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sexta-feira, 30 de junho de 2017

«A Educação de Eleanor» de Gail Honeyman :: Opinião

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Eleanor a sibarita, Eleanor a peculiar. Tamanha personagem merece ter um cognome. Este livro é realmente todo feito por uma Eleanor caricata e sem igual que na sua autenticidade consegue parecer diversas mulheres numa só. O seu mundo solitário e reservado abarca o mundo de todos nós, de todos os dias, e talvez por isso este livro seja tão actual, tão próximo e ao mesmo tempo tão longínquo face à dor de Eleanor. 

"Até aqui, era tudo perfeitamente adequado. As minhas unhas estão sempre limpas - unhas limpas, tal como sapatos limpos, são fundamentais para a moda, estou sempre asseada; assim pelo menos, posso estar de cabeça erguida quando assumo o meu lugar no mundo, por mais insignificante que seja."

Insignificante ou não, Eleanor causa um embate no leitor, ela é educada, misteriosa, mas tão desconhecedora e inocente em certas coisas que é impossível não dispararmos em gargalhadas face a certos comentários seus. 

"O Inferno não existe, claro. Porém, se existisse, a banda sonora a acompanhar os gritos, as torturas com forquilhas e os lamentos das almas condenadas seria um medley em loop constante de «canções de musicais» retiradas da história do teatro musical."

Banda sonora não a descobri, mas uma determinada série ocorreu--me variadas vezes. Em certos detalhes, com os seus sapatos confortáveis, o seu colete e uma certa timidez, Eleanor fez-me lembrar de Betty Feia. Que saudades daquelas tontices. 
Ainda assim, Eleanor fez-me rir ainda mais quando dizia coisas nas quais me revia ou sabia ser bem capaz de as dizer.

"Temos vinte e cinco dias de férias anuais e eu ainda só usara três - um dia para recuperação depois de desvitalizar um dente, outro para uma das visitas semestrais da assistente social e um dia extra que juntara a um fim de semana prolongado para poder acabar de ler um volume particularmente longo, mas muito interessante sobre a história da Roma Antiga."

Este não é um típico romance de girl meets boy, é bem mais do que isso e é a personalidade da rapariga que faz toda a diferença. Acompanhamos a mudança e a superação, mas também um pequeno revés e uns tropeções de uma mulher que se quer superar a si mesma, anular antigas vozes na sua cabeça e seguir em frente, ser feliz. É nessa conquista, usual, mas nunca descrita de forma banal, que nos vamos embrenhando aos poucos em Eleanor. 

E já agora, a capa, também ela numa perspectiva pouco habitual, sugere uma excelente forma de olharmos a esta educação, a esta mulher. 

Boas leituras.

*
Um livro PORTO EDITORA

Novidade Quinta Essência :: "A Química do Amor"


Annabelle Coffey adora laboratórios sofisticados, fórmulas científicas complicadas e experiências insolúveis.
Ao contrário da maioria dos jovens da sua idade, vive para estudar. Aparentemente, nem sequer existe química entre ela e os homens.
Todos os homens… exceto um: Charles Douglas, um académico tão dedicado à ciência como ela. Pouco habituada a devaneios românticos, Annie quer acabar com o «mal» pela raiz para poder voltar a dedicar-se de corpo e alma aos estudos. E com todo o seu desajeitado charme, propõe a Charles uma breve aventura sexual. 

Charles não é apenas lindo de morrer, é também adoravelmente desastrado, elegantemente inglês, e inequivocamente bondoso. Quais são as probabilidades de recusar? Muito altas, na verdade. E tudo por causa de um irritante pormenor: Annie é aluna e Charles é professor. Mas a jovem não desanima, pois o ano letivo está quase a acabar. E mal acabe, a inesperada amizade que os une já poderá transformar-se em algo mais. Porém, nada podia prepará-los para o que está para vir… quando o que devia ser uma simples experiência de prazer e sexo se transforma em algo tão complicado e infernal como o amor.

Uma novidade

Novidade Edições ASA :: "A SECA"


No calor sufocante do deserto, uma pequena vila é abalada por um crime inexplicável. Luke Hadler, filho da terra e amado por todos, matou brutalmente a mulher e o filho, tendo-se suicidado em seguida. Dos alegres retratos de família apenas sobreviveu a pequena Charlotte, de 13 meses.
Ninguém parece duvidar da explicação oficial para o crime exceto os pais de Luke, que tentam convencer o amigo de infância do filho, Aaron Falk, a manter a mente aberta a outras possibilidades. 

Aaron está relutante. Após anos de ausência, o regresso à terra natal está a revelar-se duro mas as memórias da infância partilhada com Luke falam mais alto. Embora dividido, ele aprofunda a investigação e, pouco a pouco, começa também a duvidar da acusação que paira sobre a honra do amigo. Mas há algo ainda mais assustador: estas mortes ameaçam desenterrar o velho segredo que ditou o fim da inocência de Aaron e Luke tantos anos antes. Sob um sol escaldante, a claustrofóbica vila assolada pela seca pulsa de tensão. Se Luke é inocente, estará o culpado pela morte da sua família a viver entre eles? Todos se conhecem e ninguém seria capaz de semelhante atrocidade. Certo?

Uma atmosfera intensa e vibrante que esconde um mistério surpreendente. O romance de estreia de Jane Harper é absolutamente imperdível.

Uma novidade


Novidade Topseller :: "Possuída pelo Passado"

Já todos perdemos alguém que amamos muito.
E se, finalmente, for possível comunicar com o «outro lado»?


Edie trabalha há cinco anos na Sociedade Elisiana, uma empresa que fornece um serviço altamente exclusivo e especializado: os clientes podem comunicar com o espírito dos seus familiares mortos através dos corpos dos empregados. A jovem Edie é a melhor da sua equipa, sendo reconhecida pelo seu profissionalismo e discrição.

Porém, tudo muda quando Patrick contrata este serviço para falar com Sylvia, a sua falecida mulher. Edie passa cada vez mais tempo com ele, e acaba por se apaixonar pela vida do casal. Um fascínio que se torna uma incontrolável obsessão ao descobrir as misteriosas circunstâncias em que ocorreu a morte de Sylvia. As personalidades e histórias de Edie e Sylvia começam a diluir-se.

Depois de vários anos sem tempo para si, Edie quer apenas recomeçar tudo e ter uma vida nova. Mesmo que seja a de uma mulher morta.

Uma novidade

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Novidade IN :: "99 Dias"


Molly Barlow cometeu um terrível erro, e o nome desse erro é Gabe. 
Conseguirá Molly ser perdoada e recuperar tudo o que perdeu? 
Serão 99 dias suficientes para corrigir todos os erros e recuperar a sua vida?

Novidade Topseller :: "O Desejo Mais Escaldante"

Ninguém pode saber que vivem uma paixão secreta... e escondê-la só a torna mais escaldante.


Dallas Sykes é conhecido pelas suas festas, pelo seu dinheiro e, acima de tudo, pelas inúmeras mulheres que leva para a cama. No entanto, tanto ele como Jane Sykes, a mulher que deseja ardentemente e com quem vive um amor secreto, sabem que isso é apenas uma fachada para encobrir o coração de um homem que carrega um segredo demasiado sombrio: a tortura sexual a que foi submetido durante o rapto de que ele e Jane foram vítimas na adolescência.

Ambos prometeram viver intensamente a sua paixão e entregar-se ao incontrolável desejo que os une. Mas prometeram igualmente que não voltariam a ocultar segredos um do outro... até ao dia em que Dallas pensa ter descoberto a identidade de um dos seus sequestradores e decide não contar a Jane para não voltar a magoá-la.

Conseguirá o seu amor sobreviver a mais um segredo?

Uma novidade

Opinião ao primeiro livro da série, "O segredo mais sombrio"

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Novidade Tinta da China :. "Depois a Louca Sou Eu"


Sentido de humor para combater a ansiedade, na primeira pessoa. O primeiro ataque de pânico de Tati Bernardi foi num aeroporto em Paris? Ou foi deitada debaixo da cama dos pais da amiga Daniela, quando tinha seis anos? Também pode ter sido no supermercado, no desespero de não conseguir escolher um melão. Talvez não seja possível determinar quando começou, mas a autora foi aprendendo a viver com a ansiedade - com recurso a terapia, vários comprimidos, mantendo-se perto de lugares seguros ou, como acontece em Depois a Louca Sou Eu (livro que decidiu escrever num dia em que se convenceu mesmo de que o avião ia cair), através do humor. No Brasil, ficou conhecida primeiro pelas espirituosas crónicas de jornal e pelos seus divertidos guiões para cinema e televisão. 

Só depois espantou os leitores com a honestidade frenética deste desabafo autobiográfico sobre medos, manias, taquicardias e desesperos que, contra tudo e por vontade da autora, ainda deixa espaço para uma gargalhada.

Uma novidade

Novidade Jacarandá :: "O Assassinato de Margaret Thatcher"

O Assassinato de Margaret Thatcher é uma coletânea de contos brilhante e bastante transgressora de uma das escritoras mais aclamadas internacionalmente. 


Nestes onze contos subversivos a autora invoca os dramas tantas vezes escondidos atrás das fachadas do quotidiano. no conto Vírgula, a crueldade da infância vive-se por trás dos arbustos; em Harley Street enfermeiras confrontam-se sobre algo mais do que simples problemas profissionais; e no conto O Assassinato de Margaret Thatcher, ficar em casa a aguardar a chegada do canalizador transforma-se numa espera ambígua e potencialmente mortal. 

Quer situadas num apartamento claustrofóbico na Arábia Saudita ou numa perigosa estrada de montanha na Grécia, estas histórias lançam um olhar sobre os recantos mais sombrios do espírito humano. Hilary Mantel - já distinguida duas vezes com o Man Booker Prize com as obras Wolf Hall e o Livro Negro - revela-se uma grande escritora no auge do seu talento, com um estilo e perspicácia inconfundíveis.

Uma novidade

Novidade Editorial Presença :: "Ao Fechar a Porta"


Quem não conhece um casal como Jack e Grace? Ele é atraente e rico. Ela é encantadora e elegante. Ele é um hábil advogado que nunca perdeu um caso. Ela orienta de forma esmerada a casa onde vivem, e é muito dedicada à irmã com deficiência. Jack e Grace têm tudo para serem um casal feliz. Por mais que alguém resista, é impossível não se sentir atraído por eles. a paz e o conforto que a sua casa proporciona e os jantares requintados que oferecem encantam os amigos. Mas não é fácil estabelecer uma relação próxima com Grace... Ela e Jack são inseparáveis. 

Para uns, o amor entre eles é verdadeiro. Outros estranham Grace. Por que razão não atende o telefone e não sai à rua sozinha? Como pode ser tão magra, sendo tão talentosa na cozinha? Por que motivo as janelas dos quartos têm grades? Será aquele um casamento perfeito, ou tudo não passará de uma perfeita mentira? 

Um thriller brilhante e perturbador, profundamente arrebatador, que se tornou num autêntico fenómeno literário internacional com publicação em mais de 35 países. A não perder.

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Um thriller real e assustador como poucos.»
Washington Post

«Este thriller psicológico hitchcockiano irá persegui-lo.»
Woman

«Um enredo sombrio e inesperado que agarra o leitor e o faz desconfiar dos seus próprios vizinhos.»
Buzzfeed

Uma novidade

terça-feira, 27 de junho de 2017

«O deslumbre de Cecilia Fluss» de João Tordo :: Opinião


"Se soubéssemos viver na incerteza, não precisaríamos de histórias."

João Tordo chama-lhes "a trilogia dos lugares sem nome" e eu fico a pensar se a solidão, a tristeza, a nostalgia e o ter algumas coisas apenas pela metade é uma forma de não nomear o que se sente ou onde se está. Talvez seja e se assim for, faz-me sentido que estes três livros sejam pautados por locais por identificar, lugares que poderão muito bem ser o que está dentro de nós, essa coisa desconhecida que nos revela e aprisiona, um pouco como dizia Saramago. 

Depois do luto e do paraíso, é a vez do deslumbre, num intrincado leque de personagens que, mais tarde ou mais cedo, se cruzam e fazem de três livros, um só. E obrigam o leitor a caminhar com eles, ora por becos escuros ora por veredas íngremes e escorregadias, que nos fazem querer continuar atrás destas personagens de tom depressivo e melancólico. Todas elas fogem e se refugiam em locais onde a dor pulse, mas doa menos; onde a memória pese, mas não escureça os dias ou onde o desconhecimento os mova, mas não os limite tanto. 

"Os anos ensinaram-me que a vida é o caminho percorrido; a angústia é a ilusão de terem existido outras possibilidades."

Talvez seja essa angústia o alimento para grande parte da narrativa que explora que o presente é uma rotina, "(...) porque a rotina só existe quando a nossa cabeça vive no futuro."

E talvez quem viva no futuro, viva em desamparo. Um terrível e profundo desamparo, tal como o que sentia Matias. Se este livro é sobre Cecilia, é mais ainda sobre Matias. ele e Elias. Aliás é sobre todos eles, do pouco que têm, em si, de cada membro da família. Das histórias dos outros que se embrenham nas suas, dos passados imiscuídos nos futuros, das possibilidades que a vida lhes negou e do consolo que buscam nos sonhos dos outros, aceitando que perder é dor, mas que só dói enquanto se resiste.  

"Nada nos aprisiona, concluí. Somos nós que construímos a cela, que nos enclausuramos, e isso dói. Mas é preciso que doa, que doa muito, até que a dor de abrir uma brecha nesse muro seja menor que a dor de permanecer preso lá dentro. Na maior parte das vidas, tal nunca sucede."

Sem dúvida que esta trilogia explora um lado negro e denso da alma humana, perturbada pelas dores que são capazes de nos seguir e atormentar a vida toda. No entanto, julgo que são igualmente livros que mostram formas peculiares de superação, seja com tentativas de fuga, filosofia, literatura, sonhos ou a aceitação da vida como ela nos surge. O meu favorito foi mesmo «O Paraíso segundo Lars D.», mas todos eles são livros ímpares e merecedores de uma leitura dedicada e atenta. 

*

Um livro Companhia das Letras 

Novidade Marcador :: "A Revolta de Atlas"


Habitado por heróis e vilões maiores do que a vida, e carregado de questões sobre o bem e o mal, este livro é a obra-prima de Ayn Rand: uma revolução filosófica contada em formato de thriller de ação. Quem é John Galt? Quando ele diz que irá parar o motor do mundo, significa que é um destruidor ou um libertador? Por que não combate os seus inimigos em vez daqueles que mais precisam de si? e porque é a sua maior batalha contra a mulher que ama?

O leitor saberá todas as respostas quando descobrir os intrigantes eventos que causam a desordem nas vidas das mulheres e homens inesquecíveis deste livro. Irá saber porque um magnífico génio se transforma num playboy inútil, porque um grande industrial trabalha a favor do seu próprio colapso, porque um compositor abandona a carreira justamente na noite do seu grande triunfo, porque uma mulher bonita que faz uma viagem de comboio transcontinental se apaixona pelo homem que jurara matar. 

A Revolta de Atlas é um clássico moderno e o trabalho mais extensivo da autora sobre o Objetivismo - a sua filosofia inovadora e revolucionária -, que oferece ao leitor o espetáculo da grandeza humana, aqui representada com toda a poesia e o poder de uma das maiores artistas do século XX. 

Uma leitura emocionante; um livro capaz de nos mudar.

CRÍTICAS
«A revolta de Atlas é a celebração da vida e da felicidade»
Alan Greenspan

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Uma autora poderosa, que escreve de forma brilhante, bela e amarga»
The New York Times

Uma novidade

Novidade Editorial Presença :: "Quando a Amizade me Seguiu até Casa"

Ben é órfão, tem doze anos e nunca foi bom a fazer amigos. Depois de ter conhecido sucessivas famílias de acolhimento, está consciente de que as pessoas se podem afastar de um dia para o outro. Ben gosta de passar o seu tempo a ler livros de ficção científica. Porém, tudo muda na sua vida quando resgata um rafeiro que encontrou nas traseiras da biblioteca de Coney Island. Flip, o cãozito, leva-o a travar amizade com uma rapariga chamada Halley - sim, o mesmo nome do cometa.

Halley também devora livros e convence Ben a escrever um romance com ela. À medida que a escrita do livro avança, Ben vê-se confrontado com uma série de peripécias e com o significado da amizade e da família.

Uma história adorável que emociona e encanta qualquer leitor.

CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Uma história marcante e escrita com o coração.»
Markus Zusak, autor de A Rapariga Que Roubava Livros

«Encantador, mágico, trágico e inspirador.»
Kirkus Reviews

«Este livro agridoce fez-me acreditar que nos podemos sentir descartados, como se tudo o que amássemos nos fosse retirado, e mantermo-nos íntegros, desde que tenhamos sido tocados pelo poder da amizade.»
The New York Times Book Review

Uma novidade

Novidade Bertrand :: "Amarga como Vinagre"


Kate Battista sente-se encurralada. Como foi que acabou a cuidar da casa para o pai, um cientista excêntrico, e para Bunny, a irmã mais nova, linda e pretensiosa? Além disso, está sempre metida em sarilhos no trabalho. As crianças do jardim-de-infância adoram-na, mas os seus pais nem sempre concordam com as suas opiniões pouco comuns e os seus modos diretos. O Dr. Battista tem outros problemas. Depois de anos passados na selva académica, está à beira de fazer uma descoberta importante. 

As suas investigações podem vir a ajudar milhões de pessoas. Só há um pequeno problema: Pyotr, o seu jovem e brilhante assistente, está prestes a ser deportado. E, sem Pyotr, fica tudo perdido. Quando o Dr. Battista engendra um plano para que Pyotr fique no país, está como sempre a contar com a ajuda de Kate. Mas a filha fica furiosa: desta vez está mesmo a pedir demais. Contudo será, que consegue resistir à comovente campanha desses dois homens para a convencerem?

Uma novidade

Novidade IN :: "AS SETE IRMÃS"

A HISTÓRIA DE MAIA - LIVRO 1: AS SETE IRMÃS


Maia Dapliése e as cinco irmãs reúnem-se na casa que partilharam na infância, Atlântis, um castelo secular e fabuloso situado na costa do lago Genebra, depois de terem sido informadas de que o seu querido pai adotivo faleceu. Uma morte que, tal como a vida de Pa Salt, se encontra rodeada de mistério. Mas Pa Salt, fiel a si próprio, deixou mais enigmas por resolver. É assim que Maia começa a juntar as peças do puzzle e descobre o início da sua própria história…

Oitenta anos antes, durante a Belle Époque do Rio, em 1927, o pai de Izabela Bonifácio ambiciona casar a filha com um membro da aristocracia. Mas numa viagem à Europa, na companhia da sua melhor amiga, Izabela conhece o jovem escultor Laurent Brouilly num dos arrebatadores e inebriantes cafés de Mantparnasse e a sua vida nunca mais será a mesma.

Este é o primeiro volume de uma coleção ímpar inspiradda na lenda da constelação de estrelas As Sete Irmãs. Uma história épica sobre o amor e a perda.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Opinião "A Química dos Nossos Corações"

Há feridas que uma vez abertas nunca se conseguem sarar. E a frecha que a existência de Grace criou no mundo de Henry é tão profunda que não há tempo nem costuras de ouro capazes de remendar.


Confesso que a minha reacção, ao terminar a leitura, foi enroscar-me numa bola na cama. Sabem aqueles momentos imediatamente ao acordar ou quando o sono teima não aparecer em que ficam muito quietos a fitar o vazio e a divagar nos vossos pensamentos?
Não?...pois eu tenho muitos momentos desses e "A Química dos nossos corações" tornou-se num desses momento ao dar por terminada a história de Henry, embora Grace tenha muito mais potencial que ele para ser "a pessoa" desta história.

Conhecemos Henry no último ano de liceu. Com um peculiar amigo que usa o sotaque australiano como arma de sedução e uma amiga que se assumiu lésbica após o primeiro beijo (com ele), Henry vive confortavelmente o seu último ano no liceu, de preferência longe de dramas adolescentes e com o foco no seu projecto bebé, o jornal escolar do qual será editor neste ano.
Mas se agora é o momento em que digo que a sua vida mudou no momento em que Grace Town, a miúda nova, entrou na escola e ele se apaixonou.....ahhh estamos muito enganados.

Grace não é a miúda que chame a atenção pelos melhores motivos. Com um ar arrapazado, maltrapilha e até um pouco encardido, Grace desloca-se na sua aura de mistério e com ajuda da sua bengala mas não grita "olhem para mim, mulher fatal, venerem o caminho que eu piso", antes pelo contrário, ela é mais um espectro que deambula pelo dias. No entanto, não é por isso que com o tempo o radar de Henry deixa de a apanhar. A poesia, a música, a montanha russa de humores, os segredos, o humor do dias bons, a distância dos maus...nada parece afastar Henry.
É ao descortinar um pouco do potencial bombástico de Grace que Henry começa a pouco e pouco a cair na armadilha do amar um mistério.
Isso nunca traz nada de bom Henry! NUNCA!
E as lições que tiramos daí....São infinitas. Sim, infinitamente dolorosas 😐

Como falar deste livro sem dizer algo que coloque em evidência o sentido da história ou as lições que daqui advêm? 

"Rapariga certa, altura errada, pensei, mesmo que soubesse que isso era um logro, porque a Grace nunca poderia ser a rapariga certa. Mas caramba, continua a desejá-la tanto"
"Os humanos não pode ser concertados com veios de ouro"

Há três tipos de amores que sempre conquistaram a minha atenção, são eles os primeiros, os perdidos e os desencontrados. Mas se não se esquece o primeiro amor, o que dizer de um primeiro amor que se viveu e perdeu?

"A Química dos Nossos Corações" é mais um calduço na minha cabeça adulta, um lembrete da minha juventude literária desperdiçada, uma chapada na cara de todas as lições que os livros me podiam ter dado se eu tivesse feito deles uma paixão aos 16 e não aos 26.
Por isso quando me perguntam "porque raio lês livros juvenis/YA/new adult?" eu digo que as historias são interessantes, ou que secretamente estou preencher as estantes da adolescência do meu filho mas na realidade estou a dar sentido a pensamentos e sentimentos que o meu eu adolescente teve e que por alguma razão ainda se encontram encerrados em mim, parte integrante da pessoa que sou hoje. Porque se deixamos morrer o passado e esquecemos o que vivemos para trás, acabamos por perder parte de nós e do que a química dos nossos corações se alimenta.

Espero realmente que os rumores que falam da adaptação deste livro sejam verdadeiros.

E porque o nome original do livro me lembrou uma banda da adolescência, hoje a música não tem a ver com o livro :P my bad!

Uma novidade

Novidade Planeta :: "Antes de Ires"

Esta história começa com um fim. Mas este fim é apenas o princípio.


Um romance para todos aqueles que acreditam no poder do amor, e que acreditam que nunca é tarde de mais para mudar as coisas.

E se a pessoa que ama morre de súbito e, para agudizar a situação, num momento em que a relação atravessava um mau momento?
E se a última vez que o viu vivo, teve uma enorme discussão e nem lhe disse que o amava?

O romance de estreia de Clare Swatman, publicado em 21 países, que nos dá a conhecer as mudanças que ocorrem dentro de nós quando somos confrontados com uma situação muito difícil e que nos ensina que a vida nos oferece sempre uma segunda oportunidade se a quisermos aproveitar.

Uma abordagem diferente sobre o luto e o amor.

Encontra a sua alma gémea...
Há pessoas que passam anos a ver o amor à sua frente antes de o descobrirem. Zoe e Ed fizeram, com mais ou menos tropeções, o seu caminho até à idade adulta, cada qual pelo seu trilho... mas sempre na mesma direcção.

Anos mais tarde, depois de terem navegado por empregos que não levavam a parte nenhuma e caóticas partilhas de apartamentos, o amor floresce finalmente. O futuro juntos parece ponto assente...

Então acontece o impensável.

Uma manhã, a caminho do trabalho, Ed é derrubado da sua bicicleta e morre. E Zoe tem de arranjar maneira de sobreviver. Mas não está preparada para abrir mão das suas recordações.
Como pode esquecer os tempos felizes, o primeiro beijo, tudo o que construíram juntos? Zoe decide que tem de dizer a Ed todas as coisas que nunca disse.

Só que agora é demasiado tarde. Ou não será?

Uma novidade

Novidade Suma de Letras :: "Valéria ao Espelho"



Valéria está imersa num turbilhão de emoções.
Valéria acaba de publicar o seu romance e tem medo das críticas.
Valéria está a divorciar-se de Adrián e não está a ser fácil.
Valéria não sabe se quer um relacionamento com Vítor.
AVISO: PODE CAUSAR DEPENDENCIA!

Uma novidade


Relembro a opinião ao primeiro livro

Novidade Bertrand :: "Um Mundo de Pernas para o Ar"

Um mundo perfeito. Sem amor. Um mundo caótico. Com uma alma gémea.


Estamos em 2016 e no mundo de Tom Barren a tecnologia solucionou os grandes problemas da humanidade: não há guerra, nem pobreza, nem abacates pouco maduros. Infelizmente, Tom não é um homem feliz. Perdeu a rapariga dos seus sonhos. E o que é que uma pessoa faz quando está de coração partido e depara com uma máquina do tempo? Faz uma estupidez. Agora Tom dá por si numa realidade paralela aterradora (que nós reconhecemos logo como sendo o nosso 2016) e só pensa em corrigir o erro e voltar para casa. Mas é então que descobre uma versão encantadora da sua família, da sua carreira e de uma mulher que pode muito bem ser a mulher da sua vida. Tem agora de enfrentar uma escolha impossível. Regressar para a sua vida perfeita, mas pouco emocionante, ou permanecer na nossa realidade, um mundo caótico, mas onde terá ao seu lado a sua alma gémea.

À procura da resposta, Tom é levado numa viagem pelo tempo e pelo espaço, tentando perceber quem é de facto e qual será o seu futuro. Cheio de humor e emoção, um livro inteligente e caloroso que é uma poderosa história de vida, de perdas e de amor.

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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Novidade Clube do Autor :: "A mulher do camarote 10"



Tudo começa com um convite inesperado para uma viagem de sonho. Lo Blacklock, jornalista, recebe um convite irrecusável: acompanhar a primeira viagem do cruzeiro de luxo Aurora Borealis. O serviço é exclusivo e a bordo estão vários empresários e pessoas influentes da sociedade. No entanto, a viagem ganha outros contornos para jornalista. Certa noite, testemunha aquilo que acredita ser um crime no camarote ao lado do seu. 

Desesperada, denuncia o ocorrido aos responsável pela embarcação. Ninguém acredita na sua versão pois todos os passageiros continuam no navio. Blacklock decide investigar o crime por conta própria. Colocando a carreira e a própria vida em risco, ela não vai descansar enquanto não encontrar resposta para o mistério do camarote 10.

“Não aconteceu nada. Estamos todos seguros. Para de procurar.”

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Novidade Bertrand :: "Terra de Espíritos"

Pode o verdadeiro amor atravessar a morte?


Numa pequena cidade do Vermont, uma parcela de terra é posta à venda levantando uma onda de protestos. Segundo os índios Abenaki, naquele terreno situa-se um ancestral cemitério índio. Para os acalmar, o investidor que ali pretende fazer um centro comercial contrata Ross Wakeman, um investigador do paranormal. Ross tentou o suicídio por diversas vezes, na esperança de se ir juntar a Aimee, a noiva que morrera oito anos antes. Mas após diversas noites a investigar, tudo o que Ross encontra é Lia Beaumont, uma mulher misteriosa que, tal como Ross, pretende desafiar as fronteiras que separam a vida da morte.

Assim tem início uma extraordinária história de amor e de destino, marcada por um crime passional. Jodi Picoult centra-se numa parte obscura e pouco conhecida da história norte-americana, o projeto eugénico dos anos 30, para neste contexto explorar a maneira como as coisas voltam para nos assombrar - tanto literal como figurativamente.

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Novidade Porto Editoria :: "A Amiga"


Quando o marido é promovido, Cece Solarin muda-se para Brighton com os três filhos, animada com a possibilidade de um recomeço. No entanto, o ambiente do bairro que a acolhe parece-lhe ansioso e os vizinhos sobressaltados. 

Cece descobre que, três semanas antes, Yvonne, uma das mães mais populares da zona, foi deixada às portas da morte, no pátio da escola dos filhos - a mesma onde se vê obrigada a inscrever os seus. 

No primeiro dia de aulas, Cece conhece três mães muito diferentes que parecem querer ajudá-la neste novo começo. Mas Maxie, Anaya e Hazel são também amigas de Yvonne, e a polícia desconfia que uma delas poderá estar envolvida no crime. 

Preocupada com a segurança dos filhos, Cece está decidida a descobrir a verdade…

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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Novidade Elsinore :: "O Simpatizante"

Vencedor do Prémio Pulitzer para Ficção 2016


«Porém, no mês em que tem início esta confissão, a minha maneira de encarar o mundo ainda se assemelhava mais a uma virtude do que a um perigo, que é como certos perigos começam por se mostrar.»

Abril de 1975: Saigão está mergulhada no caos. Na sua villa, um general do exército do Vietname do Sul bebe whisky e, com a ajuda do seu capitão de confiança, elabora uma lista com os nomes daqueles que têm permissão para apanhar os últimos voos de saída do país. Começando uma nova vida em Los Angeles, o general e os seus compatriotas desconhecem que, entre eles, existe um espião que reporta as suas atividades às instâncias superiores de comando no Viet Cong.

O Simpatizante é a história desse espião, desse capitão: um homem criado por um pai francês ausente e por uma mãe vietnamita pobre, um homem que foi para a universidade nos EUA, e que regressou ao Vietname para lutar pela causa comunista.

Na melhor tradição dos romances de espionagem, encontra-se nestas páginas a exploração de uma vida entre dois mundos, entre a amizade e a crença política, a lealdade e a identidade, revelando a herança que a Guerra do Vietname deixou na literatura, no cinema e, também, nas guerras que ainda se combatem.

Melhor Livro de 2015
(New York Times Book Review, Wall Street Journal e Washington Post)

Uma novidade

Novidade Quetzal :: "Putas Assassinas"


Um deslumbrante conjunto de histórias do maior escritor latino-americano do século XXI. Este sugestivo título de 2001, publicado ainda em vida do autor, permaneceu inédito entre nós. Aqui surgem algumas das grandes personagens que habitam livros posteriores, Lalo Cura, por exemplo, ou Arturo Belano, protagonista de Os Detetives Selvagens. A realidade confunde-se com sonho; a vida com a morte.

Uma novidade

Novidade Bertrand :: "Seja Parisiense Onde quer que Esteja"


Quatro mulheres talentosas e boémias, com carreiras na música, no cinema, na moda e na publicidade, revelam-nos os seus segredos e falhas, e, num registo espirituoso, ensinam o significado de se ser uma verdadeira parisiense: como se vestir, como se divertir e como se comportar. Levam-nos a um primeiro encontro, a uma festa e a um fim de semana no campo, além de nos dizerem como sermos naturais e misteriosas, bem como o que sentem em relação às crianças, ao ginásio e ao casamento, entre muitas outras revelações.

Uma novidade

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Novidade Elsinore :: "O Fim de Onde Partimos"

«O continente está a arder, dizem em muitas palavras. Depois das cheias, o fogo. Estou a perder a história. Estou a esquecer.»


Enquanto Londres é submersa por cheias fruto de uma misteriosa crise ambiental, uma mulher dá à luz o seu primeiro filho, Z. Dias mais tarde, a família vê-se forçada a abandonar a sua casa, de modo a manter-se em segurança. De sítio para sítio, de abrigo em abrigo, a sua jornada é carregada de medo e esperança, à medida que as pequenas mãos de Z conhecem o mundo que ele vê pela primeira vez, crescendo e esticando-se alegremente contra todas as expetativas.

Num mundo familiar que se tornou perigoso e instável, forçando as pessoas que nele vivem a tornarem-se refugiadas, esta é a história de uma nova maternidade, no centro de um cenário tenebroso: um futuro imaginado tão realista quanto assustador. E, ainda assim, enquanto o país em seu redor começa a ruir, o mundo desta família - um mundo vivo, cheio de esperança reanimada - canta, pleno de amor.

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Novidade Companhia das Letras :: "Humidade"


O desejo cansa. Dá trabalho. É complicado e caprichoso. Ora encolhe sem razão ora assalta sem aviso. 

São desbragadamente divertidas - porque realistas, incisivas e sem tabus - estas e outras histórias de desejo, fantasia, amor e paixão, cumpridos e por cumprir. 

Outra coisa não se esperaria da pena de Reinaldo Moraes.

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