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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

«MEA CULPA» de Carla Pais :: Opinião


Carla Pais venceu em 2016 o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, com este romance «Mea Culpa», agora publicado pela Porto Editora. O júri qualifico-o como “um romance realista e telúrico”, o que só por si já me chama à atenção. Sou fã desse lado telúrico e da linguagem que traz agarrada a si, a terra e as suas gentes, mais simples, talvez mais sombrias, mas também mais carregadas de matéria literária. Sou por isso fã de José Riço Direitinho ou Carlos Campaniço, que nos trazem enredos em torno da terra, da gente e das histórias que sentimos saírem da boca de velhotes que se amparam na bengala e ajeitam a boina. É dessa mesma casta que me parece que Carla Pais conseguiu tecer o seu primeiro romance e nos dá a conhecer Amadeu Jesus, homem nascido do lado de lá da ponte, o lado errado. 

No mesmo ano, a autora candidatou-se à Antologia de Contos do Centro Mário Cláudio, com o conto «O Búzio do meu pai» que integra a Colectânea «A Criança Eterna» publicada em Outubro de 2017. Esse conto foi lido primeiro que este romance e deixou-me logo com um bom prenúncio para a capacidade da autora em levar o leitor até às dores dos personagens. A forma como apela ao lado mais emocional do leitor é feito através de descrições incisivas, escolhendo muito bem as palavras com que espeta o leitor e o faz avançar dentro da acção.

As dores dos personagens são, a meu ver, o principal enredo deste livro. Todos eles sufocam nos males que os condenaram a vidas cheia de segredos e ocultações. Uns por nojo, outros por medo, outros por condição social... A história tem contornos conhecidos e já ouvidos em muitas aldeias. Os abusos que os perpetuadores julgam escondidos pela geografia mais recôndita são, infelizmente só ao fim de muitos anos, revelados pelos medos mais próximos do julgamento final. O julgamento e a condenação, muitas vezes fruto da opinião e olhares alheios, alteram as vidas drasticamente. São esses injustiçados que Carla Pais acolhe e poetiza. 

"O vento é uma mão que guia os pés cegos

A esposa do senhor presidente vem outra vez nua pela rua. Traz um lenço de linho branco suspenso na ponta dos dedos, abre muito a boca, mas o grito não sai, não se ouve nada para além do vento que bate na bainha do lenço e sacode a mágoa dos olhos. A cobardia da boca pede silêncio e ela cede, fica presa naquele longo refreio que se instala na contracurva do medo. Desta vez a rua está deserta e a taberna fechada, porém há uma enorme sombra a cobrir a praça, uma sombra que fuma charuto e envenena o ar, mas ela já não tem medo, nem frio, nem nada. Tem apenas o nojo a subir a garganta e então tosse, tosse para que as palavras e os gritos embolados na vesícula biliar se escapem na debilidade de um soluço, na contracção de um músculo que a faça chorar." 

*

Uma aposta PORTO EDITORA.

«Mal me quer» M. J. Arlidge - Opinião


" - De joelhos!
Emilia sentiu os canos da arma cravados na nuca e atabalhoadamente ajoelhou-se.
- Olhe para o chão.
- Eu não conto nada à Polícia, prometo. Faço de conta que nunca aconteceu...
- Acho que já vamos um bocadinho para lá disso, não?"

Voltar a Arlidge é como seguir uma novela sombria, recheada de acontecimentos sinistros e personagens que já conhecemos e queremos rever. Helen Grace ou Garanita são as minhas favoritas e neste «Mal me quer» continuamos a acompanhar ambas numa reviravolta do seu percurso, pessoal e profissional. Helen regressa ao trabalho, depois de um período presa, no livro «Na boca do lobo» e Garanita que se vê perdida nos meandros dos jogos que sempre jogou para subir na carreira. 

Talvez este rol de crimes sangrentos que têm palco em «Mal me quer» sejam menos tenebrosos para o leitor viciado e que acompanha a saga desde o início pois em nada se liga a Helen e não explora os seus fantasmas. Ainda assim é interessante ver o efeito desastroso do abandono, expondo friamente a capacidade de desapego e mente fria de uma adolescente. 

O regresso de Helen ao trabalho está muito bem conseguido, dando à inspectora um rol de dúvidas, baixa auto-estima e uma dúvida constante das suas capacidades em continuar a gerir a sua equipa.

"A dor percorreu-lhe o corpo e de repente Helen acalmou. Olhando para baixo, viu a sua mãe ferida, os nós dos dedos rasgados e assanhados. Amaldiçoando-se, (...)Ao fazê-lo, olhou para cima para o espelho. Tinha uma fenda grossa a atravessá-lo ao meio, distorcendo-lhe o reflexo, transformando-a numa louca disforme."

Talvez este não seja dos livros desta saga que mais vá arrepiar o leitor. Não tem recantos tão bicudos ou pautados por ideias ou emoções que chocam, ainda assim, o motor que desencaminha a adolescente é transversal a muitas família e isso talvez toque inúmeros leitores que são pais. Por isso, o hábito de Arlidge nos dar personagens destroçadas e despedaçadas continua e bastante bem. 


*
Um livro TOPSELLER.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Opinião "A Troca"


Os livros de Nicky Pelegrino deviam trazer um autocolante na capa "CUIDADO! Esta leitura pode criar fortes desejos de se mudar para Itália"

Engraçado como um livro nos vem parar às mãos e acaba por ser exactamente o que queríamos ler. O que melhor do que uma viagem ao Sul de Itália para umas férias de sabores, novas amizades e descobertas pessoais? Só mesmo ir lá e viver as coisas por nós próprias.
O meu saudismo por Itália é eterno. Pergunto-me sempre quando é que lá volto. Pergunto-me o mesmo que a personagem, "se ficasse cá a morar, será que continuaria a adorar Itália?"
Posso estar enganada mas eu acho que sim.

Stella não se recorda do momento em que a sua vida não se organizava entre trabalho no atelier da estilista Milly Munro, a movimentada cidade de Londres e o seu dia a dia pacato de recém divorciada.
Mas no momento em que o atelier fecha devido à morte repentina da sua amiga e chefe, Stella fica um pouco perdida no mar alto, sem grande rumo.
Quem nunca se sentiu assim que mande a primeira pedra. Sem trabalho, sem planos e sem vontade. 
Mas tudo muda quando Stella, num acto de decidida loucura, se inscreve num site de troca de casas e entre um sítio em Madrid, outro em França e uma Villa no Sul de Itália, dá por ela a concordar trocar de casa um arquitecto paisagista napolitano que nunca viu e que irá ficar na sua casa em Londres enquanto trabalha num projecto.
Quem nunca viu aquele filme divertidíssimo com a Kate Winslet e a Cameron Diaz e que costuma passar no Natal?
Vá lá, sabem qual é. "O amor não tira férias".
"A  Troca" lembrou-me isso mesmo só que numa estação diferente. :D

A mudança de Stella para Triento, uma pacata Vila na Costa Italiana começa num compasso lento mas rapidamente ganha contornos capazes de transformar esta estadia em Itália num momento inesquecível, ou até mesmo, num ponto de viragem.
Se foi capaz de virar as costas a Londres, o que será que a prende lá? 
Qual o sentido da sua vida actual? Para onde se quer dirigir?
Será que está bem sozinha ou já se acomodou a uma situação que acha que não pode mudar?

"A Troca" é uma jornada de descobertas, individuais, colectivas, auto impostas e impingidas 
São estes tipo de histórias que fazem pessoas ponderar com os seus botões se não seriam capazes de fazer o mesmo. 
E as personagens que rodeiam Stella são muito interessantes, especialmente as novas amigas a o seu parceiro de troca de casa.
Nicky Pelegrino foi uma estreia para mim e uma muito interessante.
Acho que sempre que quiser voltar a Itália sem sair do meu lugar, vou procurar um livro dela.

Sugestões para quem gostou deste livro e quer matar saudades de Itália
Aqui fica um filme cheio de clichés italianos :P 
E outro para dar um passeio romântico.
Qual é o vosso filme para matar saudades de Itália? :D

Um livro

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Novidade Editorial Planeta :: "O Fruto Proibido"

O Fruto Proibido, tal como romance anterior O Protector, não faz parte de nenhuma série, é um único livro.


O que fazer quando não conseguimos controlar
os nossos sentimentos por alguém?
Quando sabemos que não devemos ir por aí?
Nem na nossa cabeça?

Annie nunca tinha experimentado a «faísca» com um homem — essa espécie de química instantânea que corta a respiração e nos ofusca. Até que uma noite de festa com os amigos a põe cara a cara com o sexy e misterioso Jack. Não é uma simples faísca que salta entre os dois. É uma explosão. Jack
promete consumir Annie, e cumpre a promessa.

Avassalada pela intensidade do encontro, Annie foge do quarto de hotel onde passaram a noite juntos.
Tem a certeza de que um homem que teve um tão forte impacte nela e a vergou tão facilmente à sua vontade só pode ser perigoso. Mas já se envolveu demasiado fundo. E Jack não é só perigoso. É
proibido.

Uma novidade

Opinião "Passa a noite comigo"


Antes de começar, tenho de vos confessar uma coisa. Deixei este livro de lado durante mais de uma semana e li outros dois livros pelo meio, algo que simplesmente nunca faço. Pela primeira irritei-me com uma história da Megan. Começou tão bem e depois pensei "raios, não tenho paciência para o jogo do rato e gato, para o brasileiro e a irlandesa. Vou ler outra coisa".
No entanto, o raio do livro chamava por mim, dizia-me "vem, anda, tu sabes que queres ler mais, tu sabes que te vais roer toda se não acabares a leitura"
E assim o fiz!
Não tenho emenda mas acho que não consigo dizer não a estas personagens da Megan, mesmo quando uma parte de mim se irrita quando ela trata toda a gente pelas suas nacionalidades ou repete muita vez a mesma coisa.
A realidade é que gostei imenso de ler esta desbocada e quente história entre a esquiva Lola e o bonzão do professor Dennis.

Como mencionei, a história começou tão bem. Lola e Dennis conhecem-se em viagem, sem nunca pensar que um dia se voltariam a encontrar. Uma situação de vida ou morte leva-os aos píncaros e cria em ambos uma ligação especial, daquelas que nos faz sorrir e nos aquece por dentro durante muito tempo. Mas esse momento foi uma coisa rápida e cada um seguiu com a sua vida, até ao dia em que se voltam a encontrar e percebem que não só têm de conviver um com o outro, como uma parte do que se falou é mentira. Lola não é assim tão livre como fez parecer e ligação que existe entre ambos não pode ganhar asas.
Mas se fosse sempre tudo assim tão simples, tão fácil de negar. Há tentações que a razão não consegue fazer frente.

Numa coreografia de avanços e recuos, Lola e Dennis vivem uma escaldante paixão que sofre com as personalidades inflexíveis de cada um e com os detalhes complicados da vida de ambos, especialmente de Lola.
Quando se vive toda uma vida de fachada, o que fazer quando aquilo que mais queremos é pular a cerca e ser felizes?
Quando uma parte de nós vive em segredo, estamos a agir correcto por quem? Por nós ou pelos outros?

Dennis sempre balançou de mulher em mulher, de uma aventura escaldante para outra ainda mais ardente mas pela primeira a sua cabeça só se foca numa mulher.
Já Lola nunca pensou que a vida pudesse rodar em piruetas constantes com a entrada de Dennis na sua vida, afinal a sua existência sempre foi desprovida de paixão, excepto quando dança.
A questão é, será que não vão acabar os dois estatelados no chão, machucados e doridos de tanto lutar por esta loucura chamada amor?
O será que isso é que vai fazer tudo valer a pena?

"O amor não é o que desejamos sentir, mas sim o sentimos sem querer"
Agora vou ficar sentadinha à espera que chegue o próximo. Quero ler a história do irmão de Lola. Ai senhor Comandante, leva-me às nuvens :D

"Passa a noite comigo" é uma novidade

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Opinião "O Tabu Mais Doce" - 3º Livro da série S.I.N

Oh J. Kenner, gosto tanto de ler os teus livros!
E a série S.I.N não foi excepção :) 


Quando comecei a ler "O segredo mais sombrio", o primeiro desta série, fiquei curiosa com a premissa do "irmão e irmã juntos". Lembro-me de pensar "Wow Julie, foste longe de mais" mas com o passar das páginas fiquei rendida à história de Jane e Dallas, os falsos irmãos, com seu passado sórdido repleto de segredos, raptos e cicatrizes profundas.
Havia aquele lado proibido, porque na realidade são irmãos adoptivos mesmo que não haja qualquer laço de sangue os una mas por outro, havia a forte ligação que criaram entre si e sempre os tornou infelizes por se terem de manter longe um do outro. Até ao momento em que acabam por mandar tudo às urtigas e lutar para ficar juntos.

Chafurdar nesta relação proibida aos olhos do mundo mas tão certa para o coração destes dois, foi uma leitura do mais escaldante possível, mesmo quando o fogo era só de vista.
É verdade que dizemos, se alguém se ama, deixem-nos ser felizes mas até que ponto aceitamos todos esses amores?
Onde estabelecemos o limite? Na diferença de idades, no géneros, no grau de parentesco emprestado como era o caso e Jane e Dallas?  O destino uni-os sob o mesmo tecto mas Jane e Dallas forjaram a fogo uma ligação que transcende a que lhes foi atribuída. Juntos eram o melhor da vida um do outro mas ao olhos do mundo, incluindo da sua família mais próxima, eram uma abominação, um crime à espera de acontecer.
E neste último capítulo, este romance não é o único crime que acabamos por ficar a conhecer.
Preparem-se para ficarem a conhecer a verdade e ela não podia ser mais dura.
Depois de provações e provocações, Jane e Dallas são capazes de ter direito a um pouco de paz de espírito, como sempre acontece no final de cada série.
É uma pena mas chegou ao fim a história da Jane e do "mano" Dallas.

Adoro a maneira de J Kenner escrever, no entanto penso que este ultimo capitulo passa a correr, talvez porque eu já tinha adivinhado o final 😊 assim lá para meio do segundo livro ahaha
Mas adorei ler mais uma das série da Julie e não vou deixar passar muito tempo para ler a que me falta (Stark International - Chama-me, Recebe-me, Envolve-me )

Opinião aos dois primeiros livros da série



sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Opinião "A Menina Silenciosa"

Quando me dizem "apetecia-me ler um policial daqueles bons" eu imediatamente penso "será que já conheces a série do Sebastian Bergman?" 
Talvez por isso já tenha perdido a conta ao número de vezes que sugeri a leitura/compra da série de Hjorth & Rosenfeldt ao longo destes quatro espectaculares volumes que já foram editados em Portugal. 


 Quem nunca leu nada, faça o favor de parar por aqui e ir ali ao lado ler a opinião ao primeiro livro. Se é para ler, favor ler por ordem! Cada caso é um caso mas a parte mais sumarenta é realmente a vida pessoal de cada elemento da Riksmord, especialmente de Sebastian. E se como eu não têm perdido um livro da série, devem estar em pulgas para começar a ler "A Menina Silenciosa", especialmente depois daquele final. Mas antes disso... vamos lá manter o suspense e falar do caso.

 Uma família foi brutalmente assassinada na sua casa na pacata vila de Torsby, nas montanhas de Varmland. Pai, mãe e crianças de pijama, numa pacata manhã a tomar o pequeno almoço, acabam todos mortos a tiro... A Policia local tem em mãos um caso, que por mais macabro que seja, parece de fácil resolução até que o único suspeito aparece morto. E a única testemunha desapareceu para dentro de si mesma, tal foi o trauma que vivenciou. 
Uma vez mais a Riksmord é chamada para tomar conta de um caso e retirar as camadas que só na cabeça de alguém fora de si justificariam assassinar crianças inocentes. 
E oh, que camadas! 
Tinha saudades de ler um destes! 
Sabem que gosto bastante que os policiais me passem a perna mas também tenho momentos em que gosto de perceber tudo rapidamente e lá para meio do livro dizer "ah ah, já sei quem é!". 
O desespero é um poderoso aliado da loucura e este caso é prova disso.


 Enquanto deslindamos a trama que o caso de "A Menina Silenciosa" nos oferece, temos igualmente a oportunidade de aprofundar a história de cada um dos membros da Riksmord. 
Se querem saber o que se passou com Ursula vão ter de ler! ahhaah 
Quantos aos outros, é Sebastian sempre o ponto fulcral de toda esta série. Todo o trauma que o torna tão imoralmente interessante, ganha novos contornos quando existem crianças envolvidas no caso em que a Riksmord trabalha e para o qual Sebastian contribui com esporádicas tiradas de génio.
Mas será que sou mázinha em dizer que desde "O Discípulo" que ando de olho em Billy e o vulcão que se tem vindo a criar dentro dele e que mais tarde ou mais cedo irá rebentar? Não, não sou mázinha e não devo ser a única. À semelhança do primeiro livro, que é um dos meus preferidos, gostei bastante do caso e do debate moral com que somos confrontados. No entanto, fiquei novamente na pontinha da cadeira a desejar que o quinto não demore muito a chegar, não depois daquela cena pela calada da noite. O que as sombras escondem... :D
FALTA MUITO?
Eu sei que falta mas vou ficar aqui sossegadinha à espera :D

A série de Hjorth & Rosenfeldt é uma aposta

Opinião Segredos Obscuros . ElsaR e EfeitoCris

Opinião O Discípulo . ElsaR

Opinião ao "O Homem Ausente"

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Novidade Planeta :: "O HOMEM DE GIZ"

Um fenómeno mundial que começou antes da Feira de Frankfurt 2016.
Direitos vendidos para 48 países.
Um thriller arrepiante de que todos irão falar.

Toda a gente tem segredos.
Toda a gente é culpada de alguma coisa.
E as crianças nem sempre são inocentes.



A história começa quando aos doze anos Eddie e os amigos tiveram contacto com o misterioso Homem de Giz, uma personagem central na trama e Eddie será assombrado por ela. As estranhas figuras de giz conduzem Eddie e os amigos a um cadáver de uma rapariga pouco mais velha que eles e esta descoberta irá marcá-los para sempre. Tudo aconteceu há trinta anos e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.


«Há muito tempo que não tinha uma noite em branco devido a um livro.
O Homem de Giz mudou isso. Muitos parabéns C. J Tudor!»

Fiona Barton, autora best-seller de A Viúva e O Silêncio

UMA NOVIDADE