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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Opinião "FRACTURED - Fraturada"

Fraturada por dentro, única por fora.
O mundo não pode saber que Kyla já não é apenas a reiniciada especial que consegue vergar as regras pré estabelecidas aos seus pares. Para o mundo oficial, Kyla é diferente e está sob vigilância desde que o seu melhor amigo foi levado pelos Lordens. Para o submundo da revolução ela é a peça  chave do jogo que terminará com a tirania Lordem.
Mas em quantos tabuleiros Kyla pode ser peca principal sem acabar estilhaçada?
E quando Kyla começa a jogar o seu próprio jogo, que truque mágico a vai salvar das mãos que lhe querem fazer mal?

"Há tantas ameaças para as quais olhar por cima do ombro, que devia instalar um espelho retrovisor para não as perder de vista"

Com o fim de Slated conhecemos os lados de Kyla que a tornam especial, a sua capacidade de recordar quem era, o que fazia, os princípios que defendia mas nem sempre o que julgamos ser a verdade é o que realmente aconteceu.
Em "Fractured", o segundo volume da trilogia, reencontramos Kyla dividida em fracções que a tornam o todo que é hoje. Mais do que nunca, Kyla encontra-se numa encruzilhada, sem saber em que lado depositar as suas crenças, a sua lealdade, os seus pensamentos sobre o que certo e errado, o que é real do que é fabricado. 
Se por vezes já é difícil viver com uma só personalidade, a nossa, como será viver com 2 e meia? 
E se a personalidade alfa não for a melhor e mais correcta? E se a personalidade dominante se torna, aos olhos do presente, um lado abominante e que Kyla é incapaz de aceitar?
Pior, quando nem sequer podemos confiar em nós mesmo, em que confiamos?


Mais que a predominância da personalidade que o reinicio não conseguiu apagar, está o desejo de fazer o correcto, pelas pessoas que a acompanharam sempre mas também por quem ainda agora entrou mas já tem um grande impacto na sua vida, como é o caso de Ben.
Mas existem outros factores humanos que vão exercer pressão na tomada de decisão de Kyla e é essa dualidade de sentimentos, entre a pessoa que era e a que ainda agora começou a ser, que nos faz ficar sentadinhos na beira do sofá ao ler mais um capítulo.
"Fractured" sobe ainda mais a fasquia ao deixar-nos sem saber em quem confiar, que personalidade de Kyla vai transparecer em cada cena e o que realmente aconteceu para ela estar onde está, reiniciada. Afinal qual é a verdade que se esconde no passado de Kyla e das pessoas que foi anteriormente? Até que ponto ela é quem dizem ser?

E curiosamente lembrei-me desta música...

Uma história complexa, rica em personagens que têm muito mais para mostrar do que a superfície polida que deixam transparecer ao mundo, a série Slated conquistou-me por completo e já só quero ler o terceiro, saber como acaba, que papel decide Kyla ter nos acontecimentos marcantes do seu país e quem é que afinal ela realmente é.

A série Slated é uma aposta

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Resultado Passatempo Especial Dia dos Namorados

Sim, sim, nós sabemos, o dia dos namorados já passou mas o que é que se costuma dizer? 
"podemos dar amor todos os dias"
ou até
"o dia dos namorados é quando um homem quiser"
Ou será o natal?
:) 
O que interessa é que vamos divulgar os dois vencedores do passatempo especial do dia dos namorados.


Com 2158 participações, a vencedora de "Atracção Magnética" é a Rosa Catalão com a participação nº 1335.
"O Chefe - A Ex" vai para casa com a Vanessa Martins com a participação 553

Os vencedores já foram contactados por email.

Um passatempo com o apoio

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

«A Amiga Genial» Elena Ferrante :: Opinião

Fiquei com uma ideia agridoce e um sentir contraditório sobre este primeiro volume de «A Amiga Genial».
Lila e Lenú são quase como um boneco sempre em pé, funcionam num jogo do gato e do rato... no início da amizade, quase ainda sem o ser, ora uma se afastava ora outra se aproxima. É enigmática e chega a ser depressiva a dependência de uma e a independência de outra.

"Era um receio antigo, um receio que nunca me passara: o medo de que, perdendo bocados da vida dela, a minha perdesse intensidade e importância."

Estranha amizade que pauta, até ao fim, este primeiro livro, de uma tetralogia que pretende revelar a vida de ambas até ao desfecho, penso eu que assim seja, com que nos acenam no prólogo.

Gostei bastante da forma como Ferrante começa a desvelar a amizade, o capítulo da Infância, é realmente superior ao da Adolescência, já que os episódios são mais caricatos e adequados à idade das meninas ou então foram certos excertos da narrativa que me cativaram mais neste arranque.

"Também Lila a certa altura me parecera bonita. Geralmente, a bonita era eu. Ela, pelo contrário, era seca como uma anchova salgada, exalava um cheiro bravio, tinha uma cara comprida, estreita nas têmporas, apertada entre duas faixas de cabelo liso e negro. (...) Lila é mais bonita do que eu. Portanto, eu era a segunda em tudo. Fiz votos para que ninguém se apercebesse disso."

A dependência de Lenú e a procura constante de aceitação por parte de Lila, parece-me condicionante e sufocante, mas na infância, parece-me justificável, pois Lila emanava uma aura de guerrilha, fazendo frente às adversidades do bairro e da condição pobre de ambas, promovendo um certo crescimento às personagens, mais tarde na adolescência, cansou-me um pouco, queria vê-las crescer e ter outras preocupações. Ainda assim, a densidade dada a ambas é interessante se formos a pensar nas cenas dos próximos volumes.

"(...) ouvimos o ruído da destruição ao longo de vários dias: as árvores estremeciam, emanavam um cheiro a madeira fresca e a verdura, fendiam o ar, tombavam no chão depois de um longo resmalhar que parecia um suspiro, enquanto ele e os outros serravam, rachavam, extirpavam raízes que exalavam um odor a subterrâneo."

Foram momentos descritivos como este que me cativaram na escrita de Ferrante, mas a mesma não me agarrou de forma viciante, antes pelo contrário, por vezes fatigou-me, senti-me no meio de uma novela cheia de contornos e episódios meio infantis e repetitivos, no entanto, a autora é muito boa em avisar o leitor de que algo decisivo e modificador vai acontecer, como que nos preparando para uma reviravolta. Ainda assim não considero que tenham existido muitas reviravoltas, a amiga genial para mim foi sempre Lenú e minha suspeita inicial, mantêm-se até ao final, aliás, mesmos nas últimas páginas e justificando a minha ideia existem dois, três parágrafos brilhantes, daqueles que gostava de ter encontrado mais durante todo o livro.

"Nunca a tinha visto nua, envergonhei-me. (...) Nessa altura foi apenas uma tumultuosa sensação de inconveniência necessária (...) a violenta emoção que te domina, e por isso te obrigas a ficar, (...) sobre o pavimento irregular manchado de água, e agita-se-te o coração, inflamam-se-te as veias. (...) Tive sentimentos e pensamentos confusos (...)"

Fica também em aberto o prólogo enigmático «Apagar o rasto» que foca, desde o início, o sentido do leitor em anos mais avançados da vidas destas duas amigas, instigando-nos a persegui-las pelos quatro livros procurando o tumulto de uma idade mais madura, na espera por encontrar uma Ferrante mais cáustica e genial como aqueles parágrafos do capítulo 57.


Novidade Bertrand - "Hitler- Morreu no Bunker?"

Celebraram-se, a 30 de abril de 2015, os setenta anos sobre o suicídio de Hitler. No entanto, terá Hitler realmente morrido no seu bunker? Os seus restos mortais nunca foram encontrados… 


Eric Frattini teve acesso a numerosos testemunhos e documentação da época que demonstram a incerteza que rodeia a sua morte e as pistas sobre a suposta fuga de Hitler e da sua esposa, Eva Braun, colocando-as agora, pela primeira vez, ao dispor dos leitores. O autor consultou mais de duas mil páginas de documentos que falam da fuga de Hitler nos arquivos do FBI, CIA, MI6, OSS, KGB, FSB e CEANA (Comissão de Esclarecimento das Atividades Nazis na Argentina). Ficará nas mãos do leitor decidir se o homem mais odiado do mundo acabou os seus dias com um disparo na cabeça fechado num bunker obscuro ou numa confortável casa nalgum local perdido na Patagónia.

Uma novidade

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Opinião "SLATED - Reiniciada"

Os reiniciados não questionam, agem segundo o comportamento padrão que lhes foi ensinado.
Os reiniciados não têm passado, são uma folha em branco, são cidadãos a quem foi dada uma segunda oportunidade.
Os reiniciados não são prisioneiros, a vigília é para o seu próprio bem, para se afastarem dos maus caminhos.
Então porque se questiona Kyla? Porque a sua mente foge ao padrão de ensinamentos que lhe foram passados após o reset? Porque é assaltada por fragmentos de memórias, especialmente em sonhos?
E se está segunda oportunidade é para não fazer dos reiniciados prisioneiros, porquê um mecanismo que os destrói, que os controla, que os vigiava e que pode em último caso matá-los?
O reinicio é suposto ser simples...quando resulta.


Conhecemos Kyla no seu último dia de internamento no hospital após ter sido submetida ao reinício, um procedimento que a deixa uma tábua rasa humana e que a obriga a começar de novo, a aprender tudo desde o mais básico, aos 16 anos. Este procedimento foi estabelecido como uma medida de redenção para criminosos menores que graças a este reset têm a oportunidade de ainda se tornarem membros activos e válidos da comunidade que após tumultuosos eventos terroristas, num cenário económico complicado, se fechou sobre si mesma apenas com as garras de fora, pronta atacar.

Meia perdida e sob avisos, Kyla é encaminhada para a sua nova família, a quem ela deve obedecer e pedir orientação. Uma boa menina reiniciada não deve questionar, deve seguir as ordens, não deve ter pensamentos que fujam dos padrões, não se deve meter em sarilhos (isso inclui rapazes).
Mas para Kyla as coisas não são assim tão simples já que constantemente é atacada por pesadelos que colocam em risco a sua estabilidade diária e a tornam um alvo de interesse para todos os adultos que a rodeiam. Mais que preencher a sua mente em branco com cenários inventados durante os sonhos, Kyla começa a vislumbrar algo mais, algo que a faz questionar todo o processo de erradicação de memórias, o seu método de selecção, assim como o que a torna especial por não ser afectada da mesma maneira. E é nesse momento, em que ao levantar uma pontinha do véu, se percebe que o que foi mostrado nunca mais se poderá novamente esconder.

Rodeada de outros reiniciados, adultos que se dividem entre o controlo e a ajuda, dúvidas sobre o seu eu presente e o passado que teimam em surgir na sua cabeça, Kyla tem em mãos uma aventura que pode permitir encontrar o caminho da verdade ou fazer com que a sua vida acabe às mãos da autoridade.
E é sabido que quem vai, já não volta!


Uma historia que nos faz pensar neste tratamento, nas implicações que apagar alguém pode ter, no controlo futuro que se fará sobre a população, nas mudanças extremas que podem acontecer no mundo e no quanto é possível confiar em nós e nos que nos rodeiam.

Uma história que lá para mais de meio ganhou um foco muito actual quando menciona que lá para os anos 20, "quando o Reino Unido saiu da União Europeia e fechou as fronteiras" o cenário em Inglaterra tornou-se caótico. Curioso que seja essa uma das notícias no telejornal, o referendo para permanência do Reino Unido na UE.

Claro que com o fim de Slated, que me deixou a salivar pelo segundo, tive de ir buscar Fractured - FRATURADA.
Estará Kyla a salvo de si própria e da sua memória? Ou o elemento mais perigoso na sua vida é externo e está pronto a acabar com a sua segunda oportunidade?
Quem terá sido Kyla antes do reinício?

Booktrailer feito por um fã da série

As questões começam a ser respondidas...
e vocês não vão querer perder o desfecho desta história.

Uma aposta

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Novidade Editorial Presença :: "Uma Chama Entre as Cinzas" de Sabaa Tahir

Uma novidade com data de lançamento a 3 de Março
"Uma chama entre as cinzas", considerado o melhor livro juvenil de 2015 pela Amazon.


Elias pertence aos Ilustres, as famílias da elite do Império. Desde os seis anos que treina na Academia Militar de Blackcliff para se tornar um dos soldados mais implacáveis ao serviço dos Marciais.
Laia pertence aos Eruditos, um povo oprimido pelo jugo firme dos Marciais. Quando o seu irmão é preso e acusado de traição, Laia procura a ajuda da Resistência. Em troca, tem de se infiltrar como escrava em Blackcliff.
Quando se conhecem, Elias e Laia percebem que as suas vidas estão interligadas —e que as escolhas de ambos podem mudar o destino do Império.

Uma novidade

Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.

Opinião "Atracção Magnética" - 1º Livro da série Hacker

atração  (a.tra.ção) 
força que se exerce entre dois corpos e que tende a aproximá-los


A atracão é um demónio poderoso, capaz de fazer vítimas, desviar para um caminho perigoso quem se quer manter longe de tentações e fazer sucumbir ao pecado a mais distraída das almas.

Conhecemos Erica a concluir a sua licenciatura enquanto tentar luta pelo seu futuro e pelo do seu projecto. Determinada em levar a sua ideia a bom porto, Erica busca apoio financeiro numa empresa da área, com profissionais dedicados e advisers experientes. O que ela não esperava encontrar era um desafio sob pernas, personificado na pessoa de Blake Landon, self made millionaire da área tecnológica que está habituado a reclamar como seu tudo o que lhe interessa.
Será Erica mais uma das suas conquistas?

Um interessante jogo de gato e rato inicia-se entre Erica e Blake, que embora tentem manter a cabeça cada um no seu negócio, acabam sempre por voltar a pensar no outro.
Uma combinação perfeita no quarto, uma guerra no escritório, um futuro incerto e que requer uma tomada de decisão.
Será boa ideia misturar negócios e prazer?
Ou a linha da independência é estabelecida nesse ponto?

Mas mais que um conflito de interesses, "Atracção Magnética " traz a cena os acontecimentos marcantes que encerramos bem dentro de nós e que queremos esquecer. Embora a atracção entre Erica e Blake seja inegável, há pedras a remover do caminho, especialmente no dela.
Um passado recente é como uma mancha no CV de mulher brilhante, determinada e independente que Erica prima por ser.
Irá Blake mudar a visão que ela tem de si própria ou ajuda-la a mudar o mundo à sua volta?


Este primeiro capítulo começa bem, com níveis adrenalina elevados, cenas interessantes a dois mas por três passos que dá na direcção certa, anda dois para trás. A linguagem nas cenas íntimas e a falta recheio são os problemas que encontrei. Mas vamos por partes:
A Linguagem - ora vamos ver uma coisa. Depois de mil e uma cenas escaldantes com mais ou menos nível de ordinarice, não há nada que me choque mas uma coisa é certa, o uso de nomes parvos ou irritantes para falar daquilo que nós sabemos IRRITA-ME! Ou se chama os bois pelos nomes ou há muita maneira de dar a entender o que se quer sem usar coninha e piça. Livros com coninha, desculpem lá, mas deviam todos voar pela janela fora!
Falta de Recheio - talvez porque ultimamente tenho lido livros maiores, senti que precisava de ver mais, sentir mais, reclamar mais. A história de Erica e Blake é interessante, a dinâmica intima/profissional/social entre os dois é boa, o trama à sua volta tem óptimos frutos para colher mas eu queria mais. Ou então o problema sou eu, ando a ler muito rápido. 
Mas pronto, a  conclusão deixa-nos com vontade de colocar um pé na cena seguinte, no primeiro capítulo do segundo volume.
Ahhh e não falta mesmo nada para o segundo livro ser lançado.
:)


Agora vamos ser pessoas simpáticas e apurar os nomes dos vencedores do passatempo do dia dos namorados em que um feliz contemplado irá receber um exemplar de "Atracção Magnética"

Boas leituras :D

Uma aposta

Novidade Planeta :: "O PAI" de Anders Roslund & Stefan Thunberg

ELES PLANEIAM CADA SEGUNDO.
CORREM TODOS OS RISCOS.
E COMETEM OS ASSALTOS A BANCOS MAIS OUSADOS DA HISTÓRIA DA SUÉCIA.


O PAI 
Anders Roslund & Stefan Thunberg

Um thriller intenso e inquietante inspirado na extraordinária história real de três irmãos – os irmãos de um dos autores deste romance, Stefan Thunberg - que cometeram dez audaciosos assaltos a bancos na Suécia, em apenas dois anos.
 Nunca nenhum cometera um crime. 
 Todos tinham menos de vinte e quatro anos. 
 Transformaram-se nos criminosos mais procurados da Suécia. 
 O seu vínculo foi forjado enquanto cresceram sob o jugo de uma família violenta.  E do homem que os moldou dessa forma: o pai. 
 Quando o seu incrível percurso chegou ao fim no turbilhão da imprensa internacional, todos mudaram para sempre como indivíduos e como família.

Baseado numa série de acontecimentos violentos e macabros que marcaram a Suécia na década de 1990, o livro é a história de um destino comovente de uma família, do amor que une três irmãos e da complexa relação entre pais e filhos.

O livro é narrado a dois tempos: no passado, onde podemos perceber a dinâmica familiar, assim como a tirania e influência negativa do pai, e no presente, onde decorrem os assaltos.
A fuga durante meses do trio de assaltantes que ludibriava a polícia acaba com a sua prisão pelo detective John Bronk e com uma pena exemplar na história da Suécia.

Os direitos para filme já foram comprados pela Dreamworks, e arealização estará a cargo de Steven Spielberg.

Site dos Autores

Uma novidade

Novidade Bertrand :: "Nora Webster" de Colm Tóibín

Colm Tóibín, autor do aclamado Brooklyn, chega até nós com mais um livro finalista do Booker Prize e Costa Award.


O extraordinário novo romance de Colm Tóibín apresenta-nos a inesquecível Nora Webster. Viúva aos quarenta anos, com quatro filhos e pouco dinheiro, Nora perdeu o amor da sua vida, o homem que a salvou do mundo opressivo em que ela nasceu. E agora tem medo de ser arrastada novamente para ele. Magoada, egoísta, com uma vontade de ferro e a viver numa pequena comunidade, Nora mergulha na sua dor e ignora a dos filhos, que perderam o pai. Tem no entanto momentos de espantosa empatia e sabedoria e quando começa a cantar de novo, depois de décadas, encontra um refúgio e um porto de abrigo.

Uma novidade

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Novidade Suma de Letras :: "A vida é fácil, não te preocupes"

Ficamos a conhecer Diane em "As Pessoas Felizes Lêem e Bebem Café" e agora temos a oportunidade de continuar a nossa jornada em "A vida é fácil, não te preocupes"
Data de lançamento prevista para 2 de Março



É em Pessoas felizes lêem e bebem café, o seu refúgio, que Diane conhece Olivier. É simpático, atencioso e, sobretudo, compreende e aceita a sua recusa em ser mãe de novo. No entanto, um acontecimento inesperado muda tudo: as certezas de Diane, as suas escolhas, pelas quais tanto lutou, vão entrar em colapso, uma após a outra. Será que tem a coragem necessária para aceitar um outro caminho?

Uma novidade


http://efeitodoslivros.blogspot.pt/2014/05/as-pessoas-felizes-leem-e-bebem-cafe_28.html

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Novidade Teorema - "Do Fundo do Poço se vê a Lua"

Uma história sobre a vida de dois gémeos idênticos com um toque de humor e exotismo.


Depois da morte da mãe – perseguida e torturada pela ditadura militar –, os gémeos idênticos William e Wilson são criados numa redoma pelo pai, actor e encenador num teatro decadente. As semelhanças entre os irmãos são, porém, apenas físicas: enquanto William é bruto, acomodado e taciturno, Wilson é sensível, carente e obcecado pela figura de Cleópatra desempenhada por Elizabeth Taylor. No dia em que os jovens fazem dezoito anos e podem, finalmente, deixar a casa paterna, uma misteriosa tragédia abate-se, porém, sobre toda a família.
Numa trama surpreendente que envolve amnésia, dança do ventre, comércio sexual e assassinatos, William receberá vinte anos mais tarde, da cidade do Cairo, um postal de Wilson. E não precisa de muito para saber que se trata de um pedido de socorro...

Com um estilo ao mesmo tempo cómico e violento, poético e digno da melhor pulp-fiction, Do Fundo do Poço Se Vê a Lua é uma história admirável sobre como o amor fraternal resiste ao tempo, às diferenças e à ameaça constante da morte.

Uma novidade

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

«Oculta» de Héctor Abad Faciolince :: Opinião


Sou fã de livros como este, que me abraçam, me transportam, me fazem esquecer do tempo que passa e nos quais se sente que nada é forçado, nada é a mais, desnecessário ou mal calculado. Enquanto leio, sorrio, sinto uma falta imediata do que li e deixei para trás, marco frases e pequenos episódios dentro de momentos maiores... Não me apetece em fase alguma parar de lê-lo, mas depois sinto vontade de poupar aquelas histórias e fazê-las durar, para absorver mais lentamente todo o lado íntimo, sensível, familiar, oculto, desta narrativa de Faciolince.

Desde que li «Os dias de Davanzati» que sabia ter ficado fã deste autor colombiano. A sua escrita, sem uma estrutura muito habitual ou um enredo que caminhe para um desfecho, cria no leitor uma dependência pelas personagens e pelo envolvimento que cria. Somos levados para dentro das vidas daquelas pessoas quase com um instinto de expiar, de nos intrometermos e sabermos os seus segredos. Foi assim com Davanzati e é assim com a família Ángel. Desde o primeiro capítulo, onde conhecemos António pressentimos o desassossego que vai ser característico nesta família rodeados de emoções fortes que os ligam uns aos outros e à quinta, La Oculta, um pedaço de terra que chega a assumir proporções místicas, que ora os empurra e os afasta ora os arrasta até lá, perdidos de saudades e carregados de nostalgia.

Nas palavras de poéticas de Eva:
"Bastava eu chegar a La Oculta para sentir uma coisa especial, uma espécie de euforia interior misturada com serenidade, uma alegria tranquila, uma ligação com as montanhas, os barulhos, as infinitas cores das flores e da fruta, a brisa vinda do rio, a água escura do lago (...) o som das folhas de teca a cair no caminho de terra, o bafo da tarde e a frescura plena de orvalho da manhã.

Nas divagações de António:
"La Oculta faz sonhar (...)
(...) às vezes apodreço de frio e de nostalgia por não estar lá, em La Oculta. O Jon ensinou-me o significado da palavra nostalgia. Nostos, em grego, disse-me ele, quer dizer «regresso», e algia, «dor», e tal como mialgia é a dor dos músculos, a nostalgia é a dor do regresso.

E finalmente na crueza e na frontalidade de Pilar:
"Nostalgias parvas de um passado mais difícil e que as pessoas, por não terem noção de quão duro foi, idealizam."

É pela beleza mas também por algum tormento que conhecemos Eva, por alguma aspereza e ruralidade que conhecemos, mas menos tradicional do que se julga, Pilar e pelo carinho e pela memória com que narra a história dos seus anteriores que desde o início apreciamos o relato de António. Estes são os irmãos, filhos de Dona Ana e Jacobo Ángel, Anita e Cobo, como os filhos os tratavam. Por isso, esta não é só a história e a tradição que La Oculta encerra, nem podia, já que a terra é a família e todos eles lutam, à sua maneira, pela quinta que fez os Ángeles quem eles são.
Há algo de muito tradicionalista, algo muito colombiano em se ter um pedaço de terra!

"Nós já não éramos camponeses, como o avô, mas conversávamos o último quinhão das suas terras para honrarmos a sua memória, quem sabe, mas talvez para termos o prazer de ver os amanheceres de lá, de sentirmos o que se sente - é uma coisa profunda e antiga - quando se está num sítio que sabemos que é nosso e do qual ninguém nos pode tirar."

Há algo também profundo e de muita união entre os irmãos, nem que sejam as memórias e os segredos que nos revelam e que nos fazem dar corpo e alma a cada um deles, tornam-se pessoas completas, complexas, atormentadas, sofridas, mas também que partilham, que amam e que querem seguir as suas vidas, apesar de todas as contradições e dificuldades.

"A família é a mesma, mas é como diz o tango: uns nascem com boa estrela, outros nascem estrelados."


Um livro QUETZAL

Opinião "Quando as Estrelas Caem"

Quando li a sinopse deste livro pensei "Boa, algo fora do convencional, algo fora deste tempo"
A premissa de um tempo/espaço distante da nossa realidade, a possibilidade de viver algures na galáxia ou mesmo em trânsito no espaço tem sido algo que tem captado a minha atenção ultimamente.
"Quando as Estrelas Caem" prendeu-me a atenção, roubou-me o coração, fez-me suster a respiração e chegar ao fim a desejar ler o seguinte de imediato.
Bom sinal, certo!? :)


Em "Quando as Estrelas Caem" conhecemos Tarver, herói de guerra condecorado, em trânsito na Ícaro, a maior nave da galáxia. Nascido em condições modestas, Tarver não vê qualquer apelo na opulência do espaço que o rodeia ou interesse nas pessoas que circulam à sua volta.
No entanto, o seu olhar não resiste em cair sobre uma ruiva que se destaca como uma chama que arde silenciosa no meio do salão de festas. No entanto, a desconhecida aos olhos de Tarver é nada mais nada menos que Lilac Laroux, a filha do homem mais rico da galáxia, ou seja, intocável.
Mas um momento de anonimato cria uma empatia que poderia ser a primeira chama de algo grandioso, não fosse a diferença social entre ambos um buraco negro intransponível.

Mas o imprevisto acontece quando a imponente Ícaro, criação das empresas Laroux, falha e acaba por deixar sozinhos num planeta desconhecido, Lilac e Tarver, que embarcam juntos na montanha russa do desdém, da sobrevivência, do sarcasmo, do perigo, do amor, da dor e da (perda) de esperança.
Junto vão lutar um contra o outro mas também pela sobrevivência, pela salvação e até pela redenção.
Quanto tempo levam a chegar do desdém ao amor?
Que planeta é este onde ficam esquecidos, longe dos radares controladores do pai de Lilac e da sua empresa?
Que segredos encerra esta paragem inóspita? 

 

Mais que um livro sobre um amor vivido entre duas personagens em estratos sociais a galáxias de distância um do outro, "Quando as Estrelas Caem" é uma história a milhões de anos da realidade que hoje conhecemos, que nos faz pensar na vida mais além, no valor que damos à única que temos e o quanto estamos dispostos a sacrificar a nossa única oportunidade neste mundo pela pessoa que amamos.

Curiosamente, ando a ver uma série que me lembrou este livro.
A diferença de classes, o tratamento irónico do "princesa", o despenhar da nave, a sobrevivência num mundo desconhecido, o romance....ahh eu encontro semelhanças em tudo.
  Mas dizem que a semelhança está lá e se gostaram deste livro vão gostar de "Os 100" e vice versa.

Venha, venha a continuação :)



A série de Amei Kaufman e Megan Spooner é uma aposta

O segundo livro, This Shattered World está a caminho.
As capas originais são lindasssss!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

«Desmobilizados» de Phil Klay - Opinião

«Desmobilizados» não é um livro fácil nem habitual, pelo menos para mim. Sem a estrutura fluída de um texto encadeado ou com os mesmos personagens, o relato é, como o New York Times o intitulou, «A loucura de guerra contada na primeira pessoa». E é essa loucura que aqui testemunhamos ao longo de doze contos, que inicialmente quase parecem emparelhados, mas que são relatos dispersos, descritivos e vívidos de episódios acontecidos a diversos desmobilizados da guerra dos Estados Unidos com o Iraque.

Apesar da linguagem crua, dos momentos brutos e sem filtros e apesar de infelizmente termos a nossa mente povoada de imagens que a tv nos "oferece" da guerra, seja a realidade noticiada seja a ficção, é-nos mesmo assim duro de ler determinados episódios, como acontece com Jenks no capítulo «Histórias de Guerra» ou, tocou-me também a angustia e a tentativa de refúgio, de salvação na fé, que nos é relatado de forma quase descrente e confusa em «Oração na fornalha».

Em «Corpos» vemos a forma vazia e seca com que um deles se tenta ligar à vida após a desmobilização. Mas a forma como ele próprio relata a sua vivência na guerra demonstra efeitos como: depressão, transtorno, violência ou a dependência de substâncias, mas também uma dúvida constante pela busca de sentido face a toda a brutalidade a que foram e ficaram expostos.

"- Quando nós disparamos, é para matar - gritou.
Os marines deram um rugido colectivo de apoio.
- Não quero que nenhum dos meus marines morra por ter hesitado - continuou o coronel.
- Os marines não disparam tiros de aviso."

Ainda nem a meio do livro tinha chegado e a pergunta que me assombrava era se alguma vez estes homens e mulheres, mesmo desmobilizados, alguma vez são desmobilizados verdadeiramente!? Se o abismo que a guerra abre é de alguma forma reversível?

Parece-me muito difícil, apesar dos grupos de ajuda, das associações de veteranos, das ferramentas para potenciar a reintegração, o retorno à vida que tinham antes da guerra. O stress pós-traumático, a ansiedade, a tristeza, os pesadelos e as desilusões face aquilo que achavam que a guerra era e aquilo que foi realmente, a percepção com que ficam para o futuro e claro, a dependência com que muitos ficam do álcool e da droga, culminando em alguns casos suicídio ou então em sucessivas missões, acumuladas umas a seguir às outras, questionando pouco os motivos, sejam eles políticos, de carreira ou de se tornar um vício como qualquer outro. Ou ainda, uma fuga de uma realidade à qual não se conseguem ajustar.

"- No Exército, costumávamos dizer que a percepção é a realidade.
Na guerra, muitas vezes, o que interessa não é o que realmente está a acontecer, mas o que as pessoas pensam que está a acontecer."

Este argumento consegue rematar e dar lógica a todo o livro e aos episódios que contêm, até quando se critica e se denunciam situações que nos parecem desorganizadas, corruptas e abusivas, mas essa é a guerra, com efeitos colaterais e resumir-se muito a números, a interesses políticos, e áquilo que se quer mostrar face ao que realmente se passa no terreno. E nisso o livro é muito rico, apontando a vários alvos, missões distintas, mas que juntas dão um panorama mais vasto.

"O gatilho estava ali, a pedir que eu o apertasse. Não há muitas ocasiões na vida em que tudo se resume a um «carrego neste botão?»"

Esta ideia de premir um botão e de que por vezes na guerra muito se resume a minutos ou segundos, contrapõe muito bem com o conto «OIF», onde somos bombardeados de siglas e pensamos em como a guerra tem tanto de botões sim/não, como de burocracia, politiquices e estratégias menos claras. Para no final, tudo se resumir à destruição e à miséria que daí resulta. Não é simples, não é só o «fim de missão».

«Hoje, não há príncipe, nem profeta, nem chefe, nem holocausto, nem sacrifício, nem oblação, nem incenso, nem um local para te oferecer as primícias e encontrar a misericórdia.»


Um livro ELSINORE

Novidade Topseller :: 4º Livro PRIVATE - Las Vegas

Ohh que saudades de Jack Morgan!


Dois suspeitos de crimes violentos, que mantinham mulheres presas num quarto de hotel, são apanhados em flagrante pela polícia. Como são importantes diplomatas estrangeiros, gozam de imunidade e não podem ser julgados. Jack Morgan envolve-se no caso, para tentar salvar outras mulheres que cruzem o caminho dos criminosos.
Ao mesmo tempo, um velho cliente da Private, Hal Archer, pede ajuda a Jack, pois está convencido de que a sua mulher o quer matar. Tudo não parece ser mais do que paranoia do multimilionário. Quando duas mortes suspeitas levam Jack a descobrir que outros homens ricos recém-casados também se sentem ameaçados pelas suas jovens e belas esposas, a investigação ganha novos contornos.
Estes dois casos conduzem Jack Morgan e a equipa da Private a Las Vegas, a cidade do pecado, onde defrontarão violadores perigosos, uma rede sinuosa de assassinos profissionais e justiceiros imprevisíveis. Todos terão de estar no seu melhor para resolver estes e outros enigmas explosivos.
Com este novo thriller emocionante, cheio de reviravoltas e ação vertiginosa, James Patterson volta a surpreender-nos.

Uma novidade

Relembramos a opinião aos outros livros da série PRIVATE

1º Livro - PRIVATE - Agência de Investigação Internacional

2º Livro - PRIVATE - Principal Suspeito

3º Livro - PRIVATE L.A. de James Patterson

Opinião "O Último Adeus"

Escrever uma critica sobre "O último adeus" de Kate Morton não é fácil, especialmente quando o lemos nas férias do natal e estamos a preparar a nossa opinião mais de um mês e tal depois. Sim, eu sei, não muito inteligente ou prático de minha parte mas é o que dá ser molenga.
No entanto, Kate Morton conseguiu, com.meia dúzia de capítulos, converter-me à irmandade das devoradoras dos seus livros.
A mestria com que entrelaça romance, mistério, casos policiais e descrições idílicas que nos transportam no tempo, é simplesmente espectacular.
Ler "O Último Adeus" foi para mim dizer "Olá Kate, ainda agora a conheci e já sou sua fã"


Conhecemos Sadie Sparrow a apanhar cacos de si própria após ter sido "convidada" a tirar uma férias obrigatórias do seu trabalho de investigadora na Scotland Yard. Habitualmente caracterizada como metódica, eficaz e implacável, Sadie deixou-se afectar por um caso que lhe toldou o julgamento e a ética profissional.
De modo a fugir de Londres, do problema criado no trabalho e de uma parte da vida pessoal que a andava a perseguir, Sadie dirige-se para a Cornualha em busca de distanciamento e de um ombro amigo que sempre pôde encontrar no avô.
Mas mais que correr e ver as ondas na praia, a alma de investigadora de Sadie não descansa até encontrar algo que ligue as sinapses e a mantenha ocupada.
E assim, meus senhores e minhas senhoras, entra o recheio saboroso no requintado bolo que é este "O Ultimo Adeus".

A abandonada propriedade de Loeanneth encerra em si um crime por resolver, um desaparecimento que abalou a família que lá vivia, os Adevane, que décadas mais tarde se resume à reservada Alice, escritora de dezenas de policiais de sucesso, e à sua irmã.
O mistério do desaparecimento do seu irmão Theo, na década de 30, nunca foi resolvido mas agora, 70 anos mais tarde há uma investigadora a fazer incidir uma nova luz sobre o caso.
Será que se vai descobrir o que realmente aconteceu a Theo para desaparecer numa das noites mais movimentadas do ano sem que ninguém desse por ele?
Ou será que a história que acumulou poeira durante 70 anos não deve ser desenterrada novamente?

Gostava de contar mais mas isso iria fazer perder a magia que esta historia encerra.
Cheio de personagens riquíssimas, mulheres individualmente únicas e fortes, cada uma no seu tempo, já que a história viaja entre a década de 10, 30 e nos primeiro anos do novo século.
E oh meu Deus, como somos transportados através da visão única das personagens, do tempo e das descrições de locais e pessoas que nos rodeiam.
Se fecharmos os olhos estamos em Loeanneth a caminhar pelos jardins bem cuidados e repletos de flores enquanto enquanto família Adevane repousa na relva, ou numa noite fria em plena guerra quando decisões de vida ou morte são tomadas em segundos ou na mente dos vários intervenientes da história, que ao longo de 615 páginas trazem até nós um dos melhores livros que li no decorrer de 2015.

Acreditem, já li boas histórias, de vários géneros, especialmente romances mas este, este deixou-me completamente rendida. Kate Morton é uma maestrina a contar histórias, capaz de encaixar num só livro tantas histórias, tantas personagens cativantes e aquela quantidade magnífica de surpresas que nos deixam presos até ao fim e quando lá chegamos, não há outra maneira de terminar que não seja com um sorriso e a vontade imensa de fazer com que meia dúzia de pessoas à nossa volta leiam o livro.
Que é exactamente o que eu fiz e o meu exemplar já anda a mão em mão entre familiares e amigos.

Claro que agora tenho imensa curiosidade de ler "Amores Secretos" que já tinha ficado na wishlist quando foi lançado por cá algures em 2014.
Quem já o leu?

"O Último Adeus" é uma aposta

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Novidade Topseller :: "Na Sombra da minha Irmã" de Sarah Pekkanen

A autora de "Quando o teu coração parou" e "Dias de Paixão" tem uma novidade a chegar neste frio mês de Fevereiro


Sinopse
Lindsey e Alex são irmãs gémeas. Partilham o mesmo dia de nascimento, os mesmos genes, e ainda assim não poderiam ser mais diferentes.
Em criança, Lindsey sempre teve de lutar para evitar ser eternamente a segunda. Por isso, quando aos vinte e nove anos, depois de dedicar a sua vida ao trabalho e carreira, está finalmente prestes a obter uma grande promoção, ela acredita ter conseguido ser a primeira em algo. Mas numa noite devastadora, devido a um golpe baixo de uma colega e muito champanhe, ela perde o seu sonho.
Deixando para trás a brilhante Manhattan, ele volta para casa dos pais no Maryland, onde a aguarda uma amarga surpresa: Alex, de facto, não só se vai casar com o Sr. Perfeição, mas flerta descaradamente com o amigo de infância de Lindsey, o único que sempre preferiu a irmã menos encantadora.
É como se o mundo desabasse pela segunda vez em poucos dias; mas um novo emprego e um encontro inesperado irá permitir a Lindsey reconstruir o relacionamento com Alex e descobrir um lado de si mesma que ela nunca teria imaginado.

Uma novidade

Opinião "Segredos Obscuros" - 1º volume da série Sebastian Bergman

"Segredos obscuros" conquistou-me pela capa. Havia uma aura de mistério a abraçar o livro ainda antes de o abrir. E curiosamente, o mistério arrastou-me pelos cabelos até ao fim, até às últimas páginas não sem algures lá pelo meio eu pensar com os meus botões "és tu, acho que te apanhei" e como todo o leitor que gosta de se armar em detective é com satisfação confirmei a minha teoria.
"Segredos obscuros" foi lido com a cabeça na Suécia mas o corpo estendido sol numa praia do litoral alentejano.
Uma leitura de verão consumida em menos de dois dias. Sim, estava de férias mas o livro é mesmo viciante, especialmente quando se começa a levantar o véu sob as mentiras e os dramas.

Agosto 2015

Entramos de cabeça no primeiro capítulo da série de Hjorth e Roselfeldt. Roger Eriksson é dado com desaparecido na sua terra natal, Västerås. Com uma namorada que dá informações incompatíveis, uma mãe que demorou demasiado a reportar o desaparecimento, uma policia astuta, um outro que comete erros...muitos são os segredos obscuros que envolvem o macabro acontecimento que vitimou Roger e que o levam a ser encontrado sem coração no meio do pântano.

Determinados em apanhar o culpado sem levantar mais ondas, a Polícia local chama ao palco da investigação a Riksmord, a Brigada Nacional de Homicídios Sueca, composta pelos melhores e liderada por Torkel Höglund.
Mas ao contrário de outros livros que tenho lido do género, não é o investigador/detective o principal ou a chave da investigação. No caso de "Segredos Obscuros" a carta mais valiosa do baralho é o astuto, arrogante e prepotente Sebastian Bergman, psicólogo criminal, profiler e detentor de uma mão cheia de dramas pessoais, que fazem com que a sua vida seja de uma dormência emocional extrema mas a sua prestação profissional de uma qualidade invejável.

Uma parceira quase indesejada nasce entre as partes envolvidas na resolução do caso do jovem Roger que chega ao fim para nós deixar de queixo caído ou a sorrir por termos descoberto o culpado ainda a meio do livro, como eu.
Mas o fim do livro, não termina com o facto de se ter encontrado o culpado, o fim é apenas o princípio de num novo capítulo na história de Sebastian, oh se é.

A série de Hjorth e Roselfeldt tem continuação e eu quero continuar a ler. Posso ir de férias para as Maldivas, deixar a minha mente vaguear na Suécia enquanto apanho Sol e bronze numa praia de areia fina? 
Oh vá lá...estavam 2 graus esta manhã quando saí de casa, já só sinto saudades do verão!

A série Sebastian Bergman é uma aposta
A série já se encontra a ser produzida para a TV

Vejam o trailer de Den fördömde

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Novidade Topseller :: "Mais um dia" de David Levithan

Depois do aclamado romance A Cada Dia, bestseller do New York Times, David Levithan conta a história da Rhiannon, e da sua busca desesperada pelo amor verdadeiro.


Todos os dias da Rhiannon são iguais. Ela resignou-se com a vida, convenceu-se de que não merece mais do que um namorado frio e distante, o Justin, e até delimitou regras para a sua vida: não ser demasiado carente, evitar aborrecê-lo, nunca esperar demasiado.
Até que uma manhã muda tudo. De repente, e pela primeira vez, o Justin parece olhar para ela, querer estar com ela, e juntos vivem um dia perfeito… Um dia perfeito de que o Justin não se recorda na manhã seguinte. Confusa, deprimida e angustiada por mais um dia inesquecível como aquele, Rhiannon começa a questionar tudo. Então, certo dia, um estranho diz-lhe que o Justin com quem ela passou esse dia, e que a fez sentir-se uma pessoa real… não era o Justin.

Um livro que toca profundamente a imperfeição humana, os maus relacionamentos, a excessiva importância da aparência, a sexualidade ou a insignificância dos géneros.

Uma novidade

Para mais informação, visitem o site Topseller.

http://efeitodoslivros.blogspot.pt/2015/03/opiniao-cada-dia-de-david-levithan.html

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Novidade Objectiva :: "A Grande Magia" de Elizabeth Gilbert

Todos conhecemos Elizabeth Gilbert graças aos seus romances "Comer, Orar e Amar", "Comprometida" ou a "A Filha do Mar". No entanto, a novidade para 2016 é o seu mais recente livro "A Grande Magia"


Com uma capacidade de empatia notável e uma generosidade ímpar, a autora apresenta-nos a sua visão da misteriosa natureza da inspiração. Mostra-nos como abraçar a nossa curiosidade e largar o sofrimento. Viver a vida com mais paixão, menos angústias, e em toda a sua plenitude: é este o desafio d’A Grande Magia, uma porta aberta para o mundo da inspiração e da felicidade.

Uma novidade
Para mais informações consultem o Facebook da Editora Objectiva