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terça-feira, 19 de março de 2013

Lisboa no Ano 2000 - 1ª parte - Opinião

Lisboa no Ano 2000 recria uma Lisboa que nunca existiu. Uma Lisboa tal como era imaginada, há cem anos, por escritores, jornalistas, cientistas e pensadores. Mergulhar nesta Lisboa é mergulhar numa utopia que se perdeu na nossa memória colectiva. 

Uma edição Saída de Emergência



Um livro que fascina logo pela capa...
a nossa Lisboa num futuro, ou será um passado...
ou melhor um passado futuro alternativo...
onde reinam os Germânicos (alguma coincidência com o presente é pura ficção)...
onde temos uma fonte de energia...
 
a energia eléctrica...

o livro começa com um prologo que nos deixa logo curiosos...
será necessário ler algumas coisas...
investigar a fundo...
para perceber se o livro terá sido escrito numa obscura fábrica abandonada do outro lado da margem...
por uma quantidade de tipos num curso de escrita radical...
ainda não fui a procura...
vou ficar na expectativa até ao fim...

depois da introduções começam os contos...
hoje vou falar dos 3 primeiros...


*

O Turno da Noite, de João Barreiros...

Viaje no comboio do Tempo ou melhor do Tejo
Meta a VHS do filme Mad Max, mas retire o Mel Gibson e coloque o Revisor Silvério.

Navegue por entre fábricas e castas, mas não se afaste da margem
O ar é irrespirável ou respirar é que se tornou um conceito diferente

Este é o turno da noite e ainda falta falar dos mortos...

... o resto deixo para vocês lerem.


*

Venha a Mim o Nosso Reino, de Ricardo Correia

Entre no Reino da seita de Luís Couto
Reze, peça, pregue, mas sempre de rabo erguido
é a sociedade elevada a outro nível
... se é que me faço entender!?
No nível horizontal da questão, reza a história da religião.

No submundo do fanatismo, das confissões, das alucinações
reinam freiras, deuses enérgicos e fanáticos com poder
delírios de personagens num mundo em homenagem.


*

Os Filhos do Fogo, de Jorge Palinhos

Multiplica-te como o fogo
cresce de igual modo em vários sítios...
mantêm as propriedades da fonte...
Ser ou não ser imortal, eis a criação?

Temos poeta, o maior de Portugal
Semeia fogo pela imortalidade das palavras...
Grandes são as máquinas que perduram a imortalidade
um sonho, uma fantasia, mas valerá a decisão?
Ser ou não ser imortal, eis a criação?



Até à próxima resenha de mais dois, três ou quantos contos for...
150 páginas já foram
Boas Leituras pelo imaginário de Lisboa

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