«Rio do que quero, quando quero.»
Charb
Se detesta bilhetes microscópicos de teatro, bolsas de marca caras e feias, etiquetas que dizem «bebé a bordo», empregados de café relutantes em servir um copo de água, as pessoas que usam a expressão «a partir de hoje», surfistas, provérbios ou árbitros de futebol, as novas fatwas de Charb vão oferecer-lhe uma vingança deliciosa.
Uma ode hilariante à intolerância das pessoas e da sociedade.
Esta edição junta os dois volumes (o primeiro deles com ilustrações) das Fatwas de Charb publicados em França em 2010 e 2014, e está organizada por pequenas irritações e ódios de estimação (Morte aos Teóricos do Riso! Morte aos Tatuados! Morte ao 3D! Morte aos Peluches!) em que o autor, partindo de uma observação quase microscópica do quotidiano, dá largas ao seu sarcasmo.
«Morte aos leitores de jornais gratuitos! Eles correm para ele, arrancam-no das mãos do pobre tipo de blusão com uma sigla que o distribui à entrada do metro. Todos querem um exemplar do jornal gratuito, atrás do qual vão esconder a cara suja durante o tempo que durar o trajeto até ao trabalho.
Eles não leem os jornais gratuitos para se informarem ou mesmo para terem a ilusão de estarem informados; eles leem-nos porque... são grátis.»
Autor:
Charb, cartoonista, jornalista e diretor da publicação do Charlie Hebdo entre 2009 e 2015, é o autor de numerosos livros. Esta é a sua primeira tentativa.
Do mesmo autor na Bertrand:
Uma novidade
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