terça-feira, 4 de outubro de 2016

Quando os livros se tornam filmes :: "A Rapariga no Comboio"


Ainda os comboios da adaptação do livro de Paula Hawkins não tinham saído das principais estações portuguesas, já o Efeito dos Livros tinha o seu bilhete na mão.
Com uma leitura que ronda o momento da explosão de popularidade à volta do livro e o seu lançamento em Portugal, alguns detalhes sobre a história estavam difusos mas o cerne do thriller contado a três vozes mantinha-se ainda bem presente nas nossas cabeças.

É sempre complicado fazer uma adaptação, principalmente uma que conquiste leitores e espectadores em igual medida.
Na nossa mais sincera opinião, "A Rapariga no Comboio" em filme, agarra-nos tão bem como o livro de Paula Hawkins.
No entanto, se há livros que gostava de não ter lido para que a cinéfila em mim pudesse apreciar em primeira mão, sem que uma parte do cérebro estivesse consciente das reviravoltas, dos culpados e do fim, esse livro adaptado a filme, seria "A Rapariga no Comboio".

Este será sem dúvida um dos filmes do ano, à semelhança da sua origem literária que já vendeu milhões de exemplares por todo o mundo.

Mas lá no fundo, há uma parte de mim, aquela que tem uma imaginação vivida e que retém uma Rachel desleixada, suja e em baixo de forma, não consegue encaixar uma Emily Blunt no papel principal, por mais credível que a sua interpretação esteja.
Fora disso, a mudança geográfica e um ou outro detalhe em nada afectam a nossa percepção enquanto leitores que agora podem apreciar mais uma adaptação ao cinema de um dos grandes sucessos literários do ano passado.

Para os passageiros de primeira viagem, aqueles que nada sabem do livro...sejam bem-vindos ao pensamentos do "wow, não tava nada à espera disto!".

Bom filme e...
leiam o livro primeiro :) nada bate o filme rodado na vossa cabeça.
Boas leituras!

Uma leitura e um sessão de cinema com o apoio

Relembramos o trailer



2 comentários :

Inês Moreira Santos disse...

Estivemos na mesma sessão sem sabermos. :)

Cumprimentos cinéfilos e literários.

J. disse...

Não li o livro mas consegui ir à antestreia de ontem. O argumento foi a única coisa que não me convenceu muito. E era disso que ia à procura para me interessar pelo livro. Fico com muitas dúvidas agora. De qualquer forma, foi algo bem pensado :)