Molly apaixonou-se 27 vezes e em quase 100% dos casos, o alvo do seu afecto nem sequer sabia que ela gostava dele, como é que ela se chamava ou sequer que ela existia!
Quem nunca teve uma paixão secreta que mande a primeira pedra.
Molly simplesmente temia o mesmo que todos nós, seja qual for a nossa idade...
SER REJEITADA e ter de lidar com isso.
A adolescência é por si só uma época de altos e baixos mas o que fazer quando é o nosso coração que parece ter entrado numa montanha russa?
Molly manteve essas paixões secretas ao longo dos seus 17 anos mas o seu grupo de amigas, composto por Cassie, Olivia e a Abby, estiveram sempre a par de tudo e insistem que eventualmente ela precisa de arranjar um namorado, ou pelo menos, de beijar alguém.
Abby, a sua prima, mudou de cidade e agora namora Nick. Já os conhecemos no livro do Simon e são uns queridos. Não leram? Vão ler! E depois ver o filme!
Para Cassie, a sua irmã gémea, apaixonar-se é tão simples como respirar. Confortável na sua pele e na preferência por raparigas, Cassie leva a vida a um ritmo diferente da irmã cujo excesso de peso e falta de confiança em si mesma a fazem retrair e a impossibilitam de ver até que ponto a exposição lhe pode trazer frutos.
Pela mesma altura em que Cassie conhece a sua nova namorada, Mina, e se perde na fase de lua de mel de uma nova relação, Molly segue meia desamparada pelos eventos que se sucedem, especialmente quando na sua vida, até então cheia de coisas platónicas, aparecem dois potenciais candidatos a fazer florescer no seu coração algo mais que um "crush" passageiro.
Quem nunca se viu com um pretendente, o que faz quando de um momento para o outro percebe que tem dois?
Será que ela vai escolher bem?
Por quem vamos nós torcer?
"Estou deitada ao lado do Will.
E do Reid.
Acho que o meu coração não quer ficar no meu peito"
A autora consegue dar-nos uma história que nos faz sorrir pela sua doçura e actualidade. Pegando em algo que trago da história do Simon só posso dizer:
"Todos merecemos uma grande história de amor"
E é exactamente isso que pensei enquanto lia a história de Molly. Não é o peso, a altura, a origem, a história familiar, o nariz torto, a preferência sexual ou a nossa geekness que nos rotulam de incapazes de amar e ser amado, somos nós próprios que nos deixamos etiquetar e que colocamos rótulos em nós próprios, que não são nada mais, nada menos que limites à nossa capacidade de sermos nós mesmos, livres e felizes.
Espero que gostem deste livro de Becky Albertalli. Eu gostei mais de ler a história do Simon mas gostos são gostos.
"Os Altos e Baixos do meu Coração" é uma aposta
Parece ser um livro fofinho
ResponderEliminarÉ um dos melhores livros que já li
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