipatiza imediatamente com a sua igualmente difícil co-apresentadora, Colleen Peck (Diane Keaton), em tempos vencedora de um concurso de beleza.
A única alegria na carreira de Becky é Adam Bennett (Patrick Wilson), um colega produtor maravilhoso, mas a alucinação de Daybreak vem dificultar o seu incipiente romance. À medida que a química entre Mike e Colleen no ar se torna mais explosiva a cada dia, Becky é forçada a lutar para salvar a sua vida amorosa, a sua reputação, o seu trabalho, e, finalmente, o próprio Daybreak.

Veja aqui o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=s9lWUqraDoU 

A minha opinião: (depois de ter visto o filme)

Quando eu era miúda queria ser jornalista. Eu desejei ser muita coisa, passando por veterinária, hospedeira de bordo ou famosa (não interessava saber em quê).
Sempre achei que seria interessante trabalhar nos bastidores de grandes produções, fosse de publicações ou televisão. Talvez por isso gostasse tanto de ver a Betty Feia ou há já meio século atrás, até fosse extremamente devota da Murphy Brown.
Por esse motivo, este Manhãs Gloriosas despertou tanto interesse em mim. A Becky, mesmo “workaholic” e desprovida de vida social, é uma fatia daquela imagem ideal que sonhava para mim em pequena mas ao saber o que sei hoje percebo que a vida não é assim tão cor-de-rosa como a via em pequena.


Os trabalhos dos nossos sonhos nem sempre estão ao nosso alcance, a nossa dedicação raramente é valorizada e apenas se lutarmos com muito afinco, conseguimos aquilo que queremos.
Ao ler este livro é exactamente isso que vejo, alguém que tem um sonho e mesmo quando cai e tropeça pelas escadas abaixo, não deixa de se levantar com um sorriso e continuar a subir.


Sem dúvida que se querem consumir o livro e o filme, devem-no fazer por esta ordem e não ao contrário (como eu fiz). Deste modo, quando me deparava com os momentos transcritos, à letra, do argumento cinematográfico não precisava de magicar na minha cabeça como seria aquela cena, bastava recordar o que tinha visto no filme alguns dias antes.

Vê esta mesma critica no meu blog :) faz meio século atrás quando vi o filme e li o livro num fria tarde de Março em São Pedro de Moel a beber cházinho

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