Páginas

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Opinião "O Fruto Proibido"

"Não vim aqui para falar de telhados - faço notar. - Quanto tempo tens?
Durante quanto tempo me queres?"


"O Fruto Proibido", o mais recente livro de Jodi Ellen Malpas vem provar que encontrar o amor por vezes é agridoce, especialmente quando esse amor não está disponível para nós.

Quando peguei no livro fiquei intrigada com a nota da autora logo ao início. Os comentários dos autores costumam vir no fim mas neste livro Jodi expressa que esta é a uma história que teve de escrever e que pode não ser do agrado de todos os leitores.
Com isto o meu pé arredou um pouquinho para trás mas eu sou difícil de chocar, revoltar, etc......mas como comentei no facebook, por vezes o que nos faz gostar do livro é exactamente aquilo que nos faz não gostar dele.
Eu vou tentar explicar sem dar spoilers.

Annie está no auge da sua carreira como arquitecta. Entre mudança de casa e a afinação dos últimos detalhes para a reformulação de uma galeria de arte, os seus dias são maioritariamente vividos para o trabalho, sendo a única distração os seus amigos mais chegados e que lhe chagam a cabeça por ela nunca encontrar alguém com quem "se entreter".
Numa noite de folga e copos, como se de um golpe do destino se tratasse, uma brincadeira de "vamos lá ver se estás tão bêbeda como pareces" com um enigmático desconhecido torna-se numa escaldante one night stand. 
Tudo seria normal, dentro das ideias de quem aceita a prática, não fosse Annie ter sentido uma química tal com o seu encontro fortuito ao ponto de, meio em pânico, arrancar na manhã seguinte enquanto ele dormia e sem trocarem qualquer contacto.
Perdida nas lembranças tórridas dessa noite, Annie leva a vida para a frente até ao dia em que esbarra com o desconhecido e percebe a sua futura proximidade profissional e o grande motivo porque este foi o maior erro de cálculos que fez em toda a sua vida.
Jack é sexy, apetecível e divertido MAS completamente inacessível.

Confrontada com a estrondosa atracção que tem vindo a marinhar desde a noite que se conheceram, Annie tem dois caminhos possíveis....sucumbir à tentação e suportar a culpa ou fugir e fingir que nunca nada aconteceu.
Problema é....será que consegue seguir qualquer um dos caminhos sem se destruir pelo caminho?
Pior...sem destruir mais ninguém?!


Agora....
Quem ficou curiosa..pare aqui!

Sim, a sério, não leiam a parte com spoilers. Sim....não olhem para baixo.

Vá, vão embora ler.
Sigam a vossa vida.
Depois até podem ralhar comigo se não gostarem mas epah...não leiam.


Ora agora então....
a review com um pouco de spoilers.

SIM SPOILERS, se me tivessem contado isto eu não ia ler o livro com o mesmo espírito por isso ainda vão a tempo de parar aqui.

"O Fruto Proibido" veio meter o dedo na ferida. Fiquei muito satisfeita com o facto de esta ser a mais real das histórias escritas pela Jodi. Não há cá mansões de sexo nem histórias mirabolantes e com gente mega rica. É simples e qualquer uma de nós podia ser a Annie.
Rapariga conhece rapaz, o clima aquece, vivem uma noite brutal, reencontram-se no dia a dia, rapariga leva balde de água fria na tromba, rapaz não é um livre e desimpedido. Parece-vos familiar? Já ouviram uma história assim? Já a viveram?
"O Fruto Proibido" é o livro no ponto de vista da outra, uma história que também precisa de ser explorada e eu acho que foi bem contada. 
Qual é o problema? Para muitas leitoras será o facto de ela ser a outra e de não concordarem com o princípio da coisa, logo não gostarem da história. Para mim foi o facto de eu ter conseguido adivinhar todos os passos que isto ia levar até ao final. Já ouvi, vivi e vi desfechos bem mais mirabolantes que este.
Talvez seja só eu que me rodeio de gente muito interessante.
Anyway...Acho que é uma história que merece uma leitura pelo seu cunho "podia acontecer a qualquer uma de nós" e porque a autora conseguiu criar um ambiente sensual nas cenas íntimas sem ser cansativa, coisa que eu às vezes sentia durante a leitura das trilogias dela.
Favor dar uma hipótese à Annie e ao Jack de contarem a sua história. ok? :D

"O Fruto Proibido" é uma aposta

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

«Deste lado da luz» de Colum McCann - Opinião



«Deste lado da luz» foi o primeiro livro lido em 2018. E veio no seguimento da leitura do mais recente título: «Cartas a um jovem escritor» que Colum McCann escreveu. Depois das cartas, com dicas muito interessantes, a curiosidade por um romance escrito por McCann aumentou bastante. E convêm já dizer que não desilude este aclamado autor norte americano com raízes em Dublin, Irlanda que é de onde parte a história, dos imigrantes irlandeses, entre outros, que foram essenciais para o desenvolvimento desse colosso que é a América e em particular Nova Iorque e os seus alargardos arrabaldes.

"Do lado de fora da câmara estanque, os sandhogs, ainda com os seus chapéus, entram no meio do ar condensado do túnel. Mais de cem homens chapinham através da lama. Waterboys e soldadadores, carpinteiros e estucadores, manobradores de guindastes e electricistas tiram chapéus e sobretudos com o calor. Uns têm tatuagens, outros barrigas salientes, alguns têm um ar macilento, muitos são musculosos. Quase todos trabalharam anteriormente como mineiros - no Colorado, Pensilvânia, Nova Jérsia... (...)
Tem havido muitas mortes dentro do túnel, mas há uma lei que os sandhogs aceitam: vivemos o tempo que duramos. (...)
Mas os quatro muckers - Walker, O'Leary, Vannucci e Power - não param de falar. Têm de caminhar ao longo de todo o túnel, sob os aros de ferro fundido, passar por máquinas e tornos de serralheiro e cavilhas e chaves-inglesas gigantescas e sacos empilhados de cimento ... continuam a andar, directamente para as profundezas da escuridão."

É nessas profundezas e nessa escuridão que encontramos os cenários que nos levam nesta caminhada, lado a lado, com esses homens, especialmente Walker, que dão a sua saúde e força, em troca de um misero ordenado, fazendo uma cidade avançar em direcção ao progresso projectado por alguns visionários. Estes imigrantes escavam os acessos que deram origem ao túnel do rio Hudson, ligando Nova Jérsia à ilha de Manhathan e mais tarde virão a dar os acessos para circular o metropolitano.
Dentro já desses túneis do metropolitano encontramos o cenário, povoado de excluídos da sociedade, tal como os primeiros também o eram em grande medida, e é-nos apresentada outra personagem central, Treefrog, um sem-abrigo, que conta ao leitor a continuidade da exclusão social, o racismo, a dureza da vida à margem dos bem sucedidos e as mortes que continuam a interessar pouco numa cidade sempre sedenta de inovação e crescimento.

"Um pedaço de jornal antigo pega-se-lhe ao pé e envolve-se à volta do tornezelo, e ela leva a página consigo durante cerca de vinte metros. Treefrog - escondido à muito tempo na penumbra - pensa nos cabeçalhos que se abatem sobre os seus tronozelos e são transportados ao longo dos túneis definitivamente, mas ela dá um pontapé no jornal e continua a cambalear na direcção de Elijah- Deve ter estado aqui antes, pensa Treefrog, pela maneira como se movimenta, pela forma como nunca olha por cima do ombro. (...)
Ele vai descobrir mais tarde que o seu nome é Angela. Esteve a viver no outro túnel, na baixa da cidade, entre a Second Avenue e a Broadway-Lafayette, numa estação de metropolitano, a uns cem metros da plataforma (...).


É muito interessante a forma como, capítulo a capítulo, oscilando entre o princípio do século XX e a actualidade (1998 quando o livro foi escrito), McCann descreve a história de uma família e a forma como ela evoluiu, mesmo estando sempre ligada aos túneis, o autor narra quatro gerações marcadas por eventos fortes que competem com a estrutura familiar e o amor que os tente sempre salvar da dureza e da exigência de um século pejado de transformações e discriminação. O "recheio" dado pelo lado histórico, que não é de modo algum exaustivo, é bastante envolvente e por si só um excelente fio condutor.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Próximas Novidades :: Edições Saída de Emergência

Quando um louco perigoso se senta na Casa Branca e ameaça a segurança do mundo, há quem tome uma decisão...

SINOPSE
Se um presidente ficar fora de controlo, quem dará o passo decisivo?

O impensável aconteceu. Os Estados Unidos elegeram um demagogo como presidente, cuja instabilidade emocional, passado nebuloso e políticas perigosas deixam o mundo à beira de um ataque de nervos. Quando uma guerra de palavras com o regime norte-coreano se descontrola e o presidente fica a um passo de lançar um ataque nuclear, torna-se claro que alguém tem de agir, ou o mundo ficará reduzido a cinzas.

É então que Maggie Costello, uma assumida liberal, e funcionária temporária de Washington, descobre uma conspiração interna para matar o presidente. O dilema moral que enfrenta é terrível: deve salvar o presidente e deixar o mundo livre à mercê de um potencial tirano cada vez mais louco, ou cometer traição contra o seu Comandante e arriscar mergulhar o país numa guerra civil?


SINOPSE
A agente especial do FBI Rose Blake enfrentou o mal e sobreviveu. Assombrada por uma desastrosa missão infiltrada, Rose não consegue esquecer a memória do seu encontro cara a cara com um cruel serial killer - que continua em liberdade e pode atacar a qualquer momento. A chamada para investigar um incêndio com possível mão criminosa que causou uma morte é uma distração bem-vinda. 

Este é um caso que normalmente não é atribuído ao FBI, mas nada neste crime é comum, e Rose teme o pior: que um assassino impiedoso tenha executado o crime perfeito. Um criminoso com uma imaginação aterradora e a inteligência para se manter sempre um passo à frente. Ela sabe apenas uma coisa sobre ele: que vai voltar a matar.

Novidades para Fevereiro da


sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Próximas Novidades :: Quinta Essência

Traição
Coleção: Infidelidade - volume 1

Prometeram viver uma semana de paixão. Apenas isso...
Alexandria Collins tem uma semana para viver os seus sonhos. Nascida numa família tradicional, está habituada ao privilégio mas também às amarras que a alta-sociedade impõe aos seus. É por isso que uma semana de férias com a sua melhor amiga é a oportunidade perfeita para ignorar as convenções. Uma tarefa que não é fácil para uma pessoa tão recatada como ela. Então... por que não imaginar que é outra pessoa? 
Durante essa semana, Alexandria decide transformar-se na aventureira e destemida Alex. Mas ao conhecer o misterioso e sedutor Lennox, acontece o impensável. Quando ele lhe pergunta o nome, ela não diz ser Alexandria ou mesmo Alex. Na presença de Lennox, ela dá por si a ser mais do que aventureira, mais do que destemida: ela é insaciável. E quando lhe diz chamar-se Charli... aquela que seria uma escapadela entre amigas passa a ser uma semana de tórridos prazeres. 
Lennox Demetri não é homem de hesitações. Deseja Charli assim que a vê. Juntos, fazem um pacto: nada de nomes, nada de compromissos. Uma semana apenas, e nada mais. Charli vai dar-lhe a conhecer cada centímetro do seu corpo... mas o resto guardará para si. 
Só que as decisões tomadas a coberto da noite ficam sempre expostas com o raiar do dia... e é ao regressar ao lar da família que Alexandria perceberá o verdadeiro significado da palavra traição.

Os Sedutores
Num dos locais mais paradisíacos da Terra, nada é o que parece...

A morte repentina de Jolly, tia de Mirabella Matthews, surge como uma grande tragédia para a escritora. Mas traz também um novo começo, pois Mirabella passa a ser a proprietária de uma luxuosa mansão no Sul de França. Mas a herdeira rapidamente vai perceber que a fortuna traz consigo inesperados mistérios... e incontáveis perigos.
A caminho da Villa Romantica acontece um estranho incidente que por pouco não lhe tira a vida. E será o primeiro de vários… Aparentemente, Jolly era uma mulher mais complicada do que Mirabella pensava. Os homens do seu passado regressam agora com planos pouco ou nada claros. Num lugar onde tudo é belo, onde paira no ar o aroma a lavanda, pairam também segredos e perigo. Em quem pode Mirabella confiar? Quem é o homem que usa a máscara de um sedutor para ocultar a face de um assassino?

Com o detalhe e a mestria de que só Elizabeth Adler é capaz, o seu mais recente thriller vai prender o leitor da primeira à última página...


NOVIDADES

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Próximas Novidades :: Bertrand


Recriação de A Tempestade de Shakespeare Felix está no seu auge como diretor artístico do festival de Teatro de Makeshiweg. As suas produções geram espanto e perplexidade. Está agora a encenar uma Tempestade ímpar: não só irá incrementar a sua reputação, como sarar as suas feridas emocionais. Pelo menos, era esse o plano. Em vez disso, e na sequência de uma indescritível traição, Felix está a viver numa barraca nos fundos da civilização, atormentado pelas memórias da adorada filha que perdeu, Miranda. E a alimentar o desejo de vingança. Depois de doze anos, essa vingança surge por fim sob a forma de um curso dramático numa prisão das redondezas. É aí que Felix e os seus companheiros levarão à cena A Tempestade e encurralarão os traidores que o destruíram. É magia! Mas mudará Felix quando os seus inimigos forem derrotados? A recriação de Margaret Atwood é não só um exercício de encanto, vingança e segundas oportunidades, mas também nos conduz a uma viagem interativa, cheia de ilusão, bem como novas surpresas e maravilhas.



Corre o ano de 1996 e Reacher ainda está no Exército. De manhã dão-lhe uma medalha e à tarde mandam-no de volta para a escola. Nessa noite está estafado. 
Há mais dois homens na turma: um agente do FBI e um analista da CIA. São ambos agentes de primeira e ambos se perguntam o que estão ali a fazer.

E depois descobrem: uma célula jiadista em Hamburgo recebeu a visita de um mensageiro saudita. Um agente da CIA infiltrado ouve dizer: «O americano quer cem milhões de dólares.» 
Para quê? E de quem? Reacher e os seus parceiros terão de o descobrir. Se falharem, o mundo será palco de um ato de terrorismo de enormes dimensões.
Da América a Hamburgo, de Jalalabad a Kiev, a narrativa dispara como uma bala por territórios ambíguos, identidades falsas e novos e terríveis inimigos.



Eles eram melhores amigos e solteiros convictos. Charlie Harrington, um belo filantropo, tem expectativas tão elevadas para a noiva ideal que nenhuma mulher de carne e osso as pode atingir. Adam Weiss, um célebre advogado quarentão, prefere as mulheres bem jovens e sensuais e as relações breves… Quanto a Gray Hawk, um talentoso artista com queda para relações complicadas, não tem problema nenhum com as mulheres, é a ideia de ter uma família que ele não consegue conceber (especialmente tratando-se da família da mulher com quem namora…) Agora, os três amigos, que passam as férias de verão num cruzeiro pelo Mediterrâneo a bordo do esplêndido iate de Charlie, estão prestes a ver suas convicções abaladas. Chegado o outono, todos eles entram em relações que nenhum antecipara. À medida que mais um verão se aproxima e, com ele, mais um ponto de viragem na vida de cada um, terão de enfrentar aquilo que mais os assusta: o amor.



A mulher que enfrentou Egas Moniz, Júlio de Matos e os sábios da época. Filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias. Mulher do administrador do mesmo jornal, o escritor Alfredo da Cunha. Presa num manicómio por um «crime de amor». Os factos relevantes têm início em Novembro de 1918: era uma vez uma senhora muito rica que fugiu de casa, trocando o marido, escritor e poeta, por um amante. Tinha quarenta e oito anos, pertencia à melhor sociedade portuguesa. O homem por quem esta senhora se apaixonou, tinha praticamente metade da sua idade e fora seu motorista particular. Era herdeira do Diário de Notícias e a sua história chocou a sociedade da época.


Próximas Novidades :: Dom Quixote


Por causa de um poema, um tribunal bolchevique condena o conde Aleksandr Rostov a prisão domiciliária. Ficará retido, por tempo indeterminado, no sumptuoso Hotel Metropol. A prisão pode ser dourada. Mas é uma prisão.
Estamos em Junho de 1922. Despejado da sua luxuosa suíte, o conde é confinado a um quarto no sótão, iluminado por uma janela do tamanho de um tabuleiro de xadrez. É a partir dali que observa a dramática transformação da Rússia. Vê com tristeza os magníficos salões do hotel, antes animados por bailes de gala, serem agora esmagados pelas pesadas botas dos camaradas proletários. E vê-se obrigado a negociar a sua sobrevivência, num ambiente subitamente hostil.
Aos poucos, porém, o aristocrata descobre aliados no hotel, com quem partilha o seu amor pelo belo – e a defesa de valores morais que nenhuma ideologia poderá vergar. Faz-se amigo do chef, dos porteiros, do barbeiro, do encarregado da garrafeira, e com eles conspira para devolver ao Metropol a sua antiga e majestosa glória. Ao mesmo tempo, toma sob a sua proteção uma menina desamparada, a quem provará que a vida não se resume à luta de classes.
Amor Towles oferece-nos um dos mais requintados (e melancólicos) romances dos últimos anos.
Uma obra épica, habitada por uma galeria de personagens inesquecíveis e servida por uma escrita de uma elegância cada vez mais rara nas letras contemporâneas.


Um dos mais belos romances de Calvino, um thriller literário sobre escrita e leitores.

A deslumbrante obra-prima pós-modernista de Calvino combina uma história de amor, uma história policial e uma análise sarcástica da indústria editorial numa brilhante alegoria da leitura. Com base numa analogia espirituosa entre o desejo do leitor de terminar de ler o romance e o desejo do amante de consumar a sua paixão, Se numa Noite de Inverno Um Viajante é a história de dois leitores confusos cujas tentativas de chegar ao fim do mesmo livro – o próprio Se numa Noite de Inverno Um Viajante de Italo Calvino – são constante e comicamente frustradas.
As Mil e Uma Noites dos nossos dias.



O romance vencedor do Prémio Man Booker Internacional 2017.

Será que uma piada é só uma piada?
O premiado e internacionalmente aclamado autor de Até ao Fim da Terra apresenta-nos agora um romance sobre a vida de um cómico de stand-up, revelada no decorrer da performance de uma noite. Na dança entre humorista e público, com farpas voando de um lado para o outro, uma história mais profunda vai tomando forma – uma história que irá alterar a vida de muitos dos presentes.

«A última dádiva de Grossman é uma obra-prima curta e chocante… em que o absurdo e o humor são usados para explorar os recantos mais sombrios da condição humana… Uma história de tortura psicológica e espiritual de dar cabo dos nervos, o tipo de história que é tão negra que a única defesa contra ela é o humor mais negro.»
The Sunday Times

NOVIDADES

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Topseller :: Novidades 1.º Semestre de 2018

Eu adoro receber um preview do que vai sair nos próximos meses.


JANEIRO
Julianne Donaldson, autora num género apreciado sobretudo pelo público feminino, o romance feminino de época, estreia-se nas livrarias nacionais, em janeiro, com Verão em Edenbrooke. Com uma excelente classificação de 4.8 na Amazon, e 4,34 no Goodreads, este livro oferece ao leitor, como descreveu a Publishers Weekly, «Uma história que irá aquecer os corações». Às
livrarias chega também Quase Adulta, de Jami Attenberg.

FEVEREIRO
Em fevereiro, Sabrina Jeffries apresenta-se igualmente aos leitores nacionais. Autora bestseller norte-americana, conta com mais de 50 romances e contos publicados, 9 milhões de livros vendidos em 20 línguas. Estreia-se agora em Portugal com A Verdade sobre o Lorde Stoneville. E, porque este é o mês dos namorados, Melissa Pimentel traz-nos uma história romântica e divertida: Procura-se Homem (sem Compromisso). Do romance ao erotismo, O Prof, de Vi Keeland, está de volta para aumentar a temperatura da leitura.

Do Romance para o Thriller, C.L Taylor, autora de A Fuga, regressa com Desaparecido: No Rasto de Billy, enquanto K.L. Slater, autora de A Salvo Comigo, repete presença com Sem Rasto.

Na Topseller#Bliss, uma das autoras preferidas do público jovem adulto, Jenny Han, traz-nos um novo romance, o último da série Todos os Rapazes que Amei: Agora e para Sempre. Emily Barr, autora de A Única Memória de Flora Banks, está de regresso
com uma história, tocante e dramática, passada nas ruas do Brasil. 


MARÇO
Da mesma equipa internacional (editora e marketing) que trabalhou as obras A Rapariga no Comboio e Escrito na Água, de Paula Hawkins, chega a Portugal Anatomia de Um Escândalo, de Sarah Vaughan. Esta será a grande aposta da Topseller para o primeiro semestre. Elogiado pela crítica que teve previamente acesso ao texto, Vaughan oferece-nos uma perspetiva fascinante sobre as maquinações escondidas num escândalo político e sobre o conflito entre justiça e privilégio. Um romance notável arrebatador.

A Rapariga Alemã marca nova estreia em Portugal, agora de Armando Lucas Correa, jornalista espanhol multipremiado e Editor da versão espanhola da revista People. Esta é a história emocionante de duas raparigas, cujas vidas, separadas por mais de 50 anos de história, se encontram marcadas pelo peso da memória e pelo impacto de dois dos eventos mais traumáticos da história moderna: a 2.ª Guerra Mundial e o 11 de setembro. 

Ainda em Março, chegam às livrarias Batman: Vigilante Noturno, da DC Icons Series, e Às Cegas: Num Mundo Enlouquecido em Quem Podes Confiar?, de Josh Malerman, ambos de literatura fantástica.

ABRIL 
Em abril, o islandês Ragnar Jónasson regressa com um novo thriller, Blackout, depois dos já publicados Noite Cega e Neve Cega.
Ginny Moon, livro de estreia de Benjamin Ludwig, chega a Portugal com múltiplos elogios da crítica internacional (Amazon Best Book of May 2017). Uma história tocante sobre a jornada de uma jovem especial em busca da mãe biológica.

Ainda em Abril, eis alguns titulos que vão chegar às livrarias: 
Wicked Grind, J. Kenner, 
The Rogue Not Taken, de Sarah MacLean (Romance),
 Sem Saída, de Taylor Adams (Thriller)

Julie Buxbaum, Anna Snoekstra, Nick Clark Windo, Valerie Bowman são alguns dos autores que terão, também, obras publicadas. 

Na Topseller#Bliss, chega às livrarias o segundo volume de The Call, de Peadar O'Guilin.


MAIO
Ainda a tempo das férias de verão, ótimas para pôr a leitura em dia, chega o mais recente livro de Matt Haig, Humans, o elogiado autor de Como Parar Tempo, obra que chegará ao cinema com Benedict Cumberbatch como protagonista. Depois de A Próxima Vítima e O Olhar da Mente, o sueco Hakan Nesser regressa com… The Return.
Com presença prevista para a Feira do Livro de Lisboa, a dinamarquesa Sara Blædel traz consigo um entusiasmante thriller: The Night Women.

Chris Carter, Philippa Greggory, Cass Green, Mark Lawrence, Jean E. Pendziwol, Karin Tidbeck, Susanne Jansson, Laura Marshall e Barbara Taylor Bradford, são alguns dos autores publicados até ao final de Julho e que, entre ação e muita emoção, vão
preencher os dias e noites com excelentes histórias.

Que vos parece este primeiro semestre de 2018?
Terrível para a carteira?!
É isso mesmo!

Aqui a metade colorida resume isto muito bem.

Janeiro
Quase Adulta de Jami Attenberg é a minha cara!

Fevereiro
A Vi Keeland YES!!! Adorei O Boss. Que venha o Prof!
Sabrina Jeffries e O Lord Stoneville parece-me MESMO muitoooo bem
Melissa Pimentel - também me parece bem. Não encontrei foi o livro no goodreads. Queria ler a sinopse.

Março
Parece-me uma grande aposta. Adoro o nome!
Anatomia de Um Escândalo, de Sarah Vaughan

Abril
Sempre fiel às minhas autoras
J. Kenner, Sarah MacLean e Valerie Bowman
E ESTE..oh este parece-me muitoooo bem 


Sem Saída, de Taylor Adams.

E Maio...
Um novo livro do Matt Haig
Tenho mesmo de ler Como parar o tempo!


Aiii novidades para o primeiro semestre de 2018, uma cortesia da 

Novidade Bertrand :: "LOUCA"


Louca é um thriller passado em Londres e na Sicília, no espaço de uma violenta semana de verão, e que explora os temas do ciúme e do engano, do crime e da inveja. Uma gémea não só se apodera da vida perfeita da irmã, como se dispõe a continuar a vivê-la. Alvie Knightly está muito em baixo: sem objetivos na vida e a beber demais. A sua vida é ainda pior se comparada com a de Beth, a sua irmã gémea e perfeita. Beth casou-se com um italiano lindo e rico, tem um bebé maravilhoso e sempre foi a preferida da mãe. Há muito tempo que a única coisa que as gémeas têm em comum é a aparência. Quando Beth envia um bilhete de avião à irmã para que a visite em Itália, Alvie mostra alguma relutância. Mas quando é despedida do emprego que detesta e os companheiros de casa a põem na rua, começa a mudar de ideias e a pensar na luxuosa villa de Taormina. Beth pede à irmã que troque de identidade com ela durante umas horas, para poder escapar à atenção do marido. Alvie agarra com unhas e dentes a oportunidade de viver a vida da irmã, ainda que temporariamente. Porém, quando a noite acaba com Beth morta no fundo da piscina, Alvie dá-se conta de que aquela é a sua oportunidade de mudar de vida. E, afinal, o que escondia Beth do marido? E porque é que a convidou para ir a Itália? Alvie vai descobrindo segredos e mentiras à medida que mergulha mais fundo na vida da irmã morta. E terá de fazer de tudo para conseguir suportar as suas próprias mentiras.

Uma novidade

Próximas Novidades :: Edições ASA


O mistério que deu início à lendária dupla da literatura policial.

SINOPSE
Em 1930, o jovem Archie Goodwin chega a Nova Iorque ansioso por viver em primeira mão o frenesim da cidade. Esse excesso de entusiasmo começa por lhe trazer dissabores mas acaba por lhe dar notoriedade suficiente para iniciar uma carreira de investigador. Mas será o rapto de Tommie Williamson, filho de um magnata, a pôr Archie frente ao homem que alterará o rumo da sua vida para sempre.

O desaparecimento do pequeno Tommie, de oito anos, está a deixar Nova Iorque em alvoroço. Apenas uma pessoa parece ter a capacidade de deslindar este caso: o genial e excêntrico Nero Wolfe. Mas o detetive vive em luxuosa reclusão e vai precisar de ajuda no terreno. Archie quer desesperadamente encontrar o rapazinho e mostrar que tem a aptidão necessária para formar uma parceria com Wolfe… mas conseguirá ele aquilo que nunca ninguém conseguiu antes? 

  O Caso de Nero Wolfe fala-nos das origens do duo detetivesco criado por Rex Stout. Robert Goldsborough capta gloriosamente o espírito da Nova Iorque dos anos 30 e revela como Nero Wolfe e Archie Goodwin uniram forças e se transformaram em lendas da literatura policial.


Os Libertinos - Livro 1: Uma Reputação Perigosa

Há quatro coisas que destacam Gareth Fitzallen dos outros homens: o rosto belíssimo, o encanto insuperável, as ligações aristocráticas e, acima de tudo, o poder de sedução. Quando decide restaurar uma propriedade – e investigar um roubo de arte –, Gareth conhece Eva Russell. Oriunda da pequena nobreza, Eva está arruinada. Restam-lhe apenas o estatuto da família, o talento artístico que lhe permite fazer cópias de quadros para sobreviver, e o plano de arranjar um bom casamento para a irmã, Rebecca. Todos a avisam da reputação de Gareth. Todos a aconselham a proteger a irmã. Mas não é Rebecca que ele deseja... Basta um olhar para Eva perceber que se meteu em apuros... e basta um beijo para dar início a um choque de talentos sem igual. "Uma Reputação Perigosa" dá início à serie "Os Libertinos", protagonizada por três irmãos com queda para os sarilhos... e para o romance...

NOVIDADES


Opinião "Reino de Feras"


"Reino de Feras" é o pesadelo que toda a gente já teve, mesmo quem admite não pensar nisso. Com tantas notícias, é quase impossível não ter esse pensamentozinho a habitar o canto da nossa mente, pronto para minar o nosso dia a dia.

Conhecemos Joan numa das tardes de visita ao jardim Zoológico com o filho. Passeios entre caras conhecidas do mundo animal terminam quase sempre numa zona calma do parque onde Lincoln pode aproveitar o tempo a criar cenários de muita acção e justiça para Thor, Batman, Capitão América e companhia.
Mas um final de tarde como qualquer outro transforma-se numa luta pela sobrevivência e com um ritmo avassalador de narrativa, somos confrontados com o desejo descontrolado de querer ler a página seguinte, especialmente porque sabemos que ao virar da esquina pode estar um momento de vida ou morte.
Quando o nosso instinto diz "foge", em que é que pensamos?
Quando a nossa vida não é a única em perigo, revelamo-nos altruístas ou egoístas?
Quando a vida em perigo é dos nossos filhos, como é que nos revelamos?
Eu sei...
Um verdadeiro animal selvagem!

Não vou relevar mais sobre a história. Acho que ficarem a saber mais detalhes retira o efeito de choque e surpresa que se tem quando percebemos o que está a acontecer.
Joan somos todos nós. Em eterno balanço entre o que o instinto nos compele e o que a moral nos dita, vivemos divididos entre a luz e a escuridão e entre o certo e o errado.
Estaremos nós preparados para conhecer em que animais nos transformamos quando confrontados com o perigo? 
Só a ocasião nos dirá se somos caça ou a podemos também ser predador! 

Ps: a cena do caixote do lixo....que dor!! Foi dilacerante :|

Uma grande aposta

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Novidade Companhia das Letras :: "MEIO HOMEM METADE BALEIA"

Num mundo em que a desumanização parece irreversível, um muro divide os homens.


Jonas e a sua jovem filha Aliss são conduzidos ao longo do imenso muro por um homem chamado Servantes. A missão é levar água aos menos favorecidos, talvez electricidade. Funcionário de uma organização internacional, Jonas debate-se com o ritmo hesitante da missão. O longo muro, o clima e a distância alimentam dúvidas sobre o significado de civilização, mas Jonas vai avançando, confortado pela pequena coragem das rotinas repetidas.

Enquanto isto, a filha torna-se mulher, devagar, tumultuosamente.

Aos desamparados, no entanto, não chegou ainda a água.

Uma desconstrução dos lugares confortáveis do Ocidente, Meio homem metade baleia é uma narrativa notável que convida a uma poderosa e necessária reflexão.

O que diz a imprensa:

«Uma poética que arrisca alimentar e transcender o esquema das oposições, num exercício invulgar, notável e vertiginoso, que conduz  a literatura para um lugar novo. Há-de marcar a poesia do nosso tempo pela sua originalidade, pela sua contundência, pela qualidade, pela novidade.» 
José Tolentino Mendonça, a propósito de História do Século Vinte

«Um primeiro livro que já impõe o nome do autor: História do Século Vinte, de José Gardeazabal.» Nuno Júdice 

«O que mais surpreende nesta História do Século Vinte, brilhante livro de estreia, distinguido com o Prémio INCM/Vasco Graça Moura, é a escala e o fôlego do seu projeto literário.» 
José Mário Silva, Expresso

«Uma escrita impulsiva e livre, cara a cara com os factos.» 
Jornal de Letras

 Uma novidade

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Opinião "Só nós dois"

Mantendo a tradição, o primeiro livro do ano foi o mais recente romance de Nicholas Sparks.


Vou começar por explicar que percebi mal sinopse. Ou melhor, o resumo na contracapa do livro levou-me a pensar algo completamente diferente da realidade.
Não sei se isto pode ser considerado spoiler ou não mas eu honestamente pensava que "Só nós dois" se tratava da jornada de Russell Green, um homem que ao perder a esposa se vê a braços com a dor do luto, a responsabilidade de educar a filha e levar para a frente o seu recente negócio por conta própria para assim ter dinheiro para colocar comida na mesa.
Fui só eu que percebi isso da sinopse?
Eu confesso que andei ali de pé atrás à espera que um dia a mãe saísse e algo de trágico acontecesse mas a história tomou um rumo completamente diferente, um que é muito mais comum do que o esperado.

Russell sempre foi um romântico, um homem de gestos grandiosos e de "viveram felizes para sempre". Teve paixões, teve amores mas foi em Vivian que encontrou a mulher da sua vida, aquela que lhe enchia as medidas, aquela que lhe deu a volta à cabeça. Casaram, tiveram uma filha e à semelhança de milhões de casais, ela ficou em casa a tomar conta da filha nos primeiros anos e ele trabalhava para sustentar a família. Até aqui, tudo normal. Cada casal tem a sua dinâmica. Mas nada se mantém inalterado porque nenhum ser humano é uma pedra que se mantém imóvel e imutável.

Os problemas no trabalho, a responsabilidade de educar uma criança, a falta de comunicação, a frustração, o conflito e a falta de realização pessoal, são alguns dos explosivos que minam um casamento e o de Vivian e Russ foi se tornando num campo de batalha. 
É compassadamente que acompanhamos as mudanças na vida de Russ, desde o declínio na sua relação com a mulher, até à separação que os deixa em lugares diferentes.
Mas o mais importante deste livro, embora não se possa deixar de lado um evento marcante que é uma separação, é mesmo a relação que Russ constrói com a filha.
Primeiro impingida, porque Vivian não queria que a filha fosse acompanhada por estranhos (vulgo ama ou infantário) e depois como ar que respira quando já não consegue estar em casa sem que a sua menina esteja consigo.

É enternecedor ler um livro nesta perspectiva, uma que tantas vezes falta na vida de tanta gente.
Quantos homens podem dizer que ficam sozinhos com os filhos? Quantas homens sabem tratar de tudo na vida de uma filha? Quantas de nós somos responsáveis pelo alheamento que tantos pais demonstram pelo dia a dia dos filhos porque teimamos em sermos nós a tratar de tudo?
Xi...nem vou entrar por aqui.

O que quero dizer é que gostei muito de ler este livro. É bom ler um romance cujo o principal foco não é um casal. Na realidade, embora a relação de Russ com a filha seja a peça central da história, são as outras peçinhas que encaixam à volta que me conquistaram. Principalmente a da sua família, ESPECIALMENTE a da sua irmã e o laço que partilhava com ela.

Entre momentos de lágrima no canto do olho aos outros em que me apeteceu espetar dois tabefes na mulher dele (e por vezes nele), "Só nós dois" prova que o Tio Nicholas sabe o que o seu público quer e uma vez mais presenteia-nos com um romance que nos faz sorrir, adorar personagens e expressar uma panóplia vasta de sentimentos em quase 600 páginas.

Ainda bem que decidi criar esta tradição, caso contrário deixaria passar para a estante da mãe algumas histórias deste autor sem nunca as ficar a conhecer.

Querem uma boa prenda para o dia do pai? 
Esta é uma delas.

Deixo-vos com a música escrita para o livro


Uma aposta

Novidade Marcador :: "Os Viajantes"

Este é o livro sequela de Os Passageiros do Tempo. 
Quem é que ficou rendido à história de Etta e Carter?


Etta Spencer não sabia que era uma viajante até ao dia em que emergiu a quilómetros e a anos da sua casa. Agora que lhe roubaram o objeto poderoso que era a sua única esperança de salvar a mãe, Etta encontra-se presa mais uma vez, longe do seu tempo e de Nicholas, corsário do século XVIII por quem se apaixonou.

Quando se vê no coração do inimigo, promete terminar o que começou e destruí-lo de uma vez por todas. Mas é surpreendida com uma revelação bombástica sobre quem é o seu pai. De repente, questionando tudo pelo que lutou, Etta tem de escolher um caminho que poderá transformar o seu futuro.

Uma novidade



quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Novidade Alma dos Livros :: "Água Profundas"

Debaixo de água, o corpo ficou imóvel. À superfície, o pesadelo estava a começar.


Debaixo de água, o corpo afundou-se rapidamente. Ali permaneceu, imóvel e imperturbável durante muitos anos, mas, lá em cima, fora de água, o pesadelo estava apenas a começar.
Quando a detetive Erika Foster recebe uma denúncia anónima informando que uma prova fundamental relacionada com um caso de narcóticos estava escondida numa pedreira abandonada nos arredores de Londres, ela manda investigar a pista. No espesso lodo das águas encontram as drogas que procuravam, mas também os restos mortais de uma criança pequena. O esqueleto é rapidamente identificado como Jessica Collins, a menina de sete anos que fizera as manchetes das notícias vinte e seis anos antes.

Ao mesmo tempo que tenta juntar provas novas à investigação, Erika depara-se com uma família que guarda muitos segredos, uma detetive atormentada pelo fracasso e a morte misteriosa de um homem que vivia junto à pedreira. 

Será o assassino alguém dos elementos mais próximos da menina? Há quem não deseje ver o caso resolvido. E tudo fará para impedir Erika de descobrir a verdade

Uma novidade


Primeiros livros da Série

Novidade Topseller :: "Verão em Edenbrooke"

À venda a 22 de janeiro!


Romance e aventura numa história encantadora, ao estilo de Jane Austen.

Marianne Daventry seria capaz de tudo para escapar ao tédio de viver em Bath e às investidas amorosas de um pretendente indesejado. Por isso, quando a sua irmã gémea, Cecily, a convida para passar o verão com ela em Edenbrooke, a maravilhosa propriedade rural de uns amigos da família, ela nem hesita em aceitar.

Parte assim para a casa de campo, pensando que poderá finalmente relaxar enquanto a irmã tenta conquistar Philip, o encantador herdeiro da propriedade. Mas rapidamente descobre que até os melhores planos podem correr mal.

Desde ser vítima de um assalto terrível até ter de ignorar sentimentos indesejados que começa a sentir pelo anfitrião da casa, Marianne vê-se enredada numa grande aventura, repleta de romance e intriga, que a deixará completamente desorientada.

Conseguirá Marianne conter o seu coração, ou irá um estranho arrebatá-lo irremediavelmente?

«Uma belíssima história de amor que irá aquecer o coração do leitor.»
Publishers Weekly

«Um romance de estreia delicioso e arrebatador.»  
Publishers Weekly

Uma novidade

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Opinião "A Coroa" - Último livro d'A Seleção


Depois de devorar de rajada cada um dos livros correspondentes à Seleção do Principe Maxon, não foi de ânimo leve que fiquei a conhecer a continuação da história, 20 anos depois com a sua filha Eadlyn. A miúda não me entrou nos estreitos! Vocês leram a minha opinião ao "A Herdeira". Eu tentei ver o ponto de vista dela mas como disse, fiquei com mixed feelings. Honestamente, não diria que ela tinha sido produto da união de Maxon e América.
E depois, os miúdos que foram selecionados para o seu processo de seleção simplesmente não me ficavam na memória. No entanto, o final do quarto livro deixou-me bastante curiosa para saber o que se passava a seguir, quer devido a eventos com a família real, quer para saber quem é que no final a Princesa iria escolher para estar ao seu lado quando assumisse o seu papel de Rainha. 

Dividida entre o trabalho que dá assumir o lugar do pai e a necessidade de restaurar a confiança do povo na realeza, Eadlyn tem ainda de tomar uma decisão sobre quem sairá vencedor e dono do seu coração, corpo e alma no final da seleção. Pressionada para acelerar o processo, as dúvidas são muitas mas as reviravoltas, umas mais esperadas que outras, acabam por colocar em movimento um desfecho que nos faz sorrir e pensar que afinal havia maneira de salvar a miúda que fiquei a conhecer no livro anterior.

"Amor. Tal como as roupas, tinha percebido que se tratava de algo que não servia exatamente da mesma maneira a duas pessoas diferentes. Ainda não sabia o que essa palavra significava para mim, mas sentia que, mais cedo ou mais tarde, ficaria totalmente definida. Tudo o que restava era saber se eu poderia ficar satisfeita com a definição."

Definitivamente este "A Coroa" foi mais ao meu gosto e embora tenha ali uma ou outra coisa que me fez revirar os olhos, tenho de admitir que gostei bastante do final. Posso até dizer que assim "sim, esta princesa/futura rainha é filha da mãe" e do pai também.
Por vezes é muito difícil ler uma continuação de uma história que gostámos muito e que por nós tinha terminado lá atrás, no terceiro livro. Temos receio que não façam jus à personagem que tanto adorámos, que a história que se segue seja sem sentido ou só para "encher chouriços". Curiosamente acho que foi importante rever as personagens d'A Seleção e conhece-las no seu papel adulto. Acima de tudo foi bom ficar a conhecer os filhos de Maxon e America, assim como dos outros. 

Continuo a dizer que isto dava uma série muito fixe mas com tantas que existem por aí, será que vingava?
Eu cá posso dizer que adorei ler A Seleção.
E continuo a dizer que é ao início era a versão palaciana do Hunger Games :P

Relembro a opinião aos restantes livros da série

"A Herdeira"

Uma aposta

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Novidade Bertrand :: "Não é bem Namorar"


Jessica, empregada de mesa e mãe solteira, é uma mulher prática e cautelosa. O seu foco é o filho e não quer namorados. A menos que fosse um homem rico, que pudesse dar estabilidade e conforto à família. 
Quando lhe aparece Jack Morrison, um bonitão de cair para o lado mas que parece andar sempre falido, Jessica resiste. 

Na verdade, herdeiro de um hotel de luxo, Morrison está habituado a que se aproveitem de si. Por isso esconde a sua identidade e oferece-se para ajudar Jessie a encontrar um namorado rico.
Mas será que esta brincadeira parva o vai fazer perder a mulher que ama?

Uma novidade

Novidade Topseller :: "Quase Adulta"

À venda a 22 de janeiro!


A perfeição é entediante; o interessante é o caminho até lá se chegar.
Quando lhe perguntam quem é, Andrea Bern tem a resposta na ponta da língua: ela é designer, nova-iorquina, amiga, filha e irmã.
Mas, nas entrelinhas, percebe-se a sua verdadeira natureza: ela é quase quarentona, quase artista, quase à deriva, quase adulta. À sua volta, as pessoas arquitetam a vida tal qual os padrões que as revistas e as séries de TV populares comandam.
Mas há muito que Andrea deixou de perseguir esse sonho e de ter expetativas irreais sobre a sua vida. Contudo, quando a sua sobrinha nasce com uma doença incurável, Andrea e a família têm que rever prioridades.
Pela primeira vez, ela é forçada a fazer algo impensável: a preocupar-se com os outros.


Ideal para fãs de O Diário de Bridget Jones e O Sexo e a Cidade.

Selecionado para várias listas de melhor livro do mês, incluindo as revistas Elle e Vogue UK, o jornal Chicago Tribune, o site Book Riot e a Amazon

Uma novidade

Opinião "Amor com travo agridoce"

Quando li a sinopse de "Amor com travo agridoce" pensei "opah isto vai dar pano para mangas".
Uma amante de lingerie e entusiasta boleira embeiça-se por um top Chef de cozinha com fama de rufia.
Que mais posso dizer? 
Estavam ali todos os ingredientes para uma suculenta sobremesa, daquelas de lamber colher, dedos e prato. Mas à semelhança do que já me aconteceu tantas vezes, faltou fermento ou aquele ingrediente chave que torna o bom em extraordinário


  Conhecemos Daisy no dia a dia entre casa, cuja a renda luta por pagar, e a loja de lingerie vintage na qual trabalha. O seu grande sonho era conseguir publicar o livro que passou os últimos dois anos a preparar mas o vasto conhecimento sobre lingerie não vai fazer de Daisy uma autora publicada. No entanto, a sua "Big break" é capaz de estar para breve, ou assim prevê o seu agente literário que a manda, à semelhança do que deve acontecer com muita gente que leva o seu projecto ao mundo editorial, apimentar um pouco as coisas, criar uma história que incorpore os seus conhecimentos, as suas paixões e um ingrediente secreto.
Por entre bolos e ideias, Daisy decide ser arisca e aceitar um convite que não lhe era destinado, colocando no seu caminho o conhecido e controverso Michael Amiel, um cozinheiro francês que tem tanto de interessante como de cliché.
Entre uma carreira que já teve melhores dias, uma mudança para a capital inglesa e uma namorada que o leva a tribunal, Amiel tem as mãos cheias e parece resolver isso com confusão e copos, chegando até a ser salvo por Daisy numa ou outra ocasião.

E é num momento espontâneo entre ambos que a grande ideia surge na cabeça de Daisy e Lucy Lovecake começa a ganhar forma. Uma personagem bem feminina que dá concelhos sobre encontros, lingerie e receitas mas que até à data de lançamento terá de se manter secreta. E uma vez colocado o bolo no forno, não se pode espreitar ou tudo corre o risco de ruir.
Poderá o segredo do seu projecto, concorrente (de certo modo) com o de Amiel, arruinar as possibilidades entre eles?
Estará Daisy preparada para açambarcar todas as atenções que inevitavelmente o seu livro lhe trará?
Haverá volta a dar uma vez que o mal esteja feito?
Ficará a sobremesa empapada ou seca, sem graça?

Como disse, "Amor com travo agridoce" tinha todos os ingredientes para ser super saboroso. A personagem amorosa, o bad boy com um lado soft (e que sabe cozinhar!), a sedução pelo estômago, a possibilidade de descrições entre rendas e sedas sensuais, a competição pelo coração de Daisy, a melhor amiga que ajuda e precisa ser ajudada, o ex ranhoso, epah....TANTA COISA.
Mas...por mais que tenha gostado do fim e de dois ou três pontos, não fiquei inteiramente satisfeita.
Será que estou a ficar menos susceptível a romances? 
Acho que os policiais e thrillers estão a conseguir virar-me o miolo.

Isto também resultava muito bem como uma daquelas comédias românticas com um chef giro e uma cakemaker com um toquezinho pin-up.