segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Opinião :: "A Bibliotecária"

Onde quer que esteja, Bettie Page deve olhar para Regina Finch e dizer
"That's my girl!"


 Sinopse
 » Excerto «

A minha opinião:
Peguem no estereótipo de bibliotecária: certinha, amantes de livros, que além de desconhecer o mundo lá fora, opta por o fazer porque o único valor que se eleva mais alto são os livros e o seu amor por eles.
Estão a imaginá-la? Acanhada, a passar despercebida no meio da multidão, inconsciente do potencial feminino que possa habitar dentro de si. Se conseguiram imaginá-la, agora visualizem-na a entrar na Biblioteca Pública de Nova Iorque a sorrir, hipnotizada perante a opulência do local. Caros leitores, fiquem a conhecer Regina Finch!

Feliz por estar a iniciar o seu emprego de sonho e por sair debaixo da alçada da mãe super protectora, Regina não sabe que o lobo mau, na forma de Sebastian Barnes, está já ao virar da esquina. O primeiro encontro, ou melhor, o primeiro contacto entre os dois abre precedente para o desastre. Regina entra numa sala privada da grande biblioteca e encontra Sebastian, em pleno acto selvagem e libidinoso com outra mulher.
O que seria motivo de problema para muitos, é o motor de arranque para Sebastian ver em Regina um diamante em bruto, pronto para ser lapidado e sujeito às suas mãos experientes.
Para encaixar no 20 de todas as categorias preferidas para o homem ideal da população feminina mundial, Sebastian é bonito, carismático, tem poder, dinheiro, é bom na cama e mima as suas mulheres com Prada, Louboutin e Chanel. Ah esqueci-me, gosta de submeter, amarrar e chicotear algumas mulheres. Talvez neste ultimo ponto já não agrade a todas, como não agradou a Regina inicialmente, mas é o preço a pagar pelo "pacote completo".

Compreendo agora as opiniões que ouvi sobre os livros deste género. A história será sempre mais interessante se a mulher a ser corrompida for virgem, ingénua, insegura mas que conheça os seus limites, que tenha alguma garra e controlo na sua vida para não ser uma total marioneta.
Que graça tem desviar do bom caminho alguém já moralmente corrompido?! Seria apenas para contribuir com mais conhecimentos para o rol. Não deixava de ser uma boa história e que me agrada muito mais que a da virgem VS mestre do sexo.


«Todas as mulheres de Nova Iorque gostariam de sair com Sebastian Barnes, e tu tens essa possibilidade. Avança. Vive um pouco. A vida e mais do que estar numa biblioteca a arrumar livros numa prateleira».


Na história de Regina e Sebastian perdemo-nos num mundo de livros, fotografias, BSDM em versão soft e muito sedução. O casal vai testanto os seus próprios limites, quer físicos, quer emocionais.
A história, em que se pode colocar o aviso "qualquer semelhança com as 50 sombras de Grey é pura coincidência", é bonita e lida a um passo rápido, página atrás de página.
"A Bibliotecária" quer pelo apelo à imagem de autoconfiança transmitida por Bettie Page, que vemos transferidas para Regina, quer pelas magnificas descrições do espaço, especificamente em detalhes arquitectónicos, é um livro que nos faz querer ler mais.

No último capítulo queria continuar a ler, queria mais Regina e Sebastien, queria mais drama na biblioteca, mais ex ciumenta, mais cenas tórridas entre livros e fotografias. Não é um sítio óptimo para se estar, em cenas tórridas rodeadas de livros e fotografias?!

Nota: Um ou outro erro ortográfico e um erro de cena. Sebastien oferece a Regina uns Louboutin e na continuação dessa cena ela diz que calça os Prada que ele lhe deu. Esta foi fútil não foi? :P Mas não me caiem Louboutins no colo como acontece a Regina.

Que vos parece a história da nossa Bibliotecária?
E a nossa sessão fotográfica?
Que me dizem da minha Regina Finch?


Gostaria de agradecer à minha amiga que se disponibilizou para a sessão e à Biblioteca Municipal da Quinta da Piedade por nos ter disponibilizado o espaço para a sessão.

Para mais fotos desta e de outras sessões feitas no Efeito dos Livros, visitem a nossa Página no Facebook e o álbum dedicado ao tema.

Boas leituras!

1 comentário :

Anónimo disse...

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