terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

TOP 2012... pela mão da Quetzal


Na bertrand estão em destaque os títulos que mais sucesso fizeram em 2012... e pela mão da Quetzal eis alguns que nos despertaram maior atenção... se bem que os olhos também se me prenderam por alguns títulos de 2011 (como por exemplo: Richard Yates, Christopher Isherwood, Irvine Welsh ou V. S. Naipaul... mas a lista iria continuar...)

A Visita do Brutamontes
de Jennifer Egan
Prémio Pulitzer 2011

Sinopse
Bennie Salazar, antigo punk rocker, está a envelhecer e é agora um executivo discográfico; Sasha é a sua assistente, uma jovem mulher impetuosa e cleptomaníaca. Apesar de Bennie e Sasha nunca chegarem a descobrir o passado do outro, o leitor vai conhecê-lo, até ao mais íntimo detalhe, bem como a vida secreta de um variadíssimo leque de personagens, cujos caminhos se cruzam com os deles ao longo de muitos anos e muitos lugares: Nova Iorque, São Francisco, Nápoles e África. A Visita do Brutamontes é um livro sobre a interação do tempo e da música, a capacidade de sobreviver, e as mudanças e transformações, quando inexoravelmente postas em movimento ainda que pelas mais efémeras conjunturas do nosso destino. Numa arrebatadora plêiade de estilos e registos - da tragédia à sátira, passando pelo Power Point - Egan captura a corrente que nos atrai para a auto-destruição - à qual sucumbimos se não a soubermos dominar; a fome de redenção de cada homem e mulher; e a tendência universal para alcançar ambas através da ação "condutora" da arte e a música e escapando à impiedosa passagem do tempo. Um livro astuto, surpreendente e hilariante.


Críticas de imprensa
«Um romance riquíssimo e inesquecível sobre declínio e endurance, sobre indivíduos num mundo que à sua volta se transforma. Egan está entre os maiores escritores dos nossos dias.»
The New York Review of Books

«Gloriosa e furiosamente humano.»
Chicado Tribune

«Audacioso, extraordinário.»
Philadelphia Inquirer



A Porta do Sol
de Elias Khoury


Sinopse
Há histórias que salvam vidas. Usando o método de Xerazade, o narrador de A Porta do Sol tece um longo e contínuo fio de histórias com que pretende resgatar a vida de um homem. Esse homem, em coma profundo na cama do hospital, é o seu pai espiritual e um herói da resistência palestiniana. No furor de o reanimar através da memória, é todo um povo e a sua epopeia que o narrador faz reviver diante dos olhos do leitor: os acontecimentos da guerra civil no Líbano, os episódios mais marcantes da sua vida e os dolorosos itinerários de um punhado de homens e mulheres apanhados pela história, após a sua expulsão da Galileia em 1948.

Inspirado na estrutura narrativa de As Mil e Uma Noites, A Porta do Sol é um romance amplo, pungente, e considerado de forma unânime o grande relato do êxodo palestiniano.




Os Tambores da Chuva
de Ismail Kadaré
Sinopse
Muralhas ensanguentadas que milhares de homens tentam, apesar de tudo, escalar; um comandante-chefe, cujo destino está dramaticamente ligado à tomada daqueles muros; uma angústia constante sob um sol tórrido. Estes acontecimentos desenrolam-se no século XV e a praça sitiada é uma cidadela albanesa que pode evocar Troia, mas remete mais seguramente para a situação da Albânia moderna, dos anos 1960, sujeita a um bloqueio implacável por parte dos países socialistas.
Com a precisão de um processo verbal, esta crónica impiedosa de uma sucessão de dias cheios de calor, crueza e morte introduz-nos lentamente na sua angústia, uma angústia estranha plena de uma luz que encandeia.

Críticas de imprensa
«Sem o objectivo do realismo histórico, Ismail Kadaré escreveu uma impiedosa e impressionante história de resistência […].»
José Riço Direitinho, Público

Quem leu e o que leram?



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