Passados não sei bem quantos anos, decidi que queria voltar a ler Saramago. E peguei em "A Viagem do Elefante".
Começo já por dizer que adorei o modo como está escrito, pelos jogos de palavras, pela inteligência como certas ideias estão colocadas, mas sinceramente tenho a necessidade de dizer que o livro me chateou, cheguei a achá-lo enfadonho! Dos muitos últimos que tenho lido este foi realmente cansativo de ler, não me apetecia, cansava saber que ia continuar a seguir com os olhos as palavras que descreviam, sempre, desde o princípio até ao fim, a viagem de certo Elefante desde Belém até Valladolid e depois até à Áustria...
Será que há aqui um detalhe histórico que me falha?
Existe alguma ironia e critica à monarquia dessa época que eu desconheço e então a história perde o sentido e o interesse?
Ainda assim quero dizer que o modo como está escrito é sem dúvida o melhor deste livro, Saramago descreve-nos o Elefante como um ser equiparável às pessoas que o rodeiam, ou melhor, em certas fases, um ser superior! E é sem dúvida o Elefante que faz toda a diferença.
A leitura é uma viagem por palavras nacionais, estrangeiras, umas cultas, outras menos, umas mais rebuscadas, outras simplificadas, algumas levam-nos às lágrimas, muitas delas às gargalhadas e as melhores, aquelas que nos deixam abismadas, tamanha é a profundeza da ideia, da genuinidade expositiva, onde a simples contemplação daquelas palavras nos deixa assim: sob o Efeito dos Livros!
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
A viagem do Elefante - Opinião
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Ler - Prémios Nobel da Literatura
Está tudo na cabeça, romance, Alastair Campbell, opinião
Está tudo na cabeça, não podia estar mais de acordo com a afirmação do autor e director de comunicação e estratégia do ex-ministro Tony Blair.
Sem dúvida que a cabeça comanda o corpo, a vida, as decisões, as relações, as manias, as depressões, as alegrias e até a morte.
É um livro fantástico, escrito de uma forma devoradora, que come, sem peso nem medida as nossas horas, as nossas ideias, até sermos capazes de terminar mais um capítulo e outro e ainda outro e sem darmos por isso termos terminado o livro.
No fim a sensação é de cansaço, afinal está tudo na cabeça e este livro pede uma dose substancial de reflexão, inclusive marcante, que durante dias me fez lembrar no desfecho que as vidas levam. E tudo fica na nossa cabeça!
The Times, comentou-o assim "Um romance notável... uma experiência absorvente e inesquecível."
EXACTAMENTE! Leiam, recomendo vivamente!
Sem dúvida que a cabeça comanda o corpo, a vida, as decisões, as relações, as manias, as depressões, as alegrias e até a morte.
É um livro fantástico, escrito de uma forma devoradora, que come, sem peso nem medida as nossas horas, as nossas ideias, até sermos capazes de terminar mais um capítulo e outro e ainda outro e sem darmos por isso termos terminado o livro.
No fim a sensação é de cansaço, afinal está tudo na cabeça e este livro pede uma dose substancial de reflexão, inclusive marcante, que durante dias me fez lembrar no desfecho que as vidas levam. E tudo fica na nossa cabeça!
The Times, comentou-o assim "Um romance notável... uma experiência absorvente e inesquecível."
EXACTAMENTE! Leiam, recomendo vivamente!
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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