Que coisa maravilhosa!
Quando penso que tenho um livro preferido da Colleen, lá vem o seguinte destroná-lo.
Como é que é possível falar disto às pessoas sem parecer uma parva?
Impossível!
Numa palavra?
Estupendo.
Nunca não vou olhar para Novembro da mesma maneira.
Há dias que marcaram a nossa vida em mais do que uma maneira. Há aquelas datas que tememos e as que ansiamos com todas as fibras do nosso ser que cheguem o mais rapidamente possível.
Para Ben e Fallon é o dia 9 de novembro.
Dizer que conhecemos Fallon no dia em que que sua vida mudou seria tirar importância a um evento que a marcou anos antes na mesma data. Mas no primeiro 9 de novembro em que a vemos, Fallon é uma jovem actriz destroçada por não se inserir no padrão que a indústria (e o seu pai) idealizam. O seu mundo mudou e a pessoa que olha de volta cada vez que se vê ao espelho não é mesma.
Mas isso muda como que por artes mágicas no momento em Ben (o Salvador) se senta na sua mesa.
Um acto altruísta de um perfeito estranho?
Uma química inexplicável que os aproxima como ímans?
Ou será mais qualquer coisa?
A dinâmica entre Ben e Fallon é instantânea, uma leitora e um escritor, ambos cientes que essa coisa do amor à primeira vez e louco só acontece nos livros.
E é nesse primeiro 9 de novembro que se coloca em marcha uma das histórias que mais mexeu comigo ultimamente (se contarmos como todos os outro livros da Colleen Hoover).
Uma promessa, uma esperança, um amor que diz estar a criar mas que cresce a cada dia dos 364 que os separa.
O quanto muda a nossa vida num ano?
O quanto nos mudam as pessoas que nos rodeiam?
O quanto estamos dispostos a mudar a nossa vida por outra pessoa?
Quantas vidas temos se, cada vez que nos partem o coração, nos sentimos a morrer?
Oh Deus...e eu não posso falar sobre nada. Isto de não dar spoilers é muito complicado.
Adoro quando o meu cérebro começa a encontrar comparações com outros livros, filmes ou séries. Mas acima de tudo, descobri que a parte melhor é ser surpreendida pela história ao ser ela própria a fazer essa comparação.
Uma história da Colleen sem um aperto no peito, um olho lacrimoso ou um momento em que ficamos simplesmente a olhar para a página a processar o que lemos (durante vários minutos) não é um livro livro sério.
Ainda não os li todos mas os que já li, OMG 😆, coloca-a simplesmente no topo da minha estante.
Obrigada por escarrafunchares na ferida Colleen.
E agora, deixo-vos com a música que ainda continua na minha cabeça tantos dias depois de ter terminado a leitura.
Relembro a opinião a outros livros da autora
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