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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Novidade Editorial Presença :: "Volta para mim"

Uma novidade que desperta o lado que sabe que se vivesse nos Estados Unidos, era casada com um Marine.
:)
Mais um na Wishlist


Regressado de uma missão em Cabul, o marine Kit Ryan sente-se perigosamente atraído por Jessa, irmã do seu melhor amigo. Mas Jessa parece ser a única rapariga que ele não pode ter. Kit, porém, não deixa que nada se interponha entre ele e Jessa, e ela rende-se irresistivelmente. O que começou por ser um namoro de verão, em breve se transforma numa relação que altera radicalmente o mundo de ambos. Kit tem de partir de novo, mas está disposto a sacrificar tudo por Jessa. Ela dispõe-se a esperar por Kit, aconteça o que acontecer. No entanto, para além da distância e do tempo, algo mais os separa... Uma história intensa e apaixonante sobre o amor e a amizade.

Outras Críticas

«Se é fã de Nicholas Sparks, vai adorar este livro.»
Tales of the inner book fanatic

«Uma história de amor perfeita e comovente.»
Weaving Pages

«Um livro intenso, apaixonante, romântico.»
FeelingFictional.com

Uma novidade

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Opinião "De Joelhos"

De Joelhos e olhos bem arregalados, foi como fiquei com a leitura do livro de estreia em Portugal de Malenka Ramos.
Uma história com uma premissa brutal, a da vingança por sofrimento amoroso, tornou-se num desafio de leitura ao entrar neste primeiro capítulo da trilogia que tanto zum-zum tem criado no país vizinho. O que anda na cabeça de nuestras hermanas para lerem e adorarem a história de Dominic e Samara sem questionarem a limite que separa o erotismo da violência?


Para mim essa linha é transposta logo de início e demasiadas vezes ao longo do livro. “De Joelhos” é uma história que não se deve encarar de animo leve e se têm um estômago fraco, talvez esta não seja posição para vocês. Digo…”De Joelhos”.
Mas alto e para o baile...mesmo depois de torcer o nariz, abanar a cabeça, desejar bater nas personagens (e perpetuar o ambiente violento), dei por mim a não conseguir parar, tipo “sei que isto é errado mas continuo” porque queria saber o fim, queria saber como acabava, queria saber até onde a autora estava disposta a levar a loucura que é a vida de Dominic, Samara, Luis e os outros que fazem da Quimera a sua casa longe de casa.

Conhecemos Dominic e Sarama, 15 anos volvidos desde a altura em que ela, popular e altiva o ignorava, quando ainda eram miúdos na escola. Essa dor e humilhação foram impulsionadores para na maioridade Dominic se tornar um homem de sucesso, atraente e a que consegue tudo o que quer, especialmente a mulher de que sempre sempre gostei e que odeia com todas as forças do seu ser. Até aí….íamos bem se não fosse o como se reencontraram e aproximaram.

Esta história dividiu a minha opinião, tão rápido queria lançar o livro janela fora como me controlava para não pegar no livro a meio do dia de trabalho para saber que cena se seguia.
Não consigo decidir se gostei ou não gostei. Tanto que tive de ir falar com outras leitoras que me disseram que adoraram. MAS, e quando há um mas, é sempre complicado, eu não consegui achar sexy, sensual, excitante, etc as cenas entre Samara e Dominic. Salvo sim, alguns momentos, curiosamente das personagens secundárias à história do casal. A base da história, a vingança de alguém que nos marcou e cuja dor causada acabou por nos moldar, é espectacular mas acho que o rumo que a autora tomou, além de violento e pouco digno, ficou muito aquém do que eu esperava encontrar no desenrolar desta história.


Falem comigo! Digam-me, o que acharam da história? Estaria eu extremamente feminista ou por outro lado sensível para achar que a relação perpetuada entre Dominic e Sarama roça mais a violência do que a sensualidade?
Livro em que não dobro cantos….hmmmmm é para estranhar. “De Joelhos” não tem nem uma marca. 

E o vosso exemplar, o que vos disse?
Falem comigo!!
Isto porque há uma parte de mim que quer ler o segundo, rapidamente!!

E até lá fiquem com a música que ouvi na rádio enquanto andava a ler o livro e achei que se encaixava na perfeição :)

Malenka Ramos é uma aposta

terça-feira, 28 de julho de 2015

Opinião "Enlaçados"

Enlaçada, agarrada à barriga a rir, completamente amarrada à história de Mathew e Delores, os amigos que vimos nos bastidores de “Envolvidos” e “Enrolados” voltam agora para nos deliciar com a sua divertida e sentida história que acontece em simultâneo com a de Drew e Kate.
Hey, vocês viram a faisca entre estes dois, certo?! 
Era sabido que ia pegar fogo! :)

Já conhecíamos Mathew, o fiel amigo de Drew, tio dedicado de Mackenzie e um derradeiro ladies man que faz das noites Nova Iorquinas o seu território de caça. Perspicaz, sedutor e com um bom sentido de humor, Mathew encontra uma adversária à altura em Delores Warren (Dee), a feroz, irreverente, surpreendente e curiosa amiga de Kate.

Um fogo que deflagrou ao primeiro toque, o acordo de “keep it cool” entre os dois não prometia mais do que sexo do bom e do melhor MAS por entre curvas e contra curvas, muitas na horizontal, Mathew vê na desconfiada Dee algo que o inquieta, algo mais que nunca pensou encontrar.
Já Dee foge a sete pés de foge a sete pés dos homens que tentam entrar na sua vida e Mathew não será excepção.

Por entre hilariantes cenas a dois ou na companhia de outros, Mathew e Dee vão-nos fazer rir, suspirar, sorrir maliciosamente, querer andar de mota e desencantar um Mathew aí num sítio qualquer.

Emma Chase, temos de conversas. Gostar de chegar ao final de um livro e dizer “este é o meu preferido” mas não consigo! Adoro-os TODOS!
Adoro a dinâmica da família Drew, Mathew, Steven e Alexandra, gosto da dedicação à pequena Mackenzie (e das suas tiradas brutais), gosto do humor cáustico das personagens, gosta das referências culturais a filmes e música, gosto bastante das pérolas de sabedoria que daqui levo e ainda adoro a maneira descontraída, divertida e certeira com que a autora descreve a mente, os pensamentos e as acções masculinas.
Gostei bastante de “Enrolados”, contado pela Kate, mas o primeiro e este, ambos na perspectiva de homens, Drew e Mathew, é simplesmente espectacular.

Que venha o próximo!!!
Voltamos à visão do Drew, a caminho do altar e da louca despedida de solteiro :D Mal posso esperar!! 


Relembro a opinião ao primeiro livro, Envolvidos
http://efeitodoslivros.blogspot.pt/2014/11/opiniao-envolvidos-de-emma-chase.html
e ao segundo "Enrolados"

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Opinião "O Chefe - Deslumbrada"

Sabem aquela regra de outro "nunca te envolvas com colegas de trabalho"?
Pois... Sophie separava o lazer e os negócios até ao dia em que Neil Elwood entrou pelo seu escritório a dentro como se fosse dono daquilo tudo. Uphs, e não é que era mesmo?
E o que foi feito à regra de ouro? É, essa foi pelo cano a baixo porque o novo chefe de Sophie era, nada mais nada menos, que o homem que povoava os seus mais íntimos e devassos pensamentos, fruto de um envolvimento único muitos anos antes.
E agora, a uma divisória de distância, será que a chama do passado vai arder com a mesma intensidade?
Ah pois podem creer que sim!


Conhecemos Sophie, livre e independente mas amarrada a uma chefe ao estilo Diabo Veste Prada, num trabalho que adora no mundo editorial da cosmopolita Nova Iorque. Nas relações pessoais, Sophie é uma mulher segura de si mesma e dos seus gostos, que vê nos encontros casuais o combustível para o seu prazer, já que a total satisfação ninguém a consegue dar desde que um surpreendente homem passou pela sua vida (e cama) elevando a fasquia aos píncaros do prazer (e da dor).
Mas quando esse homem e o seu novo patrão se tornam na mesma pessoa, Sophie embarca numa secreta mas super excitante jornada com um homem capaz de lhe dar tudo o que precisa e que tem idade para ser seu pai.

Para tudo!! "O Chefe - Deslumbrada" é o primeiro romance "homem mais velho, miúda mais nova" que leio. Ah pois é! Se há por aí quem goste dos quarentões e dos cinquentões, vão gostar de Neil Elwood (milhões e sotaque britânico à parte). Eu cá gostei, quarentão e tudo :)

E no que seria uma coisa casual, qual a margem para se desenvolverem sentimentos entre Sophie e Neil?
Qual será o primeiro a entrar em pânico e a fugir a sete pés porque se está a apaixonar?
Até que ponto vão ser capazes de conseguir esconder a sua ligação das pessoas no escritório, especialmente com todas as mudanças que a entrada de Neil na empresa está a gerar?
Poderá uma relação entre uma mulher de 24 e uma homem de 48 resultar?

Este primeiro volume da série de Abigail Barnette diz-nos que sim mas como todas as outras relações, casuais ou de professo amor, os problemas surgem para testar os intervenientes e a sua ligação.
"O Chefe - Deslumbrada" é de longe um dos mais ardentes romances que li ultimamente. Não vou culpar os termómetros, a história, a química entre os dois é realmente....WOW escaldante! De longe o livro com a relação Dominante / Submissa mais interessante que li. O que me deu vontade de voltar a ver "The Secretary" 


Quem escolher entrar no mundo de Sophie e Neil irá encontrar sensualidade que nos prende de tal maneira que conseguimos visualizar o enredo como se de um filme se tratasse. Bem, um filme com uma bolinha vermelha ali no cantinho.

A honestidade entre Neil e Sophie é refrescante, a dualidade moral que divide Sophie entre o lado profissional e o pessoal é desconcertante e toda a envolver deixa-nos embalados para o segundo capitulo que se avizinha conturbado porque nem tudo na vida são orgasmos, namorados bonitos e empregos de sonho.

Se procuram uma trilogia em que possam investir o vosso dinheiro e tempo de leitura, coloquem os olhos em "O Chefe".
Ele promete e entrega!!


Uma aposta segura da 

domingo, 26 de julho de 2015

Cidades de Papel :: Filme

"You have to get lost before you find yourself"


Uma adaptação com o dedo do autor do livro é coisa que nunca desilude, pode não estar tal e qual o filme mas cumpre o objectivo, passa a mensagem.
Verdade que já passaram dois anos desde a leitura mas mesmo assim, achei que a essência está toda lá.
A épica Margo, a química entre Q e os amigos, a vingança marcada a spray, a percepção que alguns fins são princípios de algo maior mas que existem outras coisas que não vão ter fim, como a amizade.
Em suma, "As Cidades de Papel" tem tudo o que queria lá encontrar, acompanhado por uma banda sonora incrível. "As cidades de papel" são uma ode à amizade, à adolescência e àquele sentimento belissímo do nosso primeiro amor.

Um final de dia bem passado, graças à cortesia da Editorial Presença, responsável por editar o livro de John Green para os seus fãs portugueses.
Se ainda não leram, sff, visitem a página da Presença
Leiam a nossa opinião ao livro

Se ainda não viram o filme, sff, mexam-se e vão rir e sorrir a uma sala bem perto de vocês.

PS: Estejam atentos à aparição de alguém muito especial a meio do filme.


Opinião "Mesmo antes da felicidade"

Uma mãe jovem em dificuldades financeiras, um miúdo perspicaz, um cinquentão benevolente e recém divorciado, um médico deprimido e viúvo, todos a caminho de uma casa de praia na Bretanha. Podia ser a combinação para algo tenebroso mas é o grupo que protagoniza um dos livros mais tocantes que li nos últimos tempos, tanto que tive de parar a meio para não chorar (especialmente porque estava numa praia cheia de gente a um domingo de manhã).


Conhecemos Julie à caixa de um supermercado onde trabalha para poder (sobre)viver com o seu filho de três anos Lulu (Ludovic é um nome bem giro!). Cansada e desgostosa com o rumo da sua vida e com o trabalho sem interesse, os dias são cinzentos à excepção dos momentos em que passa com o seu filho.
Mas dias luminosos aproximam-se quando, num acto de compaixão e pura empatia, Paul, um cinquentão recém divorciado e cliente do supermercado mete conversa com Julie. De uma olá a uma refeição, de uma conversa ao convite um pouco ortodoxo que incita Julie e o filho para o acompanhar de férias para a Bretanha, a ligação entre estes dois recém conhecidos evolui de uma maneira especial e nada amorosa, o que foi um alívio ao longo da leitura.
Um convite arriscado? Desafiante? A melhor decisão da sua vida? A pior?
Quem sabe?
Num espírito "arrepende-te do que fazes e não do que podias ter feito e não fizeste" Julie parte em direcção à Bretanha com Lulu, Paul e o filho deste, Jêrome, um homem que a vida recentemente magoou e que não vê nesta nova companhia nada de bom. Mas o tempo, e algumas pessoas, surpreendem-nos!

Ao longo de "Mesmo antes da felicidade" os dias vão-se descascando, assim como as pessoas e as cebolas. Julie revela uma inteligência desperdiçada numa caixa de supermercado, Paul torna-se um genuíno pilar de apoio e dedicação, Jêrome vê a luz voltar a entrar na sua vida depois de um período muito negro e Lulu, na sua ingenuidade de criança, vive na perfeição estas férias junto ao mar.

E depois, preparem os lenços!
Uma caixa inteira, sff.

Podia falar do que se passa, podia transcrever aqui cenas, diálogos, pensamentos que me tocaram mas pela quantidade de cantos dobrados, transcreveria um terço do livro. 
Gostei da história à mesma medida em que sofri com ela e com as personagens.
A história é real, é linda, é...
"Mesmo antes da felicidade" é... como colocar isto por palavras que fiquem a perceber a minha opinião?
Sabem aqueles livros em que entramos com cautela por saber que algures nos vai fazer chorar mas onde lentamente começamos a relaxar, a baixar a guarda para depois depois sermos apanhados completamente desprevenidos pela crueldade da vida?
Pois, "Mesmo antes da felicidade" é assim mas é lindo porque acima de tudo faz-nos perceber que quer para os momentos maus, quer para os bons a capacidade para superar tudo é uma magnífica combinação de força interior e do apoio que as pessoas que nos rodeiam e amam nos dão.


Um livro que vão querer ler, emprestar a amigos e familiares. O tipo de livro que no final irás perguntar "é lindo, não é?" e a outra pessoa irá dizer sim, a sorrir mas com os olhos vermelhos de tanta emoção contida 293 páginas.

http://www.guerraepaz.net/conteudo.aspx?lang=pt&id_object=8535&name=MESMO-ANTES-DA-FELICIDADE

Novidade Topseller - "Os 100" de Kass Morgan

Este livro foi adaptado a série de televisão, em 2014 e já a caminho da 3.ª temporada.
O primeiro livro é agora publicado pela Topseller :)
Quem é que o vai adicionar à wishlist?
Quem segue a série?


Há muito tempo, a superfície da Terra foi arrasada por uma guerra nuclear. Os poucos sortudos que conseguiram sobreviver refugiaram‑se a bordo da Colónia, uma estação espacial que orbita o planeta.
Cem anos após ter sido a salvação da Humanidade, a Colónia está em perigo. Os aparelhos que garantem a renovação do oxigénio na estação espacial estão a falhar, e não há como os substituir. A última esperança da Humanidade reside em 100 jovens selecionados entre criminosos, para regressar à superfície da Terra e descobrir se o planeta pode de novo ser habitado.

Depois de tanto tempo, estes serão os primeiros humanos a pisar a Terra. Mas estarão na verdade sozinhos? Terão todos os seres vivos perecido durante o longo inverno nuclear, ou será que algo se esconde nas sombras das grandes florestas que agora cobrem toda a Terra?

Uma aposta


Vejam o trailer da série 

sábado, 25 de julho de 2015

Ohhh novidades...

Uma olhadela à sinopse e foi uma entrada instantanea na wishlist. 


Quando Tim Ellison encontra um quarto barato para alugar num dos melhores locais de Sydney, parece um golpe de sorte: estará perto do restaurante onde trabalha e ainda mais perto do seu lugar preferido para praticar surf. Mas há uma condição para que possa arrendar o quarto: Tim terá de fazer todos os recados à misteriosa dona do quarto, uma mulher muito reservada e pouco amistosa, que nunca abandona a casa.

Tim esforça-se cada vez mais por conhecer melhor a figura inquietante de Anna. A princípio muito reservada, ela começa a revelar-se aos poucos: a sua história, a sua tristeza, os seus medos paralisantes.
É então que começam a acontecer coisas estranhas na casa: golpes a meio da noite, figuras inexplicáveis nas sombras, mensagens sinistras nas paredes. Tim assusta-se porque, ao mesmo tempo que o seu desconforto em relação àquela casa vai aumentando, crescem também os seus sentimentos pela bela e misteriosa dona da casa.
Que tipo de pessoa será Anna London: alguém que merece compaixão, alguém para amar ou alguém para temer?

Que tal?
Mal posso esperar por começar a ler :) vai ser perfeito para as férias

Uma novidade

Novidades Quinta Essência - Cheryl Holt...

Cheryl Holt é um dos nomes que me acompanha desde que comecei a ler romances faz uns bons anos.
Por isso, não podia deixar passar em branco o lançamento desta novidade Quinta Essência que chega às livrarias em Agosto.


SINOPSE
Stephen achou ter atingido o ponto mais baixo da sua vida quando a guerra o deixou inválido. Descobriu que estava errado quando a irmã o deixa aos cuidados encantadora Mrs. Anne Smythe. No entanto, enquanto as águas curativas fazem a sua magia, o mesmo acontece à viúva Smythe. Por baixo do seu exterior impávido encontra-se uma mulher fascinante: calorosa, espirituosa e refrescantemente aberta à experimentação sensual. Porém, quando o prazer se transforma em amor proibido, poderão eles podem enganar as forças que querem afastá-los? As Termas e o Empório de Banhos para Senhoras de Mrs Anne Smythe é um paraíso para as mulheres elegantes que acreditam que as águas têm propriedades afrodisíacas. No entanto, a séria proprietária nunca pensa em testar essa teoria - até o capitão Stephen Chamberlin, gravemente ferido, ser deixado à sua porta. Cada minuto que o herói de guerra passa sob o seu teto é motivo de escândalo. Não tarda muito para que ela descubra que ter um homem assim à sua mercê a desperta de maneiras que nunca tinha pensado possíveis, à medida que as suas sessões «terapêuticas» nas nascentes de água quente se transformam em encontros picantes que Anne gostaria que nunca terminassem..


Outros livros de Cheryl Holt lidos no Efeito dos Livros
(Opinião)

(Opinião)

(Opinião)


Ainda tenho em falta "O meu único amor" a novidade do verão de 2014 mas com o tempo ela cá chega.

Cheryl Holt é uma aposta

domingo, 19 de julho de 2015

«Segredos Obscuros» de Hjorth & Rosenfeldt :: Opinião


"A fantasia é o motor a zunir: uma presença constante, mas meramente indolente.
Muitas pessoas têm fantasias. Obscuras, sexuais, brutais, que afirmam sempre o nosso próprio ego (...) Muitas poucas pessoas vivem verdadeiramente as suas fantasias. As que o fazem encontraram a chave."


Com 2 milhões de exemplares vendidos e escrita por dois aclamados guionistas suecos, «Segredos Obscuros» revela em Portugal a dupla sueca Hjorth & Rosenfeldt. Hans Rosenfeldt é o criador da premiada série Bron que traz à ribalta o psicólogo criminal Sebastian Bergman.

Bergman é apresentado inicialmente como alguém que tem andado a cultivar o seu lado inútil e é controverso o suficiente para aumentar o separatismo já existente entre duas equipas de investigação, a local, de Västerås e a de elite, famosa pela sua forma de resolver casos. A persona que o psicólogo invoca contrapõe com a descrição de um dos policiais, ao recordar do pai, a ideia da "dádiva" da violência como catalisadora da obediência. São eles que em conjunto irão descobrir quem assassinou, e porquê, Roger Eriksson, um jovem de 16 anos vítima de agressões demasiado violentas.

Nos arrabaldes de Listakärr, Emma, Alice e Joakim são três jovens que apenas decidiram aceitar uma missão, procurar o jovem desaparecido, pela desafiante ideia de terem algo diferente para mais tarde recordar, mas são eles que descobrem o mutilado cadáver de Roger, mergulhado nas águas do pântano, encerrando em si Segredos Obscuros.

A estreia de Sebastian Bergman é trazida até ao leitor num livro intenso e completo, com alguns cenários sombrios e a esperada profanação do cadáver, bem como um outro conjunto de ingredientes que tornam o enredo suculento e igualmente crítico, espelhando uma sociedade igual a tantas outras. O bullying escolar, a homossexualidade, a traição e o adultério, o divórcio, a pederastia e a pedofilia, em contraponto com a sexualidade e a depravação e ainda o tumulto da adolescência e ainda, o estímulo sexual como gatilho de toda a acção, são ingredientes mais do que suficientes para ter toda uma panóplia de personagens bem conseguidas e acontecimentos complexos.

Até a forma como se apresenta o perpetuador e o modo como o mesmo nos explica o cerne dos acontecimentos se revela diferente e viciante, estamos sempre expectantes para que essa voz surja e nos dê novos detalhes, mas as descobertas são feitas a conta gotas e sempre com revelações familiares desconcertantes. Não que algumas o leitor não seja capaz de antecipar, julgo que é e isso torna a história ainda mais cativante.

Com os ingredientes todos que tem e com uma certa dose de antecipação julguei a certa altura que a linha obscura se enredasse num novelo mais macabro. Julguei que o colégio pudesse ser palco de outras orientações e certas depravações, mas o enredo segue um contorno mais familiar, diria até que um pouco mais paternalista, o que não lhe retira interesse, é certo, mas não o torna tão obscuro como eu pensei que se pudesse ficar.

Hjorth & Rosenfeldt conseguem rechear a acção com uma equipa de investigação cheia de particularidades, desde a inspectora durona ao policial exímio ou o detective fanfarrão e o resto da equipa que o desculpa ou critica, apesar de existirem estes personagens aos quais os autores de policiais já nos habituaram, a dupla traz-nos um psicólogo criminal, como uma novidade para a equipa, um homem despedaçado que se esforça por manter uma máscara e esconder diversos segredos. 



Esta leitura teve o apoio da SUMA DE LETRAS Portugal, uma chancela da Objectiva|Companhia das Letras, que muito bem alimentou a curiosidade do leitor com uma campanha aliciante, enviando imagens intrigantes até revelarem do que título e autores se tratava.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Novidade Presença :: "Eu Dou-te o Sol"

Este livro fulgurante da aclamada e premiada autora, Jandy Nelson, deixará o leitor sem fôlego, com lágrimas nos olhos e um sorriso nos lábios… tudo ao mesmo tempo.


Jude e o seu irmão gémeo Noah são inseparáveis. Aos 13 anos, Noah é um jovem tímido e solitário que adora desenhar. Jude, pelo contrário, é extrovertida, tagarela e sociável. Três anos mais tarde, tudo se altera. Jude e Noah mal falam um com o outro. Um trágico acontecimento afetou os gémeos de forma dramática… Até que Jude conhece Guillermo Garcia na Escola das Artes, um escultor ousado e bem-parecido que vai ter um papel determinante na vida dos irmãos. O que os gémeos não sabem é que cada um deles conhece somente metade da história das suas vidas e, se conseguirem reaproximar-se, terão a oportunidade de reconstruir o seu mundo. 

Eu Dou-te o Sol foi considerado um dos Dez Melhores Livros para Jovens Adultos de 2014 segundo a revista Time.


E são os comentários que me despertam o interesse.

«Uma obra com grande virtuosismo narrativo e intensidade emocional. Na minha opinião, não é só um dos melhores livros do ano para jovens adultos, é um dos melhores livros do ano.» 
| Gayle Forman, autora do bestseller internacional Se Eu Ficar

«Se desejarmos que todos os nossos amigos leiam um livro? Este é esse género de livro... De uma honestidade arrebatadora.» 
| San Francisco Chronicle

«Simplesmente inesquecível... Quem procura um livro profundo, intenso e belo, não terá de procurar outro. Tem de ler Dou-te o Sol.» 
| The Huffington Post’s “Top 12 Young Adult Books of 2014”

«Poderíamos pôr este livro ao nível de A Culpa É das Estrelas, mas Eu Dou-te o Sol é ainda mais entusiasmante.» 
| San Francisco Magazine


http://www.presenca.pt/livro/infantis-juvenis/jovem-adulto/eu-dou-te-o-sol/

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Novidade Presença :: "A Pura Verdade"

Nunca é tarde demais para vivermos a maior aventura da nossa vida!


Mark é um rapaz normal em quase todos os sentidos. Tem um cão que dá pelo nome de Beau, e Jessie, a sua melhor amiga. Gosta de fotografia e de escrever poemas no seu caderno. O seu sonho é escalar um dia uma montanha. Mas há algo nele que o torna uma criança diferente das outras. 

Mark está doente. Tem uma doença da qual muitos não recuperam e que o obriga a constantes idas a hospitais e a fazer tratamentos. Por tudo isto, Mark decide fugir de casa. Leva consigo a sua máquina fotográfica, Beau e um plano: alcançar o cume do monte Rainier, mesmo que isso signifique a última coisa que irá fazer. 


A Pura Verdade é uma história invulgar e extraordinária sobre as grandes questões da vida, pequenos momentos e a espantosa aventura do espírito humano.

http://www.presenca.pt/livro/infantis-juvenis/jovem-adulto/a-pura-verdade/?UDSID=%A7%A7%A7%A700150716085245000524849664%A7%A7%A7%A7

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Passatempo GREY

A cerca de um mês e pouca da chegada do livro a Portugal, decidimos que vocês não deviam esperar mais e por isso, VAMOS SORTEAR UM EXEMPLAR DO NOVO LIVRO DE E. L. JAMES
GREY


O PASSATEMPO DECORRE ATÉ 26/07/2015

Para se habilitar ao passatempo, preencha o formulário abaixo e siga as regras dos nossos passatempos:

ATENÇÃO - REGRAS:
- O preenchimento do formulário é obrigatório para se habilitar ao passatempo.
- Podem participar todos os dias, basta voltar a preencher o formulário.
- Só serão apuradas participações de fãs e/ou seguidores.
- Ser fã e seguidor, duplica as hipóteses de ganhar.
- Só aceitamos participações de residentes em Portugal.
- Sorteamos os prémios no random.org entre todos as participações.
- Não nos responsabilizamos por nenhum extravio. Neste caso, o envio será efectuado por nós uma vez apurado o vencedor.

NOTA:
- Façam partilha do passatempo - SEMPRE PÚBLICA, os links serão contabilizados como participação, basta deixar o link que contará como participação extra. Obrigada!


BOA SORTE
Laters, Baby!!

Opinião "A Elite" de Kiera Cass

Assim como aconteceu com a primeira parte, “A Seleção”, também “A Elite” foi devorada num domingo particularmente preguiçoso mas desta vez a apanhar sol na praia.


Quando a seleção começou, conheciamos America e estavamos claramente do seu lado, nem que fosse pelo seu espírito desafiador do “não quero isto para mim, estou aqui pela comida” mas agora que as 35 candidatas foram reduzidas às 6 pertencentes ao grupo restrito da Elite, que luta pelo lugar ao lado de Maxon, não podemos deixar de começar a olhar para a história de outro modo.

Será America a pessoa ideal para estar ao lado de Maxon como Princesa de Illéa? Será possível que ela consiga assumir um compromisso com Maxon estando o seu antigo amor a dois passos de distância, disposto a esperar por ela? Serão todos mesmo aquilo que mostram ser, incluído America?

“A Elite” aborda um momento em que a competição aquece, em que são pedidos mais atributos às candidatas que apenas uma cara bonita e boas maneiras (embora essas também sejam bem importantes!), porque o final está próximo e a pressão sobre Maxon, para que tome uma decisão, aumenta de dia para dia.

Enquanto isso, a indecisão de America, a sua rebeldia e incapacidade de controlar ciúmes, apenas faz com que nesta segunda etapa da Seleção acabe por dar espaço para outras candidatas, mais adequadas ao olhos da sociedade, de usurparem a atenção, o tempo e até quem sabe, o coração do Príncipe Maxon.
Bem que referi no primeiro livro ter revirado os olhos perante certas atitudes de America mas, acima de tudo tenho de me lembrar que é suposto ela ter 17 anos, por isso, tem todo o direito à sua dose de drama, especialmente do género que envolve sentimentos.

Também, é caso para dizer que a concorrência está mais forte do que nunca e com o grupo da Elite a diminuir, temos de nos questionar. Quem tem mais hipóteses de ser a Escolhida? Será a víbora Celeste? A super perfeita Kriss ou a politicamente bem posicionada Elise? E se a decisão não couber única e exclusivamente a Maxon? Estará o futuro dele e de America em risco?

“A Elite” responde a estas questões mas cria novas, muitas sobre o reino de Ellía e o que julgamos saber sobre este, assim como sobre as suas personagens.

Confesso que devorei este volume, assim como fiz com o primeiro e gostei particularmente de ver como se desenvolveram os dois caminhos que dividem America. Se por um lado temos o Principe Maxon, com ele temos um título repleto de obrigações dolorosas, atracção mútua e uma amizade que se transforma em algo mais. Por outro lado temos Aspen, cuja lealdade cega e eterno amor se mantém um porto seguro para America.
Com qual dos dois vai escolher ficar?
E se America optar por se escolher a si própria?
Eu espero bem que sim! É que não me consigo decidir entre os casais, America/Aspen e America/Maxon...é uma desgraça!

Vá America, estou curiosa para saber as cenas do próximo capítulo (quero saber mais coisas!!!)
Para quando teremos o "The One"? A capa é LINDA, como todas as outras.


A Série de Kiera Cass é uma aposta 

Relembro a opinião ao primeiro livro

terça-feira, 14 de julho de 2015

«A História Secreta» de Donna Tartt :: Opinião



Donna Tartt escreve com mestria aquele que podia ser um relato, qual tragédia grega, do peso do remorso perante a morte, intencional e provocada, como solução para cobrir outro acto criminoso.
Contrariando a tragédia grega que culmina na Morte, Tartt expõe a morte desde o início. A morte e os criminosos.
Profundamente detalhado e incisivo, altamente descritivo, tanto das personagens, como das próprias cenas que acompanham o enredo, este é um relato melancólico da húbris de vidas singulares e elitistas que elegem a cultura e a mentalidade grega clássica como força motriz que os une e também separa este grupo de jovens.
Henry, Richard, Charles, Camila, Francis e Bunny são todos estudantes do classicismo grego, aliás, há, em alguns deles, um fascínio e um vício pela cultura e a língua da Grécia Antiga, caída em desuso, mas que eles consideram como motivação para estudarem e olharem à sociedade que os excluí. Excluí talvez seja forte, mas a meu ver, é tanto a exclusão e crítica de quem não os aceita, tanto quanto o desejo deles próprios em excluídos, marcarem a diferença... o grupo secreto.

"É aqui que os manequins articulados com quem travei conhecimento começam a bocejar e a espreguiçar-se, a ganhar vida própria."

«História Secreta» lê-se como um page turner, curiosamente lento e de largas descrições, incisivas e (quase) ociosas que transportam o leitor entre a acção e todos cenários que a autora vai criando, dando pouco espaço para imaginações e divagações pessoais do leitor. Há uma demora a cada acontecimento ou até em divagações, mas o ritmo de thriller é obrigatoriamente imposto pelo brilhantismo da escrita.

"O céu estava vazio e frio. Uma nesga de lua, como o crescente da unha de um polegar, flutuava na penumbra. Eu não estava habituado a estes temerosos crepúsculos outonais, nem ao frio nem a dias tão curtos. As noites caíam demasiado abruptas e a quietude que se abateu sobre o prado escuro encheu-me de uma tristeza estranha e vacilante."

As primeiras 200 páginas são lidas a um ritmo avassalador, mas a acção é retardada e mesmos os primeiros detalhes que podem revelar esta história secreta são dados de forma muito controlada.

"Fomos habituados a pensar no êxtase religioso como algo característico e exclusivo das sociedades primitivas (...) Sabem que os gregos não eram muito diferentes de nós. Eram um povo muito formal, extraordinariamente civilizados e um tanto reprimidos. E no entanto eram não raras as vezes arrebatados en masse pelos desejos mais selvagens" (...) Todos os povos verdadeiramente civilizados (...) se cultivaram através da repressão do eu animal que persiste dentro de nós."
Mal saberíamos nós que esta aula sobre "perder o controlo" seria decisiva no decurso de toda a história.

Hampden, Vermont é o palco dos acontecimentos, uma escola de elite onde encontramos Julian Morrow, um professor erudito, carismático e manipulador, pelo menos, é desta forma que as suspeitas iniciais se levantam e queremos ver nele um mentor, formatando e moldando os jovens alunos, mas lentamente vamos percebendo que não. Tal como os seis jovens se vão revelando muito menos sofisticados e originais comparativamente às suas discussões e preocupações filosóficas, éticas e morais e nas suas divagações de estudo, onde, detalhadamente, se explicam a língua e a mitologia da Grécia Antiga.

As divagações dão lugar a alucinações e orgias, apelando aos rituais ancestrais, abuso de álcool, sexo e drogas e dito assim a originalidade esperada no enredo é quebrada e cai consigo parte do brilhantismo da escrita, já que a história, a meu ver, se torna banal. Esperei até ao último momento, ansiando até que o epílogo revelasse um mentor, até ali quase escondido, num personagem tóxico e destrutivo que tivesse de forma dissimulada manipulado, drogado e fornicado o seu grupo restrito de alunos, mantendo-os fieis a si e às suas dementes decisões, mas não...

Ocorrem-me palavras como displicência, melancolia, prazer, ironia, leviano ou vazio que esbarram em brilhante, intrigante, cúmplice, sinistro, como formas de descrever a história dentro da história, ou seja, uma história é aquela que a linguagem de Donna Tartt cria, iludindo o leitor da quezilenta relação entre os jovens, esperando um enredo à altura da linguagem, mas a história secreta entre eles roça o banal e faz desmoronar toda a expectativa que criámos para personagens, aparentemente, tão inteligentes, elitistas e inicialmente interessantes.

"(...) pelo que as impressões do crime estão indelevelmente gravadas nos meus nervos ópticos, mas estranhamente ausentes do meu coração."

As inquietudes juvenis tomam assim o lugar da eloquência e alguns dos elementos sentem-se transtornados e afectados pelos actos de outros membros do grupo, perdendo valores gregos que tanto defendiam, como a obediência, a lealdade ou a arte e beleza, abraçando assim o desespero, a frieza e a desconfiança levando-os a todos a atitudes de limite perante a fatalidade.

*

No pouco que li sobre Donna Tartt, a certa parte ela afirma que o processo de escrita nem lhe é muito prazeroso, ora... visto que ela leva cerca de 10 anos a escrever cada livro e é detalhada desta forma e com este nível de informação, imaginem se escrever lhe desse prazer!? ;)
Apreciei muito a sua escrita e a forma de caracterizar e conduzir a história, mas o conteúdo fulcral do enredo torna-se banal e visto, talvez não tão visto em 1992, mas até 2015 quantos não são os livros que espelham a frivolidade, a ociosidade e o desbragado perfil dos jovens!?


Uma leitura com o apoio:
 Veja mais do livro aqui e de «O Pintassilgo» neste link, que valeu à autora o Pulitzer 2014.


«Zoo» de James Patterson - Opinião

Sempre que leio um livro do James Patterson fico com a mesma sensação, este homem descobriu a "pólvora", todos os livros que li dele até hoje são autênticos vícios. Assim que se pega tem de se ler até ao fim!

Neste caso específico há mais um extra, a recente adaptação para uma série televisiva, a estrear em breve. Por isso, quis ler o mais rápido possível para depois poder ir ver e comparar... é verdade não resisto.

Gostei muito que a dupla de autores tenha fugido aos temas habituais e entrar noutra área, desta vez temos uma emocionante história sobre alguns dos problemas que mais preocupam a sociedade, a poluição.

Sem ir em linha recta e revelar mais do que devo, posso apenas dizer que a história leva-me a pensar sobre algumas causas e efeitos de acções, que nós humanos fazemos em sociedade e que podem alterar drasticamente o ambiente que nos rodeia.

O enredo mostra-nos como o Homem se pode, eu diria "é" o grande inimigo de todas as outras espécies e a questão que o livro levanta é: "E o que aconteceria se essas espécies, de um momento para o outro, decidissem que o Homem era o alvo a abater?"...
Instalar-se-ia o pânico? A raça humana iria sobreviver? São estas as situações de limite que encontramos no livro.


Instalar-se o caos pelo ataque dos animais! É este o mote para a história que vai ter como protagonista o jovem biólogo OZ, que passa de um mero bloguer, onde explora uma teoria da conspiração, para ser o centro das atenções e estar no centro da acção, como a possível salvação da raça humana.

e mais não digo... só digo que já comecei a ver a série e que trocaram o enredo, não no seu essencial, mas tem diferenças de peso. Leiam e vejam.



Uma leitura com o apoio:
Para saber mais sobre o livro visitem o site da editora aqui... e para verem informação da série televisiva, passem pelo imdb.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

«Lorde» - João Gilberto Noll - Opinião

Acumpliciando-me de «Lorde» de João Gilberto Noll que foi uma leitura intrigante, já que me deixou com algumas perguntas:
Isto é uma autobiografia?
Foi tudo real?
São simplesmente delírios do autor?
Divagações na busca de auto-conhecimento?

Depois de procurar alguma informação sobre o autor podemos enquadrar este livro numa (pseudo) autobiografia, sendo também um romance "Lorde", reflexo da experiência vivida pelo autor em Inglaterra, onde foi escritor-residente do King's College (Londres, 2004).

Entrando no livro somos levados a conhecer uma personagem que vive no Brasil e é convidada para ir a Londres por um estranho que pouco lhe explica sobre o motivo da sua ida.
Aliciado por uma residência e um pouco de dinheiro para viver, a nossa personagem passa a viver assim em Londres, por onde vagueia e divaga. Passando a maior parte do tempo a andar pelas ruas e a visitar museus gratuitos.

Sem ter muito a que se dedicar, dá por si em delírios, alarmado, pensa que vai ser repatriado ou que passará o resto da sua vida numa prisão inglesa. Isto sem motivo aparente, pois não há nada que revele ao leitor que indicie algo de errado, relevando assim alguma paranóia.

Neste «Lorde» vamos descobrindo uma personagem que deixa de saber quem é e que tenta trocar a sua maneira de ser. Um homem que tem problemas com a sua imagem e que o leva a ter atitude estranhas e até a duvidar de tudo e de todos, inclusive do seu cicerone.

"Não precisava mais dos espelhos dos banheiros públicos, nem do meu próprio em casa, eu era Apis, poderia andar a pé por toda Londres se assim me apetecesse...."

Durante o decorrer dos seus passeios encontra-se com as mais variadas personagens, algumas que lhe despertam os sentidos sexuais a única coisa que ainda o faz pensar que está vivo.

"Um tesão queria despertar, eu sentia, era um fluido que passava por toda a coluna vertebral e quando chegava na parte inferior se acumpliciava com meu pau e o deixava sufocar na posição de bruços..."

Julgo que o livro está recheado de metáforas e interpretações da vida, na busca pela própria identidade, perante um homem, que se sente um personagem invisível, cada vez mais a desaparecer como se ninguém o visse ou lhe ligasse.

"Mantive-me mudo a refeição inteira. Qualquer anseio de palavra que vinha até a garganta se esfarinhava ao menor esboço da língua. O meu verbo perturbaria. Agora só faltava ficar invisível...."


Aconselho a todos aqueles que gostam de ler coisas diferentes, mais introspectivas... estranhas até!


Uma leitura com o apoio:


Ver mais sobre a editora Aqui



domingo, 12 de julho de 2015

Resultado - Passatempo - «Fusão» Editorial Presença


Com o total de participações de 1228 a participação vencedora é a nº 1108

Cláudia Marreiros Madeira.

A vencedora já foi notificada via e-mail. Obrigada.

Um passatempo com o apoio: