A leitura é uma viagem por palavras nacionais, estrangeiras, umas cultas, outras menos, umas mais rebuscadas, outras simplificadas, algumas levam-nos às lágrimas, muitas delas às gargalhadas e as melhores, aquelas que nos deixam abismadas, tamanha é a profundeza da ideia, da genuinidade expositiva, onde a simples contemplação daquelas palavras nos deixa assim: sob o Efeito dos Livros!
Uma história sobre a perda da inocência perante a tragédia.
Ao longo da viagem, Anna e o Homem-Andorinha escaparão a bombas e a soldados e também farão amigos.
Mas, num mundo louco, tudo pode ser um perigo.
Também o Homem-Andorinha.
«Este romance profundamente comovente une, de forma magistral, a doçura infantil com o fundo cruel e inumano da Segunda Guerra Mundial.»
Publishers Weekly.
No palácio da China imperial, uma concubina aprende rapidamente as várias técnicas para conquistar o coração do imperador, o Único acima de Todos: pintar a cara de branco, desenhar um sinal de beleza, fazer penteados elaborados… Mei é convocada aos 13 anos para a corte do palácio na China imperial, uma honra que resgatará a sua família, outrora nobre e influente, da miséria.
Porém, ela rapidamente descobre que para se aproximar do imperador e conquistar o seu coração terá de ultrapassar obstáculos perigosos. Como desconhece a arte da sedução, no dia do aniversário do imperador, Mei oferece-lhe um presente singular: uma adivinha. Porém, quando lhe parecia que estava em posição de seduzir o homem mais poderoso da China, Mei apaixona-se por Faisão, o filho mais novo do imperador. Contudo, uma tentativa de assassinato ao imperador provoca uma luta terrível pelo poder na corte imperial. E Mei terá de se servir das suas excelentes capacidades de inteligência, sabedoria e engenho para escapar e salvar o amor da sua vida.
Baseando-se em factos reais, Weina Dei Randel pinta de forma notável o quadro da China antiga, em particular da corte imperial, em que o amor, a ambição, a intriga e os jogos de poder podem determinar a vida ou a morte.
Um Instante de Amor conta-nos a história de uma mulher extraordinária que viveu em Cagliari, na Sardenha, durante a Segunda Guerra Mundial. A rigidez e os preconceitos do meio onde nasceu não se compadecem com a sua natureza sonhadora e romântica.
Embora seja extremamente bonita, os homens estranham-na, e o amor teima em fazer-se esperar. Atormentada pelo desejo que um casamento de conveniência não aplacou, reinventa a sua própria vida, num rasgo de erotismo e poesia, belo e assombroso como o próprio romance que deslumbrou a Itália e a França e veio confirmar Milena Agus como uma voz única, deliciosamente irreverente, da actual narrativa italiana.
Um retrato terno e autêntico sobre a redescoberta de emoções intensas quando menos se espera.
Dois desconhecidos cruzam-se no parque e, aos poucos, descobrem que têm muitos gostos em comum. Conversam, riem-se, partilham esperanças e segredos, e até desgostos de amor. Oferecem um ao outro uma nova oportunidade na vida e no amor, mas será que vão ter coragem de a agarrar?
Porque razão não posso encontrar-me com um homem no parque, enamorar-me e ter relações sexuais com ele? -pergunta Hilary Boyd. Lá por não ser jovem uma mulher não deixa de gostar de sexo, acrescenta.
Com este livro, a autora incita as mulheres a assumirem a sua liberdade de escolha e a não temerem julgamentos. Porque, afinal, o amor não tem prazo de validade.
Com o seu romance de estreia Hilary Boyd converteu-se na estrela da literatura para mulheres reais. Quando o Amor Acontece surpreendeu o mundo editorial.
O fascinante Nicholas St. John tem sido objeto de assédio de todas as jovens em idade de casar, desde que foi nomeado por uma revista O Lorde Mais Cobiçado de Londres. E por isso procura fugir, sempre que possível, dos eventos sociais onde é cortejado e perseguido. Até que, inesperadamente, encontra uma mulher diferente de todas as outras: misteriosa, independente, decidida, mas ao mesmo tempo sensual.
Lady Isabel Townsend, irmã do atual Conde de Reddich, é uma mulher atraente, com muitos segredos e pouco dinheiro. Embora Isabel tenha sempre cuidado de si própria, a morte recente do seu pai deixou-a perdida e a precisar urgentemente de ajuda. Lorde Nicholas é o alvo perfeito para o golpe da sua vida, ela só tem de seguir os dez segredos que lhe garantam este homem desejável.
Mas Isabel precisa de ser cautelosa e não fazer nada imprudente e tolo… como entregar-se ao amor.
"Histórias em Pedacinhos" é como ouvir a nossa avó ou uma tia que nos é querida a contar a grande aventura que foi a sua infância ao emigrar de uma pequena aldeia na Madeira para um lugar completamente diferente no continente sul americano.
Uma vida cheia de mudanças, provações e experiências que nos são contadas na primeira pessoa neste livro.
É ainda de louvar que a autora voltou à escola com quase 60 anos para concluir com sucesso o ensino secundário. Depois de uma vida dedicada à família, Maria Cecília publicou em 2016 o seu primeiro livro que além de uma memória pessoal é igualmente uma homenagem a todos os nossos conterrâneos corajosos que emigram há já várias décadas.
Sempre gostei de ouvir histórias de vida das outras pessoas. Quem me conhece sabe que não pergunto, deixo as pessoas falarem do que lhes der na real gana. Umas vezes estou para ouvir, outras nem por isso. Mas uma coisa é verdade, por mais que adore ouvir falar das viagens, aventuras e desafios dos amigos que emigram, há um gostinho diferente nas histórias que nos são contadas por alguém com muito mais idade que nós, que viveu numa época diferente da nossa, que se lançou para o desconhecido país estrangeiro sem o conhecimento pré-adquirido que hoje levamos na bagagem.
Essas histórias, mais pessoais ou mais genéricas, são muito mais castiças e interessantes que as que ouvimos dos nossos pares.
Acreditem que daqui a uns anos os nossos filhos e netos vão achar um máximo ficar a saber as nossas aventuras e depois seremos nós os verdadeiros contadores de histórias que estão saudosistas do passado, seremos nós a pensar escrever livros sobre as memórias da nossa infância.
Parabéns à autora a quem desejamos todo o sucesso.
O Velho e o Gato conta a história de como Nils Uddenberg, antigo professor universitário de Psiquiatria, se tornou dono de uma gata, embora nunca tenha querido ter qualquer espécie de animal doméstico. Certa manhã de inverno, o autor encontrou uma gata no jardim da sua casa. A partir desse momento, Kitty introduziu-se, suave mas firmemente, na sua vida, para nunca mais a abandonar. Sendo, um escritor premiado com formação em Psiquiatria, não podia deixar de investigar mais profundamente a vida interior do gato, assim como a natureza da relação entre um animal e um ser humano.
Com humor e um grande sentido de observação, Nils conta-nos como a sua vida mudou depois de Kitty ter ido viver para sua casa. Os sentimentos que ela desperta nele são uma surpresa para o autor, que não tarda a dar por si apaixonado pela encantadora gatinha tigrada.
As luzes de Singapura refletem-se na grande vidraça da sala, enquanto Lea se perde em pensamentos. Na sua mente, a decisão de sair de Roma e casar com Vittorio, um advogado de sucesso, confiante e ambicioso, foi a mais acertada, mas no coração as dúvidas persistem e o amor tem outro nome: Giacomo. Um rapaz brilhante, um amante apaixonado, mas um cobarde que lhe ensombra o passado. Lea sabe que deve manter-se afastada. Giacomo é perigoso, mas em parte reside aí o seu fascínio. E quando Lea se vê forçada a voltar para Roma, o passado regressa em força. De acordo com os princípios da Física, que Giacomo lhe ensinou, nada pode separar duas partículas quânticas, uma vez que se tenham entrelaçado.
No entanto, o caminho que seguem pode ser imprevisível.
A Abi mal consegue sair da cama desde que o Joseph, o amor da sua vida, a abandonou, alegando que são incompatíveis.
Quando o ex-namorado lhe devolve uma caixa com os pertences dela, a Abi encontra uma folha escrita pelo Joseph com dez desejos que nunca imaginou que ele quisesse concretizar. E que a faz pensar: haverá melhor maneira de reconquistá-lo do que realizando todas as tarefas da lista e provando que eles formam um par perfeito?
Mas existe um pequeno problema… ou melhor, dez. A Abi não é muito aventureira e tem pânico de alturas, o que não é o ideal para quem tem de escalar uma montanha, dar a volta à ilha de Wight de bicicleta e, por último, mas não menos importante, descer de rapel um dos edifícios mais altos da cidade.
Completar esta lista vai exigir toda a coragem da Abi — e muita ajuda por parte dos seus amigos.
Uma comédia romântica adorável e hilariante com uma boa dose de adrenalina.
Jodi habituou-nos a trilogias e agora faz com que nos caia no colo esta bomba humana que nos abandona ao fim de 400 e poucas páginas.
Citando a música "soube-me a pouco"
Conhecemos Jake perdido entre os seus vícios, as distracções para a realidade que o assalta. Ex sniper das SAS (forças especiais inglesas) com uma pontaria certeira e um passado conturbado, Jake refugia-se num álcool e nas coxas alheias sempre que não está de serviço.
Uma parede sólida de músculo e determinação, Jake tem muitos buracos na alma e uma dificuldade enorme de funcionar com coerência na maioria dos dias em que não está em missão. O trabalho é a cola dos seus dias e da compostura que o torna um dos melhores naquilo que faz, dar o corpo ao manifesto pela protecção do seu cliente.
Problema é que com Camille Logan há mais do que um corpo a manifestar-se. Além de se preparar para combater a ameaça do qual Camille é alvo é preciso se preocupar em lutar contra a poderosa e latente atracção que surge entre ambos no momento em que se conhecem.
Camille também não fica nada indiferente ao momento em que aquele monumento de homem lhe é imposto pelo paizinho magnata.
Determinada a tomar rédea da sua vida, a modelo socialite com um passado amoroso conturbado e com uma propensão para o escândalo, surpreende-nos por ser mais senhora do seu nariz do que a acham capaz de ser.
Um duelo de titãs teimosos com vontades de ferro, excepto no que toca a estarem próximos um do outro.
Conflituosos, desafiantes, submissos e rendidos, é assim que estes dois se vergam ao peso da atracção, que sucumbem ao poder da compreensão mútua e que cerram fileiras para lutarem um pelo outro e por um futuro juntos.
Mas até que o caminho para a frente esteja livre, há que eliminar as ameaças que fizeram de Jake O PROTECTOR de Camille e os segredos que camuflaram, por trás de uma parede de vícios, o homem que começamos a descobrir.
Jake está disposto a colocar o seu corpo na linha de fogo mas estará pronto para colocar o coração?
Com "O Protector", Jodi Ellen Malpas escreveu um conto fadas moderno onde não falta o romance, a ironia, a aventura, o perigo e o Vilão que acaba sempre por ser derrotado com o "viveram felizes para sempre"
Ah e aquela última frase...
Gostei bastante !! Foi a cereja no topo do bolo.
PS: Adorei o Jake ao início, depois tive um momento em que pensei que o ia odiar mas depois cheguei à conclusão que não conseguia.
Mas...Anjo...quem diz Anjo é o Gideon :) sorry Jake!
E há uma outra cena que me fez recordar o Gabriel Emerson e a minha necessidade de voltar a ler a trilogia de Sylvain Reynard.
"O Protector" é um livro único, sem continuação, publicado pela
Emma O’Donovan tem 18 anos e é bonita, feliz e confiante. Gosta de usar roupas curtas e provocantes, está sempre impecável e adora ser cobiçada. Todas as raparigas gostam de estar perto dela, e todos os rapazes gostariam de namorar com ela. Até que, numa noite de verão, numa festa, a Emma quer tanto ser o centro das atenções, que só pode ser tudo menos ela própria. E nessa festa há bebidas, e drogas, e rapazes… E depois dessa noite a sua vida nunca mais voltará a ser a mesma. Estaria Emma «a pedi-las»? Será que a culpa também foi dela? É isso que todos querem saber.
"A Culpa é Minha" é uma história poderosa sobre os efeitos devastadores do abuso sexual e da humilhação. Contada na voz da protagonista, somos arrastados para o centro da ação e obrigados a vivê-la intensamente com a jovem Emma.
Contos e desencontros é uma colecção de quatro narrativas profundamente metafóricas, tecidas a partir de uma vibrante teia de linguagem íntima e reflexiva sobre a experiência do amor, a inevitabilidade do desejo e o contacto com o indizível que nos escapa.
Contados a partir de uma perspectiva não exclusivamente feminina, estes contos percorrem a difusa geografia dos encontros e desencontros, desde a simples troca de olhares como cruzamento de dois mundos, até à sinceridade (por vezes, impossibilidade) da nudez concreta e emocional, passando pelo atrito que faz florescer nos amantes, mas que também condena, a possibilidade do encontro, e culminando no vazio que se enfrenta como se caminhasse por entre Deus ausente.
Este livrinho tem estado na minha estante desde 2014 que estive em Madrid e decidi comprar um livro da Megan na versão original.
Pensei noutro mas na altura optei por este pelo nome de duas das personagens mas especialmente porque uma delas de chama Elsa.
Agora com o desafio de leitura deite-lhe a mão para riscar o item "livro numa língua estrangeira" ou "livro com personagem que tenha o teu nome ou de familiar". Tem ambos...ainda não me decidi mas é uma coisa tenho certeza, sabe-me sempre bem ler uma história com o cunho Megan Maxwell.
"Olvidé olvidarte" prova que eu adoro ler na língua de nuestros hermanos y de nuestra jefa.
Ao contrário de quase todos os romances que lemos por aí que terminam com um casamento, este começa com o enlace de uma das meninas do grupinho de Aída, Elsa, Rocío, Shanna e Celine. Amigas desde o tempo da escola, estas jovens mulheres começam a dar os primeiros passos na vida adulta e a espalharem-se pelos quatro cantos do mundo por amor e por trabalho.
Embora todas tenha direito a um cadinho de "luz da ribalta" para que possamos ver a sua história se desenvolver é em Elsa que "Olvidé Olvidarte" se concentra mais e é esta a história que nos agarra.
O casamento de Aida é o princípio de uma história bonita sobre amizade, lealdade e amor mas o grande grosso da história desenvolve-se 10 mais tarde quando o ideais românticos e de vidas perfeitas se esfumaram e percebemos que a realidade por vez é mais dura do que gostaríamos que fosse.
As cinco fabulosas continuam unha e carne mas cada uma luta a sua batalha pessoal.
Aida não é feliz no seu casamento.
Elsa respira trabalho e não vê mais nada à frente até ao dia que reencontra Javier, o irmão mais novo de Aida e que ela sempre considerou um miúdo até o ver adulto, médico, lindo...ui!
Rocío que ainda espera pelo super herói que a vaCi salvar da solteirice.
Shanna tem a sua cota de desgostos e ex namorados que não merecem ser recordados mas para si há um Sr. Certo que faz todos os outros serem ERRADOS.
Celine, a bruta sem papas na língua e com a vida "amorosa" mais colorida é aquela que mais sofre em silêncio.
Uma década e umas quantas voltas de 180º depois, a vida destas amigas caminha a passos largos para a mudança, para o amor e para a felicidade.
Cada amiga uma história, um drama, um caminho para a felicidade...assim como para todos nós.
Como ou sem casamento, com ou sem filhos, aqui ou no outro lado do mundo.
"Olvidé Olvidarte" é uma comédia romântica, divertida e sensual que podia muito bem ser traduzida para português, um pouco à semelhança de "O teu aroma a pêssego".
Nós por cá habituamo-nos a um tipo de livro da Megan mais...caliente. Este, assim como "O teu aroma a pêssego" é mais doce que quente.
Mas garantidamente não é por isso que gosto menos dele e dá-me sempre um gozo enorme ler em espanhol.
Que venham mais...livros em espanhol e da Megan!
Ao acordar no dia 1 de janeiro, Samuel, um professor de Linguística solitário, está convencido de que o ano que se inicia só lhe trará verbos no passivo e poucos momentos em itálico, até que um visitante inesperado se esgueira para dentro do seu apartamento e se recusa a sair. Mishima, um gato vadio, torna-se o catalisador que faz Samuel abandonar a comodidade dos seus livros favoritos, dos seus filmes estrangeiros e da sua música clássica, para ir a lugares onde nunca esteve - como a casa do vizinho - e conhecer pessoas que jamais pensaria conhecer - um velho com o qual nunca trocaria uma palavra.
Mas há mais: o gato fará com que ele reencontre Gabriela, uma misteriosa mulher do seu passado, que ele já não tinha esperança de voltar a ver. Uma história inteligente, divertida e doce que nos comove e revela que os pequenos detalhes são o grande segredo da felicidade. Amor em Minúsculas é uma pequena preciosidade e está a causar furor internacional. Um livro adorável que conjuga referências literárias e filosóficas com a magia única das pequenas coisas.
Uma novidade
Para mais informações visitem a página da editora aqui
Quem não terminou a leitura de "O Discípulo" (o segundo livro da série ) a esfregar as mãos com um sorriso sacana nos lábios e a pensar "isto vai dar porcaria" é porque não conhece a série sobre a equipa da Riksmord e o infame Sebastian Bergman.
Podem-me agradecer quando saírem a correr para comprar o seguinte pois esse é exactamente o sentimento que temos no final de cada leitura, o pensamento "quando é que sai o próximo?"
"O Homem Ausente" traz-nos mais um caso complicado que nos leva até às montanhas de Jämtland.
Uma vala comum foi encontrada e cabe à Riksmord encontrar respostas à perguntas que se levantam.
Mas mais do que nunca a equipa anda enterrada nos seus próprios dilemas, em busca das respostas aos seus dramas pessoais.
Sebastian crê que a recente aproximação de Vanja é o caminho a certo a percorrer e fará de tudo para que não hajam distracções ou desvios mas esquece-se que todas as acções têm consequências. Vanja vê sonhos a levantar voo e pilares a cair por terra. Ursula luta só num emaranhado entre o passado e o presente. Billy mantém aberta a ferida e permite que o lado negro dos seus pensamentos o puxem para longe dos que lhe são próximos e Torkel...bem Torkel devia ser a cola que mantém esta equipa unida mas começa a perder aderência.
O caso e o modo como nos é exposto deixa-nos pregados à cadeira até a contracapa.
Ao longo da historia de "O Homem Ausente" planamos sobre um quadro abstracto que começa com diversos pontos desconexos entre si. Entre os pontos de vista e avanços na trama por parte de elementos novos que nos vão sendo apresentados, vamos igualmente avançando no drama humano da equipa, enquanto convergimos num ponto central, no palco da história que nos prende a mais um caso da Risksmord.
Curiosamente, para mim, este livro apostou muito mais no desenvolvimento das histórias pessoais de cada membro da equipa do que do caso em si, embora este, devido à sua importância actual e moral, esteja inteligentemente bem elaborado e exposto.
Eu continuo a dizer que o meu livro preferido é o primeiro mas adoro ler mais um capítulo desta série e garanto-vos que o próximo tem todos os ingredientes para que toda a gente veja a complicação na sua vida quadruplicar.
Por norma divulgo por aqui tudo aquilo que leio. Não é segredo a minha preferência por romances, eróticos ou um ocasional policial. Mas por vezes, entre todas essas leituras, leio um livro que foge a tudo, especialmente ao tipo de leitura que costumo fazer. Mais, durante e depois da leitura foge a minha vontade de escrever sobre o livro em si. Umas vezes porque gostei imenso e não sei o que escrever, outras vezes porque não gostei e não tenho nada de interessante para dizer e quando o rei faz anos ainda consigo encontrar livros que me fazem pensar duas vezes antes de escrever uma opinião porque dou comigo sempre a pensar "se escreveres tudo o que pensas e tudo o que sentiste enquanto lias o livro....bem, é capaz de dar porcaria!"
Acreditem que "A Primeira Pedra - Eu, Padre Gay" é um dos livros que encaixa que nem uma luva na terceira categoria.
Fiquei de olho no livro logo na altura que ele saiu. Pensei que embora fosse uma temática interessante, especialmente tendo em conta a luta da comunidade LBGTQ e com a qual sou simpatizante, sabia que o facto de ir mexer com religião, um dos temas sobre o qual eu me recuso a falar, era mais do que razão para depois ser um daqueles livros que acaba por nunca ter uma opinião publicada.
Perguntam-se vocês porque não falo eu de religião?
Da mesma maneira que não falo de futebol ou política. As pessoas não estão interessadas em compreender o teu ponto de vista, a tua preferência, a tua crença ou a tua abstenção às suas crenças/gostos/inclinações. Querem que tu percebas que eles tão certos, que a deles é melhor, que a visão deles é a certa. Eu não preciso que me convença com a deles, eu tenho a minha, não pretendo mudar nem tenho intenções de impingir a ninguém.
A minha resposta nestes casos?....o silêncio.
Curiosamente é a mesma resposta após ter terminado a leitura da provação que Kryzstof Charamsa, padre que chegou a ocupar cargos bem posicionados no Vaticano e na Congregação para a Doutrina de Fé e que cansado da hipocrisia e falsa moralidade da igreja "saiu do armário" para a luz em todo o seu esplendor homosexual. :)
Nota: há beijos entre homens na Capela Sistina entre outros detalhes. Coisas que se aprendem nos livros!
Uma leitura interessante, uma outra visão sobre a igreja, sobre o quanto uma sociedade vive amarrada a estigmas e preconceitos. Mas "A Primeira Pedra" é igualmente a luta de alguém pela sua identidade e pela felicidade que lhe é negada por ter duas paixões, que segundo os padrões actuais, são completamente incompatíveis.
Queria e podia dizer tanta tanta coisa mas não vou dizer.
Deixo ficar algo que vi e que resume a minha visão para com muita coisa nesta vida incluído o abordado no livro.
Sê verdadeiro contigo mesmo, luta pelo que queres, sê feliz e lembra-te que a fé está em ti não numa igreja, em regras ou em obrigações.
Lembra-te...
E por pura coincidência ao procurar a capa do livro no google dei de caras com esta música...faz sentido. Vou deixar ficar.
DINOSSAURO EXCELENTÍSSIMO, de José Cardoso Pires, com prefácio de Carlos Reis e ilustrações de João Abel Manta é o novo livro da Coleção Essencial – Livros RTP
Dinossauro Excelentíssimo, é uma fábula satírica de José Cardoso Pires que retrata a vida de Salazar, a sua ditadura e o Portugal do Estado Novo num tom bastante irónico e amargurado. Carlos Reis designa a fábula de "relato violentamente satírico sobre a figura de Salazar" (verbete José Cardoso Pires, in Biblos, vol. 2, 213).
«Dinossauro Excelentíssimo está construído sobre o modelo de um género narrativo antigo e respeitável, a fábula, que em Cardoso Pires é objeto de uma refuncionalização apoiada na paródia e no poder de evocação simbólica da alegoria. A destinatária infantil várias vezes invocada (Ritinha) tem a ver diretamente com o culto de um género muito ligado, desde Esopo e Fedro, aos ensinamentos que se deduzem das afinidades comportamentais observadas entre animais e homens; ensinamentos que, entretanto, ganharam uma outra densidade quando a fábula se aproximou do ensaio filosófico cultivado por La Fontaine e pelo classicismo francês. … o desenho e a cor das ilustrações de João Abel Manta. Combinando por vezes a fotografia e a gravura, recorrendo a técnicas que lembram a colagem (ou dela provêm diretamente) e desenhando a traço grosso figuras com forte impacto caricatural, João Abel Manta acompanha e expande o impulso paródico que domina Dinossauro Excelentíssimo.» Prefácio de Carlos Reis
"Não Terão o Meu Ódio"é o testemunho comovente de Antoine Leiris, jornalista de profissão, que perdeu a sua mulher e mãe do seu filho Melvil, nos ataques terroristas de Paris a 13 de Novembro de 2015.
Nós vimos as notícias daqui, com espanto e horror mas não sabemos o que foi lá estar ou ter perdido alguém num tal acto de selvajaria.
É com prontidão que nos sentimos no direito de apontar dedos, culpar e amaldiçoar. É com facilidade que se incitam ódios, medos e represálias.
Antoine Leiris sofreu, chorou, lutou e combateu a dor de perder a mulher que amava e a magnífica mãe do seu filho mas tomou uma posição, ergueu uma defesa e marcou uma posição.
"Por isso, eu não vos darei esse presente de vos odiar. Vocês procuraram por isso, mas responder ao ódio com a cólera seria ceder à mesma ignorância que fez vocês serem quem são. Querem que eu tenha medo, que olhe para os meus conterrâneos com um olhar desconfiado, que eu sacrifique a minha liberdade pela segurança. Perderam. Continuamos a jogar da mesma maneira."
Uma carta de amor a Hélene e um testemunho de esperança para o filho Melvil, é com carinho que li as palavras tão pessoais de Antoine. Por vezes precisamos de uma leitura destas para nos puxar de volta à terra, ao que interessa e ao que, por vezes, não damos o devido valor.
Façam o favor de ir ter com quem mais amam e aproveitar todo o tempo do mundo com essa pessoa (ou pessoas).
O famoso protagonista, cabeleireiro e investigador dos romances O mistério da cripta assombrada, O labirinto das azeitonas, A aventura do tocador de senhoras e O enredo da bolsa ou da vida - este publicado também pela Sextante - regressa agora recordando um caso encerrado nos anos oitenta, e tenta resolvê-lo vinte anos mais tarde.
«Um incidente trivial trouxe-me recordações e fez-me viajar ao passado. Há alguns anos vi-me envolvido num assunto desagradável. Assassinaram uma modelo e culparam-me a mim. Agora tudo isso são águas passadas, mas um impulso levou-me a resolver, por fim, esse caso obscuro. Muita coisa mudou. A cidade, mais que tudo. Naquela época Barcelona era uma porcaria. Hoje é a cidade mais admirada. Quem havia de dizer! O presente nada tem que ver com o passado. Ou tem?»
Os manejos dos poderosos postos a nu para resolver o mistério são pretexto para revelar também a evolução de uma cidade, Barcelona, nas mãos de uma administração gananciosa.
Mestre da sátira e do absurdo, Eduardo Mendoza desenrola uma panóplia de personagens tão excêntricas como tragicómicas ao serviço de uma trama em que nada é o que aparenta.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
Gosto de Mendoza porque me faz rir, me emociona e me faz pensar… Porque me obriga a ver a realidade de outra maneira. Porque não há nele qualquer resquício de presunção ou de solenidade.
O método japonês que corrigiu os problemas de visão de mais de 6 milhões de pessoas
O método natural e exclusivo do Dr. Nakagawa oferece uma ajuda formidável para resolver todos os problemas e deficiências de visão. Trata-se de um sistema comprovado que inclui exercícios oculares simples e um training mental baseado no inovador conceito de que a capacidade visual não depende só dos olhos mas, na realidade, do cérebro. Com exercícios e técnicas baseadas no ioga, este método restitui as faculdades visuais plenas, resolvendo problemas como a miopia, a presbiopia, ou o astigmatismo, sem necessidade de recorrer a óculos, lentes de contacto ou cirurgias.
Previne também o desgaste e envelhecimento ocular e o cansaço pelo uso de computadores. A combinação das práticas orientais antigas e da mais moderna neurociência permitiram criar esta abordagem de resultados espantosos e comprovados.
A Topseller, chancela do Grupo 20|20 Editora, tem o prazer de anunciar Into the Water, o novo romance de Paula Hawkins, autora bestseller n.º 1 do New York Times e do livro mais vendido em Portugal desde 2015: o romance fenómeno global A Rapariga no Comboio.
Com lançamento mundial em Maio de 2017, ao qual se juntará a editora portuguesa, Paula Hawkins está de volta com Into the Water, o seu viciante novo romance de suspense psicológico sobre a incerteza da verdade e uma família a afogar-se em segredos. Desconfie de uma superfície tranquila: nunca se sabe o que se esconde por debaixo dela.
Com a mesma intensidade que cativou milhões de leitores de todo o mundo com o seu romance de estreia A Rapariga no Comboio, Paula Hawkins apresenta agora uma história perturbadora, imprevisível e complexa, passada numa pequena localidade ribeirinha. Quando os corpos de uma mãe solteira e da sua filha adolescente aparecem no fundo do rio, com poucas semanas de intervalo, a investigação subsequente descobre uma história labiríntica.
Tal como em A Rapariga no Comboio, o novo romance de Paula Hawkins, Into the Water, apoia-se na forte consciência do que são os instintos humanos e do mal que estes podem causar.
Sobre o novo romance, a editora americana da autora, Sarah MacGrath, comenta: «Into the Water é de leitura urgente, surpreendente e profundamente satisfatória. Paula Hawkins prende o leitor com a intriga, mas tal como no seu último thriller, o mistério do homicídio é apenas uma parte de um todo maior, apenas um dos muitos elementos com os quais os leitores se sentirão envolvidos.
Tal como A Rapariga no Comboio explora o voyeurismo e a auto-perceção, Into the Water interroga a inconsistência da memória e as formas perigosas que o passado tem de se estender até ao presente e ao futuro.» A editora britânica da autora, Sarah Adams, diz: «Novamente, Paula explora as emocionantes profundezas da nossa psicologia, lembrando-nos de que raramente as coisas são como parecem e intimando-nos para que nos tornemos detetives.
Into the Water está repleto de suspeitas e ecos fantasmagóricos do passado. É uma leitura perturbadora, comovente e profundamente satisfatória que me encantou desde a primeira página até à última. Não podíamos estar mais impacientes para a partilhar com os leitores.»
A agente literária de Paula Hawkins, Lizzy Kremer, diz: «Into the Water é um livro incrivelmente negro e tocante. Só a Paula Hawkins podia tê-lo escrito. É um livro duro e original, que consegue ser ao mesmo tempo um thriller extraordinário e um belíssimo romance.”
Uma novidade que ainda vai demorar a chegar pela mão da