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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Opinião "A Menina Silenciosa"

Quando me dizem "apetecia-me ler um policial daqueles bons" eu imediatamente penso "será que já conheces a série do Sebastian Bergman?" 
Talvez por isso já tenha perdido a conta ao número de vezes que sugeri a leitura/compra da série de Hjorth & Rosenfeldt ao longo destes quatro espectaculares volumes que já foram editados em Portugal. 


 Quem nunca leu nada, faça o favor de parar por aqui e ir ali ao lado ler a opinião ao primeiro livro. Se é para ler, favor ler por ordem! Cada caso é um caso mas a parte mais sumarenta é realmente a vida pessoal de cada elemento da Riksmord, especialmente de Sebastian. E se como eu não têm perdido um livro da série, devem estar em pulgas para começar a ler "A Menina Silenciosa", especialmente depois daquele final. Mas antes disso... vamos lá manter o suspense e falar do caso.

 Uma família foi brutalmente assassinada na sua casa na pacata vila de Torsby, nas montanhas de Varmland. Pai, mãe e crianças de pijama, numa pacata manhã a tomar o pequeno almoço, acabam todos mortos a tiro... A Policia local tem em mãos um caso, que por mais macabro que seja, parece de fácil resolução até que o único suspeito aparece morto. E a única testemunha desapareceu para dentro de si mesma, tal foi o trauma que vivenciou. 
Uma vez mais a Riksmord é chamada para tomar conta de um caso e retirar as camadas que só na cabeça de alguém fora de si justificariam assassinar crianças inocentes. 
E oh, que camadas! 
Tinha saudades de ler um destes! 
Sabem que gosto bastante que os policiais me passem a perna mas também tenho momentos em que gosto de perceber tudo rapidamente e lá para meio do livro dizer "ah ah, já sei quem é!". 
O desespero é um poderoso aliado da loucura e este caso é prova disso.


 Enquanto deslindamos a trama que o caso de "A Menina Silenciosa" nos oferece, temos igualmente a oportunidade de aprofundar a história de cada um dos membros da Riksmord. 
Se querem saber o que se passou com Ursula vão ter de ler! ahhaah 
Quantos aos outros, é Sebastian sempre o ponto fulcral de toda esta série. Todo o trauma que o torna tão imoralmente interessante, ganha novos contornos quando existem crianças envolvidas no caso em que a Riksmord trabalha e para o qual Sebastian contribui com esporádicas tiradas de génio.
Mas será que sou mázinha em dizer que desde "O Discípulo" que ando de olho em Billy e o vulcão que se tem vindo a criar dentro dele e que mais tarde ou mais cedo irá rebentar? Não, não sou mázinha e não devo ser a única. À semelhança do primeiro livro, que é um dos meus preferidos, gostei bastante do caso e do debate moral com que somos confrontados. No entanto, fiquei novamente na pontinha da cadeira a desejar que o quinto não demore muito a chegar, não depois daquela cena pela calada da noite. O que as sombras escondem... :D
FALTA MUITO?
Eu sei que falta mas vou ficar aqui sossegadinha à espera :D

A série de Hjorth & Rosenfeldt é uma aposta

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