Um jovem morre misteriosamente rodeado de quatro pessoas que, ainda sem saberem, têm todos os motivos para o querer ver desaparecer da face da terra.
Antes do fatídico dia em que Simon morreu, ninguém se aproximava muito dele.
Conhecido pela capacidade digna de Agente Secreto para descobrir segredos dos outros e o à vontade com que os divulgava no seu site "Má língua", Simon não era uma das pessoas mais amadas de Bayview High. Na realidade, distância era a medida que todo o corpo estudantil aplicava, não fosse algum dos seus dirty little secrets acabar publicado aos olhos de todos.
Quando conhecemos o quarteto presente no momento chave da abertura deste livro não podemos deixar de nós rir pelo grupinho Breakfast Club mais típico de sempre...
Bronwyn, o cérebro, a aluna dedicada, a filha perfeita e total cumpridora das regras.
Cooper, o desportista, estrela em ascensão da equipa de basebol e menino lindo sulista cheio de boas maneiras.
Nate, o ovelha negra, actualmente em liberdade condicional por vender droga e com um suporte familiar igual a zero.
Addy, a menina bonita, com o cabelo e o namorado perfeito mas sem grande coisa na cabeça.
Quem são realmente Bronwyn, Cooper, Nate e Addy além do estereótipo que representam?
Que etiquetas se colariam à sua imagem actual se o que escondem viesse a público?
Numa dança das cadeiras onde todos têm segredos e ninguém é bem o que
parece ser, quem é que não vai conseguir lugar no banco dos inocentes
quando a música acabar ?
E sabem, "Um de nós mente" começa a matar....mesmo!
Somos levados a descobrir cada camada da personalidade, do passado e presente dos diversos intervenientes que estavam no castigo desse dia, inclusive de Simon.
Ao longo da história a autora conseguiu que se apontasse o dedo a todos, sem excepção e quando finalmente perceberem vão concluir o mesmo que eu
"Estes putos são marados!"
Mas eu gosto de gente marada, por isso, adorei este livro.
"Um de nós mente" pode ter pitadinhas de Breakfast Club, Pretty Little Liars e outras histórias do género mas consegue prender o leitor pelos detalhes de cada personagem porque, assim como nos exemplos mencionados antes, há sempre uma personagem com quem simpatizamos mais.
Comigo foi o Nate.
Qual foi o vossa?
"Um de nós mente" é uma aposta
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