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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

"A Rapariga Que Roubava Livros", um pacote de pipocas e um de lenços.


Quando li este livro senti aquela súbita desorientação nos momentos após o fechar e colocar no lugar reservado aos livros que me emprestam e que tenho de devolver.
Acho que andei dormente durante dias e não iniciei uma nova leitura de seguida. Andava de ressaca, não me acontece muito mas esta foi das vezes que me lembro de temer o dia em que o livro chegasse ao cinema e eu acabasse por sair da sala completamente desapontada por terem falhado com a minha visão da Liesel, do Max, do Rudy...de todos.
Eu sou uma fiel entusiasta dos "livros que se tornam filmes" (como se pode ver pela rubrica) mas há alguns livros, os que me tocam profundamente, que tenho medo de ver no cinema.
Este...este foi...uau!
É como se não tivesse palavras para descrever a perfeição do que encontrei, mesmo quando a escolha dos actores não bateu com o que tinha idealizado, mas isso não importa quando vemos personificado no ecran personagens que nos encheram o coração e que estão fieis, muito fieis ao que criámos nas nossas mentes.
"A Rapariga Que Roubava Livros" bate no 20! Pelo livro, pela adaptação, pelos actores, pela música e pelos sentimentos que consegue despertar nos leitores e na plateia do cinema.

A única coisa que não gostei (há sempre alguma coisa, não há?) foi terem traduzido "saumensch" para sirigaita mas Saukerl foi traduzido para porco. Vá, saumensch é imagem de marca nesta história e uma das minhas preferidas.


Duas leituras
Duas opiniões (aqui)
e já deixámos a metade negra do Efeito dos Livros a ponderar a leitura de A Rapariga que Roubava Livros.

E por ai?
Temos amantes da história de Liesel?
Já foram ao cinema ver a adaptação?

:)
Boas leituras!

2 comentários: