terça-feira, 9 de maio de 2017

Opinião "A única memória de Flora Banks"

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Olá a todos, o meu nome é Elsa e esta é a Flora. Ela tem 17 anos, vive em Penzance na Cornualha e tem amnésia anterograda. Isto quer dizer que neste momento ela está aqui a conhecer-nos mas no momento seguinte já não se lembra de nada. Desde os 10 anos que não consegue armazenar memórias, em que não se consegue lembrar de nada.
Mas nós vamos lembrar-nos da sua história durante muito tempo.

Ficamos a conhecer Flora na pacatez da sua vila, a tentar levar uma vida normal mesmo quando não se lembra da maioria das pessoas que a rodeiam ou do seu dia-a-dia até então.
Um tumor no cérebro roubou-lhe a capacidade de armazenar os detalhes que a fazem ser quem é.
É através de anotações que Flora mantém uma memória externa sobre os seus dias e que a ajudam repetidamente a recordar do mais básico (nome e idade) ao mais complexo (o nome e o paradeiro do irmão ou o motivo porque não deve ir a Svalbard no Inverno)
Mas quando um momento se torna um memória presente que Flora recorda sem a ajuda das suas cábulas, o seu mundo oscila e sai dos eixos.
E com ela partimos numa aventura plena de auto descoberta, sentimentos marcantes, incessantes buscas pela verdade e por manter o fio à meada.
Flora tenta viver no momento presente. O passado, quem ela é e o que está aqui a fazer é tão volátil como como o ar que respiramos.
Como será viver sem memória? 



Eu sou uma pessoa distraída, que se esquece das coisas com facilidade e que por isso escreve recadinhos si própria nas mãos mas e se esta fosse a única maneira de saber quem sou? E se aquilo que me dizem fosse a única verdade que tomo como certa porque não me consigo lembrar de mais nada?

"A única memória de Flora Banks" consome-se numa ápice, meios perdidos nos pensamentos de Flora, meios encontrados na verdade marcante de quem não quer perder o que os liga à realidade. Se se sentirem perdidos durante a leitura, lembrem-se....
É ASSIM QUE FLORA SE SENTE A TODA A HORA!

Olá, o meu nome é Elsa e esta é a Flora.
Embarquem com ela na viagem da sua vida.
Acreditem que ficamos a ver a nossa vida de maneira diferente, a dar valor às memórias que povoam a nossa cabeça e o nosso passado.
E Flora mostrou-me Svalbard....acho que uma parte de mim quer lá ir e eu detesto neve, frio, inverno...mas já viram a beleza do topo do mundo?


PS: O final vai deixar umas quantas pessoas de boca aberta, excepto aqueles que leram outros dois livros com histórias semelhantes e que eu não vou dizer quais são. 
Se tiverem esse sentimento, venham falar comigo. 
O consultório está aberto :) 



1 comentário :

Marilina Fernandes disse...

Olá,
Acabo de ler este livro, muito estranho estar sempre a ler alguns acontecimento que já aconteceram, mas pior será viver assim.
Adorei o livro e o fim me surpreendeu, mas como referiu já existem alguns livros que têm o final semelhante a este.
Recomendo!
*-*