Depois de meses a riscar o calendário com Mia, damos por nós a não querer entrar neste último trimestre. Por mais arestas limadas e pontas atadas que estes últimos três meses possam ter, são igualmente o adeus a Mia, Wes e companhia.
E eu não quero dizer adeus...
Esta miúda conquistou-me desde o primeiro momento. Senhora do seu nariz, gata assanhada por definição, Mia embarcou de cabeça numa jornada que se julgava pavorosa mas cujas primeiras cartadas foram as melhores.
Entre um realizador espectacular, um pintor profundo, um modelo bombástico e uma mão cheia de aventuras e novas amizades, Mia teve a sua cota parte de momentos baixos para contrabalançar o ambiente leve e divertido dos meses que compuseram o ano em que trabalhou como acompanhante.
E como está completamente fora de questão comentar o que se passa neste livro, eu vou relembrar o quanto esta série me conquistou por completo.
Apaixonam-se pelo conto de fadas em Janeiro, cedem ao desejo e à paixão em nome da arte em Fevereiro e provam a ferocidade do amor por meio de gargalhadas e amizade em Março.
Adorei!
Abril leva Mia a Boston, à casa dos seus Red Sox e à de um homem espalhafatoso mas com um coração de ouro. Maio começa na maravilhosa Ilha do Hawaii, numa onda de positividade corporal e terramotos sexuais criados por um deus samoiano. Já Junho retira Mia do seu à vontade bem disposto e despreocupado ao torná-la companhia de um velhadas de Washington cujo o único perigo que representa para Mia é ter um filho capaz de fazer pecar uma Santa. Ou será que faz cair os santos do altar?
Três meses de diversão, sexo, saudades, estreitos laços de amizade e um confronto com a dura realidade da vida de Mia.
Cada mês é uma novidade e garanto-vos que este trimestre faz de nós saco de box, com um murro daqui, outro dali. Depois de 9 meses a acompanhar Mia, queremos vê-la dar-se bem, ser feliz, alargar o seu círculo de amigos/familiares e finalmente conseguir um pouco de justiça para si e para os seus.
O final da jornada de Mia está à vossa espera. A nossa heroína já merecia um pouco de paz, amor e devoção e estes últimos três meses são são prova disso mesmo.
Rodeada de família, amigos e do seu amor maior, Mia chega para nos dizer adeus e obrigada por a termos acompanhado ao longo destes meses de transformação pessoal.
E o fim ?
Opah o fim!
Fico contente por a autora não ter percorrido o caminho mais comum.
Sim, os meus desejos foram satisfeitos mas o meu medo que a invulgar história de Mia cai-se no clichê ficou a salvo.
Agora...
Adeus Mia :) confia sempre na jornada.
"A Rapariga do Calendário" é uma aposta
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