Vanessa Michael Munroe, a melhor Informacionista está de volta e com ela vem a lealdade desmedida, a sede de sangue, Logan, Miles e um passado capaz de dar pesadelos a qualquer pessoa.
Se no primeiro livro Michael era capaz de acabar com a vida de alguém em segundos, em “Os Inocentes” o peso do passado atormenta-a todas as noites, durante as poucas horas que os seus olhos se fecham, tornando-a numa ameaça tanto a dormir como acordada.
Michael, sob toda a carapaça bad ass e a sede por destruição que fervilha no seu sangue, tem coração e sente a culpa pelas vidas que tirou, mesmo aquelas que não mereciam continuar a respirar pelos crimes hediondos que cometeram.
Michael, sob toda a carapaça bad ass e a sede por destruição que fervilha no seu sangue, tem coração e sente a culpa pelas vidas que tirou, mesmo aquelas que não mereciam continuar a respirar pelos crimes hediondos que cometeram.
No entanto, sabe que pelos motivos correctos, para salvar inocentes e fazer justiça, a sede de sangue que nela habita não a fará hesitar na hora de resolver a situação.
Por esse motivo e pelo perfil já anteriormente traçado na minha opinião de A Informacionista, Michael é a pessoa indicada para esta nova missão, quando o seu melhor amigo e confidente Logan lhe pede encarecidamente a extracção (palavra simpática para rapto) de uma menina que foi tirada à mãe e que se encontra inserida na seita religiosa Os Eleitos, grupo fanático com comunas espalhadas pelo mundo, que segue os ensinamentos do profeta sendo que muitos deles nos revoltam o estômago e nos deixem sem saber como é que alguém se mete nisto.
Em “Os Inocentes” a missão de Michael é resgatar Hannah e a narrativa alternada dá-nos vontade de empurrar a nossa heroína para o caminho correcto, para que salve a miúda antes que mais alguma coisa má lhe aconteça.
Este livro faz-nos pensar que a nossa vida depende, acima de tudo, de onde nascemos e nos braços de quem. Faz-nos igualmente pensar em como as crianças estão vulneráveis a quem lhes quer fazer mal, a quem está disposto a usar a palavra divina para perpetuar a sua depravação.
Com a ajuda preciosa de Milles, um misto de pró e contra resultante da última missão, Michael vai entrar de cabeça na busca por Hannah numa Buenos Aires quente e corrompida, enquanto luta pela sobrevivência da sua sanidade.
E “Os Inocentes”, quem os salva?
E quem salva Michael de si própria?
Buenos Aires e a luta de iguais entre Michael e Milles.
E quem salva Michael de si própria?
Buenos Aires e a luta de iguais entre Michael e Milles.
É neste livro que vemos exposta uma realidade que para nós nos é desconhecida mas para a autora não. A sua experiência passada foi um factor chave para escrever este livro. Taylor Steven cresceu no culto religioso The Children of God e à semelhança das personagens que nos são descritas no livro, foi separada da sua família e viveu em comunas de vários paises com os outros membros do grupo, tendo conseguido sair já adulta.
Será a realidade em alguma coisa semelhante com a dura crueldade que nos é apresentada no livro?
Será a realidade em alguma coisa semelhante com a dura crueldade que nos é apresentada no livro?
1 comentário :
Li a Informacionista e adorei. Já comprei "Os Inocentes" e vou começar de imediato a ler. Sabe quando é o lançamento do 3º livro, "Doll" ?
Também eu fiquei fã desta escritora.
MG
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