Páginas

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Opinião "O Coração de Simon contra o MUNDO"

"Uma história deliciosa"
Com ou sem acompanhamento de Oreos durante a leitura :D

Capas lowbudget à le EfeitdosLivres :D

Simon é um puto simplesmente delicioso. Meio geek/ meio cool, faz dos seus dias a escola, o grupo de teatro, o triângulo de amizade com os dois amigos mais antigos Leah e Nick, a família meio cool/meio embaraçosa e os emails testamento com Blue, a única pessoa que sabe que a vida de Simon é vivida com um pé no armário (ou será cá fora?)
O anonimato da internet deu-lhe a conhecer alguém que o entende. Sim, todos sabemos os perigos online mas vamos esquecer isso durante um bocado e forcar-nos na possibilidade de falar com alguém sem julgamentos, expondo o que nos vai na alma sem que essa pessoa esteja em posição de nos questionar sobre quem somos e o quão diferente estamos de quem sempre eles conheceram ou que temos dado a conhecer ao mundo até então.
Mas no momento em que um colega, que tinha todo o potencial para ser um bom amigo, o torna vítima de chantagem sob ameaça de exposição do seu segredo, Simon só tem duas alternativas...colaborar ou dar o passo que o expõe ao mundo. 

A adolescência não é fácil para ninguém. A afirmação, as emaranhadas teias de ligações afectivas, a constante mudança do corpo, a capacidade da mente em extrapolar tudo para proporções épicas não ajuda o dia a dia mas quando ainda juntamos ao bolo a necessidade de guardar connosco um dos elementos que nos começam a definir, deve ser ainda mais difícil.

"...não achas que toda a gente devia ter de se assumir? Porque é que hétero tem de ser a norma? Toda a gente devia ter de se declarar para um lado ou para o outro..."

Gostei da leveza do livro, da personalidade de Simon, da dinâmica com Blue, entre outros pequenos detalhes.
A afirmação individual de quem quer que seja, sobre qual quer que seja a sua preferência (sexual ou não ) requer muito de uma pessoa, além de uma grande dose de atitude e coragem.
Gosto que os tempos tenham mudado ou que pelo menos estejam a mudar para que quem quer que leia este livro veja que não é só ser vítima ou alvo de gozo, que há esperança, que há aceitação. Que pode ainda não estar em todo lado mas ela existe. 
Podem perguntar "o que sei eu?" Provavelmente nada, sou uma mulher branca, de 30 anos, solteira e hetero.
Mas sabem o que sei? 
Não há nada melhor que sermos nós mesmos, tenhamos 16 ou 36!

"O Coração de Simon contra a o mundo" pode ser uma leitura YA mas é um livro que agrada a muita gente e que como eu o irá consumir de rajada.

E sabem uma coisa, este filme vai ser adaptado ao cinema e já tem data prevista de estreia para o primeiro trimestre de 2018.
Quem entra?
Ora aqui fica uma amostra.
Depois não digam que não avisei.

"O coração de Simon contra o mundo" é uma aposta

Resultados Passatempos

Sim, sim...já deviamos ter divulgado isto faz uns quantos dias. 
Somos umas lesmas :D
Aqui estão os vencedores dos passatempos que terminaram no dia 16 de Abril.


Passatempo "Magnus Chase e os Deuses de Asgard"

Com 619 participações, damos os parabéns à participação Nº 317.
Parabéns Carina Almeida Silva

Passatempo realizado em parceria com a


Passatempo "Se eu fosse tua"

Com 996 participações, damos os parabéns à participação Nº 160.
Parabéns Ana Isabel Machado 

Passatempo realizado em parceria com a
Passatempo "A Serpente do Essex"

Com 714 participações, damos os parabéns à participação Nº 273.
Parabéns Elisa Esteves.

Passatempo realizado em parceria com a


Passatempo "Deixa-me ir"

Com 1281 participações, damos os parabéns à participação Nº 631.
Parabéns Pedro Santos

Passatempo realizado em parceria com a


Resultado Passatempo "#GeraçãoCordão - A Geração que não desliga"



Com 649 participações, damos os parabéns à participação Nº 423.
Parabéns Maria da Luz Costa. 

Passatempo realizado em parceria com a 


A vencedora já foi notificada por email.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Opinião "Desejo Concedido" - As Guerreiras Maxwell 1

Desde que Megan Maxwell me foi apresentada com a série "Pede-me o que quiseres", que tenho tido o olho no seu grupo de Guerreiras, famosamente apelidadas assim devido à série highlander que a autora publicou e que ainda não tinha chegado a Portugal.
Pois....a espera acabou! Está na hora de conhecer as Guerreiras Maxwell. 



Em "Desejo Concedido" conhecemos os irmãos Phillips, encabeçados pela durona e teimosa Megan, a irmã mais velha do trio composto por ela, Shelma e Zac.
Órfãos de uma mãe escocesa e de um pai inglês, não têm lugar em Inglaterra, nem na terra que deveriam herdar não fossem os seus tutores legais duas víboras capazes de as lançar aos mais vis companheiros só para as ter fora de cena.
Dispostas a tudo mas especialmente a sobreviver longe de uma terra que nunca as aceitou, Megan e os irmãos fogem para Dunstaffnage, em busca de protecção do seu único parente vivo e do Laird daquelas terras. 
Mas se em Inglaterra eram as selvagens escocesas, nas Terras Altas são as Sassenach. Por mais que tentem passar despercebidas, a sua proveniência e quantidade de sarilhos em que se metem, é mais do que suficiente para estarem sempre no centro das atenções.
E a chegada de dois guerreiros e os seus homens de confiança para o casamento do seu Laird em nada altera a conduta, tantas vezes imprudente, de Megan e dos irmãos.
E aí começam a ser traçados os caminhos de Megan e Duncan, de Shelma e Lolach, e por aí em diante.

Um romance repleto de teimosia, despeito, vingança, justiça, mais gente teimosa, romance, discussões e mais discussões.
Megan Maxwell leva-nos para a Escócia, para um tour pelos costumes, a gastronomia, os locais e por diversas histórias de amor que vão povoar esta série.
Em "Desejo Concedido" é a selvagem de cabelo negro como a noite, Megan Phillips, que tem mais tempo de antena e que com o passar do tempo vê no highlander Duncan McRae algo mais que uma solução para um problema temporário.
Mas será que ele está preparado para a ter a ela, a teimosa e intempestiva sassenach, como sua mulher?

Eu fiquei muito curiosa com a leitura desta série, embora a tenha lido com a sua data de publicação em mente. As Guerreiras Maxwell precedem todos os outros livros que já li da Megan e além disso não são a minha primeira leitura do género. Já tenho alguma bagagem dentro do tema e recentemente ando a consumir episódio atrás de episódio de uma série de época nas Terras Altas.
Se não se tiver muito termo de comparação, somos capazes de nos embrenhar na história, nas personalidades marcadas das personagens, nas histórias de amor que se começam a delinear e acabar por não reparar nas falhas na linguagem da época ou na conduta inapropriada das personagens, especialmente na de Megan.

Tendo em conta que tenho devorado tudo da Megan, vou deixar passar esta história e voltar a sentar-me quietinha à espera que outro dos seus livros contemporâneos me cheguem ao colo.
Já não é a primeira autora que eu adoro mas da qual só consigo ler um género. Sylvia Day é uma delas! Adoro os seus contemporâneos (meu adorado Gideon) mas salvem-me se tiver de alguma vez mais ler algo como um fantástico que uma vez li e que agora me foge o nome.

Megan, continuamos cá para ler mais.
Às nossas seguidoras que têm em mente comprar e seguir esta série, não desanimem com a minha opinião. Lembrem-se que eu consumo um porrrraaddão de coisas (livro, filmes e séries), logo o meu nível de exigência tem dias em que escala os picos mais altos da Escócia e não se contenta com qualquer coisa.

No entanto, aceitem o desafio e fiquem a conhecer As Guerreiras Maxwell, uma novidade

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Novidade Edições Saída de Emergência :: "Contágio"

O pânico lançado por um misterioso contágio ameaça destruir amizades e famílias num subúrbio idílico.


A família Nash é muito unida. Tom é um professor bastante popular, pai de dois adolescentes: Eli, uma estrela de hóquei adorado por todas as raparigas, e a sua irmã Deenie, uma estudante exemplar.
Mas a estabilidade que os rodeia é despedaçada quando a melhor amiga de Deenie é possuída por convulsões na escola. Rumores de uma epidemia incendeiam-se como um rastilho de pólvora pela comunidade. O pior de todos virá ao de cima… e nada mais será igual.
À medida que cresce a histeria e o contágio se propaga, emerge uma série de segredos profundos que ameaça destruir amizades, famílias e a própria segurança da pacata cidade. Deixe-se contagiar pelo talento de Megan Abbott,
uma das vozes mais originais da sua geração,
numa história tenebrosa sobre
culpa...
segredos de família...
e o poder letal do desejo.

Uma novidade

Opinião "O Segredo Mais Sombrio" - 1º Livro da Série S.I.N de J. Kenner

Já tinha saudades de devorar um livro em dois dias. Talvez fosse saudades das escrita da Julie Kenner, que sabe!
Devorei "O segredo mais sombrio" e estava pronta para continuar, especialmente quando o fim nos deixa pendurados numa falésia.


Conhecemos Dallas no centro do deboche. Menino socialite, filho de boas famílias e um bem sucedido homem de negócios, passa mais tempo nas bocas do mundo devido à sua reputação de excelente amante do que outra coisa qualquer.
No entanto, a manobra de diversão que é toda a reputação pecaminosa de Dallas, apelidado pelos lábios femininos como o Rei do Sexo, não passa de uma fachada.
16 longos anos passaram e um homem cresceu mas as sequelas de um sequestro nunca desapareceram, muito menos quando a única pessoa em quem se poderia apoiar é a única de quem tem de manter a distância. 
Jane....só o nome é suficiente para gerar sentimentos contraditórios na sua mente. 
A irmã, com quem não partilha nenhum laço de sangue (tudo é explicado, acreditem, eu fiz um apontamento) foi a menina dos seus olhos desde tenra idade. De amigos inseparaveis a adolescentes curiosos mas com noção dos limites, Dallas e Jane viajaram ao infinito e mais além quando foram raptados juntos e o único conforto que tinham, a única luz no meio de tanta escuridão, era um com o outro, dando liberdade ao que numa situação normal seria imoral e repreensível.

Poderá o segredo mais sombrio de Dallas e Jane ser mantido na escuridão? 
Quanto mais tempo se vão permitir enganar e sabotar a si mesmos, à sua sanidade e felicidade?
Que outros segredos cada um deles esconde do outro e que pode colocar num ponto ainda mais instável a relação que começam agora a reparar?

Que livro!!
Tinha mesmo saudades de uma história assim. Sensual, de dar a volta a cabeça e ao estômago, com laivos de justiça e moral para nos fazerem pensar e ponderar.
Esta série SIN promete, quer na cama, quer fora dela.

Para mais informações visitem o site da Topseller

Novidade Suma de Letras :: "Nos sapatos de Valéria"

Divertida, emocionante e sexy como tu! 


Valeria é uma escritora de histórias de amor. Valeria vive o amor de forma sublime. Valeria ama Adrian até que conhece Victor. Valeria tem de ser sincera consigo mesma. Valeria chora, Valeria ri, Valeria caminha... Mas o sexo, o amor e os homens não são objectivos fáceis. Valeria é especial. Como todas nós.

Aviso: Pode causar dependência.

Uma novidade


Pena não ser a trilogia Mi Eleccion. Por aqui já li o primeiro livro. Talvez um dia destes, numa próxima ida a Espanha compre os outros :)
Relembro a opinião

domingo, 23 de abril de 2017

PROMOÇÕES WOOK :: AGARREM AS VOSSAS CARTEIRAS!

Hoje é o DIA MUNDIAL DO LIVRO!
Não dá para resistir...temos de partilhar isto convosco :D

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Opinião "Escrito na Água" - O novo livro de Paula Hawkins

" Ninguém gostava de se lembrar de que a água daquele rio estava infectada com o sangue e a bílis de mulheres perseguidas, mulheres infelizes; afinal, bebiam-na todos os dias "


Conhecemos Jules quando esta regressa à vila que a viu crescer e à qual evitaria regressar até ao fim dos seus dias não fosse a sua irmã Nel ter morrido. 
Beckford pode ser uma vila pequena onde toda a gente se conhece mas não deixa de ser palco de um desfile de mortes macabro, com um rio que é mais que um íman ao suicídio, é um autêntico "cemitério" de mulheres. 
Ao longo dos anos muitas foram as mulheres que morreram naquele local, a mais recente vivia obcecada com as histórias, tanto que se tornou uma.

Estará Jules preparada para enfrentar Beckford e o que lá deixou?
Poderá a morte de Nel colocar fim à série de mortes fatais que assola a vila ou será este o ponto de ruptura para a verdade que está à tanto tempo submersa?
Que segredos sobre Jules e os restantes habitantes ficaremos a conhecer?

O regresso de Jules, a aceitação incompreensível da filha de Nel, a passividade do Inspector, a louca desbocada que ninguém ouve, a polícia que olha para as histórias de fora, a figura venerada, o homem aliviado....todos escondem qualquer coisa, todos têm um motivo, todos são culpados de algo.
Sim, porque na realidade não conhecemos só Jules. Conhecemos e lemos pontos de vista de duas mãos cheias de personagens que têm algo a dizer e a acrescentar à historia. Se algures a meio caminho se sentirem perdidos, façam uma cábula. Imaginem que são um concorrente vendado num qualquer jogo labiríntico. Toda essa gente tem um contributo válido para darem um passo na direcção certa.


Imagino o quanto deva ser complicado escrever um livro depois do mega sucesso que foi o "A rapariga no comboio".
Mas este "Escrito na água" submerge-nos em personagens, enreda-nos em segredos, suga-nos o ar dos pulmões ao querermos passar páginas atrás de páginas e depois cospe-nos para a margem como um peixe rejeitado pelo rio, tal é a força da chapada na cara que recebemos no final.

Quase que sou capaz de dizer que o prefiro ao "A rapariga no comboio" porque esta história deu-me a volta. Fez-me pensar que sabia tudo de meio do livro para a frente e depois passou-me a rasteira. Com "A Rapariga no Comboio" eu descobri o fim ainda antes do meio e isso tira a graça toda :)

"Escrito na água" dava uma série espectacular. Uma mini série carrregada de bons actores ingleses, numa qualquer vilazinha sinistra serpenteada por um rio carregado de histórias tão mal contadas que viraram mitos urbanos.
Com toda a certeza iria prender-nos tão bem ou ainda melhor que o livro.

Resta-nos esperar que gostem tanto dele como nós e desejar-vos boas leituras :)
E deixo-vos com a música que me acompanhou a leitura

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Novidade Topseller :: "Uma paixão de vermelho"

Autora Vencedora do Prémio RITA para Melhor Romance
Depois de "As Lições do Amor" e de "Desejo Inevitável" chega o terceiro livro da série dos Escandalosos Duques de Sr. James.


O plano de Rose é simples e já funcionou noutras ocasiões. Seduzir um homem abastado, envolvê-lo numa teia de mentiras, roubar-lhe uma quantia considerável de dinheiro e fugir.

Quando, numa festa, o duque de Avendale tenta seduzi-la, Rose encontra o seu alvo. Só que desta vez o seu plano de sedução toma um rumo inesperado. O duque é um homem atraente, fascinante, de personalidade forte e, pela primeira vez, Rose sente-se presa no seu próprio jogo de atração.

Mas Avendale não é nenhum tolo. Depois de descobrir que esta mulher encantadora está pronta para fugir de Londres, levando consigo o seu dinheiro, ele confronta-a com uma proposta escandalosa: ela poderá ficar com todo o dinheiro roubado... Se aceitar passar uma semana inteira na sua cama.

Bastará uma semana para acender a paixão e libertá-los do passado?

Uma novidade

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Novidade Bertrand :: "O Filho"

Um épico do Oeste americano e uma saga que atravessa várias gerações de uma família e mais de um século de história, agora uma série AMC.


"O Filho" é uma história de poder, sangue, terra e petróleo que acompanha a ascensão de uma inesquecível família texana, desde os ataques dos Comanches em inícios do século XIX até à explosão do petróleo no século XX. 
Apaixonante, abrangente e evocativo, O Filho é uma obra-prima inesquecível na grande tradição do cânone americano.

«Posiciona-se para ser um Grande Romance Americano.»
The Washington Post

Uma novidade

Vejam o trailer 

Novidade Elsinore :: "HOMO DEUS"

Chegámos ao próximo passo evolucional: Homo Deus.



Homo Deus explora os projetos, sonhos e pesadelos que darão forma ao século XXI - desde o vencer da morte à vida artificial. Sucessor do bestseller internacional Sapiens: História Breve da Humanidade, coloca as questões fundamentais: para onde seguir a partir daqui? Como proteger o mundo dos poderes destrutivos do ser humano?

A guerra desapareceu.
É mais provável cometer suicídio
do que morrer num conflito armado.

A fome está a desaparecer.
É mais alto o risco de obesidade do que de fome.

A morte tornou-se um simples problema técnico.
Não alcançámos a igualdade - mas estamos perto de alcançar a
imortalidade.

A história começou quando os homens inventaram os deuses e terminará quando os homens se transformarem em deuses.

O que nos reserva o futuro?

Uma novidade


Opinião : "Se eu fosse tua"

"Só porque tens um passado, não quer dizer que não possas ter um futuro"
Todos temos um passado, uma bagagem que carregamos connosco. Esta carga devia-nos permitir ser mais conscientes e aceitar com mais facilidade as diferenças que encontramos nos outros.
Infelizmente nem todos vemos as coisas dessa maneira...


Conhecemos Amanda no seu último ano do secundário, quando se muda para a casa do pai em Lambertville. Uma miúda bonita que só quer ter amigos, levar uma vida normal e ir para a faculdade. Uma história igual às outras, tanto que pela sinopse possa haver quem não tenha percebido que o segredo no passado de Amanda é ela nasceu como Andrew, um rapaz.

Quase me sinto tentada em recomendar este livro sem dizer que fala sobre uma adolescente transgénero mas não é pelo choque que mudamos mentalidades, é em criar espaço e predisposição para aceitar/ficar a conhecer as diferenças dos outros.
Acho que só temos a ganhar em conhecer pessoas diferentes de nós, reais ou fictícias.

Ao longo de "Se eu fosse tua" acompanhamos o presente de Amanda, com algumas visitas pontuais ao passado, em momentos chave da sua vida antes, durante e depois da transição. 
No meio de todas as outras pessoas, o que a torna diferente?
É apenas uma miúda que quer ser amada, levar a sua vida para a frente, ser feliz. 
Não é o que desejamos todos?


Gosto que existam livros que abordem temáticas que são tabu e que ainda deixam tanta gente incomodada. Sim gente, vivemos num mundo onde há pessoas gays, lésbicas, bisexuais, transexuais e um sem número de "uais" mais ! 
E sim, muitas vezes todas essas mudanças e percepções dão-se em tenra idade, consciente ou inconscientemente.

Gosto especialmente que a Nuvem de Tinta, desde o seu primeiro livro publicado, tenha passado por temáticas que povoam diariamente a vida dos jovens. Depressão, bullying, aceitação, liberdade de género...só posso dizer, "que venha o próximo!"

"Se eu fosse tua" é uma novidade

Novidade SELF :: "A Magia de Papel"


Ceony Twill, é uma jovem com um poder mágico que despertou interesse. o seu desejo era enfeitiçar metal, mas contra a sua vontade atribuem-lhe a magia do papel... à qual terá que ficar ligada para sempre. 

Mas os feitiços que Ceony aprende com o mago Thane revelam-se mais espantosos do que poderia ter imaginado... Ceony aprende também os perigos excecionais da magia proibida. 

Uma aventura extraordinária, tanto sombria como bizarra, que deleitará os leitores de todas as idades.

Uma novidade

terça-feira, 18 de abril de 2017

«O Paraíso segundo Lars D.» de João Tordo :: Opinião


Recuperada a leitura desta trilogia de João Tordo, com este delicioso e melancólico segundo volume, «O Paraíso segundo Lars D.» conhecemos Lars, o autor do romance, ao descobrirmos como surge o primeiro volume, «O Luto de Elias Gro», lido em 2015. O entusiasmo e deleite foi o mesmo em ambas as leituras e está para breve a possibilidade de finalizar a trilogia com, «O deslumbre de Cecilia Fluss» que é publicado no início de Maio.

"(Mas que «nós»?, pergunto-me. Se tudo é impressão dos sentidos, se o mundo é percepção do mundo, podemos algum dia dizer que encontramos qualquer outra coisa que não seja a nossa impressão ou percepção ou lastro da maneira como estamos ou sentimos? Tanta filosofia, e para nada!)"

Filosofado ou não, este paraíso ficcionado dá-nos dois lados de uma história, face a um evento que acontece na vida do casal, quando já nada parece vir a mudar. A clausura e solidão de Lars, como quem alimenta a tristeza como sua melhor companheira, contrasta com a espessura dos dias da esposa, engasgada com as coisas que ficaram por dizer, mas nunca esquecidas e que já se habitou ao seu espectro em vez da sua presença. E neste livro encontramos-lhe a voz e o tomar pulso perante um último livro do marido. 

"Conta a história de um homem que vai para uma ilha sofrer e, nessa ilha, descobre que o corpo, o lugar do martírio, é, igualmente, o lugar da ascese. Por outras palavras: o corpo é uma ilusão.
(...) a mortificação do corpo abre caminho ao transcendente."

É nesse corpo e nessa ilusão do que a solidão poderia curar que mais tarde encontramos as palavras de Lars, como se de uma despedida se tratasse, num encontro com o fim e a percepção da culpa, num misto de realidade e ficção... como sempre desejou viver.

"Talvez o fim fosse precisamente isso: um demorado e penoso trilho de esquecimento, como um quarto muito comprido, a cair de uma grande altura, com as coisas a voarem janela fora. Lars imaginou-se nesse quarto: o Homem Esquecido, velho como o Tempo, tentando agarrar aquilo que ia voando, para que o quarto não ficasse vazio, para sobreviver à voragem omnívora da existência."

A trilogia da tristeza alimenta-se de uma narrativa carregada de esplendor, mas ainda assim simula, muito bem, a noção de ter algo só pela metade, mesmo que a outra parte esteja mesmo ali à mão, debaixo de olho, cabe é a cada um querer encontrá-la ou escolher não a ver. 
Esperemos que se mantenha desta forma, no tão esperado desfecho.

"Isto tudo para te dizer, continuou a mulher, que, apesar de tudo, apesar desta sensação constante de que vivo com metade de ti, por vezes um quarto, ou mesmo quase nada, tudo está bem do meu lado. Há muitos anos que sei que tu és louco. Só um louco se propõe a tanta sofrimento, julgando que é uma virtude."

Novidade Porto Editora :: "Uma esperança mais forte que o mar"

Uma Esperança Mais Forte do que o Mar é uma chamada de atenção para a situação dramática por que passam largos milhares de refugiados sírios que procuram abrigo na Europa, tentando escapar a uma guerra que destruiu o seu país. Esta é a história extraordinária de uma jovem corajosa e da sua luta pela sobrevivência.


«Melissa Fleming é a porta-voz mais competente que eu encontrei em 45 anos de vida política e profissional. Mas o que este livro demonstra vai muito para além disso. Ele revela não só o conhecimento profundo do tema dos refugiados em toda a sua complexidade, a inteligência das análises e o talento literário da autora, mas também uma extraordinária sensibilidade humana, um profundo empenhamento militante numa causa tão nobre e uma total solidariedade com os que sofrem, com os mais vulneráveis dos vulneráveis neste mundo cruel. Um livro admirável duma autora que o não é menos.»
António Guterres

Uma novidade

Novidade Topseller :: "A única memória de Flora Banks"

Um livro simplesmente inesquecível,
Que nos fica gravado na pele e na alma.


O meu nome é Flora Banks, tenho 17 anos e tenho amnésia.
Quando tinha dez anos, removeram-me um tumor do cérebro. Desde então, sou incapaz de me lembrar do que acontece no dia a dia. Não consigo criar novas recordações.

O meu nome é Flora Banks, tenho 17 anos e tenho amnésia.
A minha memória reinicia inúmeras vezes. Suspende-se e recomeça como se a desligassem da corrente sem aviso. Para me lembrar de quem sou e do que gosto, escrevo-o em papéis. Gravo-o até na minha própria pele.

O meu nome é Flora Banks, tenho 17 anos e tenho amnésia.
Esqueço tudo o que me acontece, exceto o momento em que beijei o Drake. Um beijo que pode ser a minha cura. Um beijo que está prestes a levar-me numa viagem arriscada e que mudará a minha vida para sempre. Será que estou preparada para tudo o que vou encontrar?

O meu nome é Flora Banks, tenho 17 anos e tenho amnésia, mas sou muito corajosa!

Um livro marcante!
Uma jornada emocionante que nos faz acreditar no impossível.

Uma novidade

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Novidade IN :: "Amor e Gelato"

Romance para o Verão, fresco e delicioso.


Lina foi passar o verão na Toscânia para cumprir o desejo da mãe - conhecer o seu pai, que desapareceu à 16 anos. Mas a descoberta do diário da vida da sua mãe em Itália vai mudar tudo.
Vai conhecer um mundo mágico de amores proibidos e um segredo que vai transformar tudo o que ela julgava saber sobre a sua mãe, o seu pai, e até ela própria.

Um livro perfeito para todos os fãs de John Green e Rainbow Rowell.

Itália, Florença e gelados....ahahah VENDIDO!!

Novidade Alfaguara :: "Canção Doce"

A Alfaguara vai editar dia 19 de Abril, o romance “Canção doce”, de Leila Slimani, vencedora do prémio Goncourt em 2016.


Trata-se da história perturbadora de uma jovem família que vê os seus dois filhos perderem a vida às mãos de uma ama que parecia perfeita.
Este é um romance-reflexão sobre a sociedade de hoje, que levanta vários dilemas sobre a nova dinâmica das famílias numa sociedade moderna.

Leila Slimani é uma das mais jovens laureadas de sempre, e a 12ª mulher a receber o prémio em mais de 100 anos da sua história.

“Canção doce” foi ainda finalista de importantes prémios literários, como Prix Renaudot, Femina, Prix de Flore, Prix Interallié.

A autora, jornalista franco-marroquina, rapidamente se transformou num nome de referência nas letras francesas, com histórias provocadoras, que incitam à reflexão sobre a vida contemporânea.

Uma novidade com data de lançamento para Abril, ao abrigo da

Opinião "Empurrado para o Pecado"

Que saudades do desbocado Dr. Dixon, da sua inocente paixão e de toda a teia de segredos e pecados que lhe está a apertar o cerco.
Se é tão bom ser mau, porque é que a culpa nos persegue?


Reencontramos Dixon no seu cadeirão, perante o seu desfile de pacientes caricatos e perdido nas suas divagações.
O que antes eram pensamentos devassos sobre qualquer rabo de saias que lhe chamava a atenção, agora são suspiros apaixonados por Madison e imprecações rancorosas contra Juliet.
A teia de segredos e pecados do passado recente de Dixon ameaça vir à superfície e seja qual for o modo com aborde a questão, Dixon sabe que perder Madison é o pior que lhe pode acontecer.
Determinado em protegé-la e fazer o malabarismo necessário para se salvar a si próprio também, Dixon mantém o seu acordo com o diabo e sabe que tem os dias contados até que a verdade se saiba e não haja mais volta a dar.
Num jogo onde todos querem ter a mão vencedora, alguém vai ter de perder. E Dixon sabe que há poucas e nenhumas hipóteses de sair vencedor, por mais que se tente convencer do contrário.

Neste segundo e último livro da história de Dixon e Madison andamos 99,9% do tempo com vontade de lhe dar com o livro na cabeça.
Mas não seria o que é se fosse de outra maneira. 
O fundo de Dixon é bom, debaixo da fanfarronice que lhe conhecemos de início há um homem decente que tem vindo a nadar para a superfície desde que Madison apareceu na sua vida.
Problema é que pelo caminho vai chafurdando nos sítios errados.
Conseguirá Dixon dar a volta a Juliet e manter Madison em segurança?
Será sequer possível que Madison consiga olhar para Dixon uma vez que saiba a verdade?
Estará a vida de Madison em perigo?

"Viciado no Pecado" e "Empurrado para o Pecado" cumprem o seu desígnio. São puro entretenimento, boas gargalhadas, muita sedução, boa disposição e redenção.
Vale sempre ainda mais a pena quando a meio do último livro vamos num saltinho a Itália e podemos visualizar (pelo menos na nossa cabeça) um Dr. Dixon a falar italiano in loco :)

Não percam a oportunidade de conhecer esta história. Acreditem que vão rebolar a rir e chegar ao fim com um sorriso, tal como eu, quando percebi que a cena final se assemelha imenso a um dos meus filmes preferidos.



Relembro a opinião ao primeiro livro

A história do Dr. Dixon é uma aposta