segunda-feira, 17 de junho de 2013

O Grande Gastby - Opinião Livro / Filme


(foto ElsaR) 

A minha opinião:
"Soube-me a pouco" é o que penso no momento em que acabo de ler esta grande história de amor. Passo páginas a imaginar a voz de Nick Carraway na minha cabeça, a contar-me detalhes de Nova Iorque, das pessoas glamorosas que o rodeiam, da magnifica casa do vizinho, das festas loucas que o misterioso Gatsby organiza todas as noites e da paixão desenfreada que motiva toda esta obra. No entanto, é deste último detalhe que quero saber mais, é sobre Jay e Daisy que quero ver mais. Quero conhecer mais detalhes sobre o tempo que passam juntos.
Pelo que li sobre Fitzgerald, "O Grande Gatsby" representa a idealização do grande amor que o autor viveu com a sua esposa, Zelda. Um pouco louco, repleto de excessos e de falhas emocionais em ambos os "personagens".
Com detalhes repletos de significado, "O Grande Gatsby" conta-nos uma história de amor nas palavras de uma terceira pessoa, que tem um papel crucial na história, principalmente no reencontro das duas personagens anteriormente referidas. De muitos momentos, esse é um dos meus preferidos. Imaginamos, pelas palavras de Nick, um Gatsby que, pela primeira vez, baixa a guarda ao rever um amor que arde com uma chama intensa desde a última vez que vi a sua amada, há mais de 5 anos. Se toda a gente gosta de um final feliz, eu não posso mentir, eu gosto de amores impossíveis e quando as coisas correm mal, porque a vida é mesmo assim, existem demasiados intervenientes e outros contratempos que influenciam a história.

Quando terminei o livro, só pensava "tenho que ver o filme". Sabia que, sendo uma pessoa que sempre foi mais ligada a filmes que livros, este iria completar o que me faltou na leitura e não podia estar mais correcta.
Que me perdoem que vem as adaptações cinematográficas como um atentado à pureza das obras literárias. Para mim, é dar continuidade a algo que gostei, tornando-o duplamente imortal, em letras e imagens.

Quanto ao filme, aqui fica a minha opinião.


Gosto quando acabo de ler um livro e corro em direcção a uma sala de cinema para ver a sua adaptação. Por vezes, é um grande erro sendo eu originalmente uma pessoa de filmes, sinto-me invadida por pensamentos de “isto não é assim” ou “raios, isto ainda fica melhor em filme”, e acabo, de certo modo, por não apreciar tanto as cenas como aconteceria se fosse completamente ignorante quanto ao final da história. Com O Grande Gatsby, foi um pouco dos dois, uma mistura de sentimentos quanto à adaptação cinematografia, a de Baz Lurhmann, visto que existem tantas outras adaptações. Sei que, com o visionamento deste filme, a história de Jay e Daisy, na minha cabeça, fica muito mais completa.

Quantos aos actores escolhidos para interpretar as personagens, devo dizer que acho que todos se encaixaram na perfeição para o que eu tinha imaginado (Leonardo é a perfeição neste filme. Sai um Óscar, sff! e a Isla Fisher, irreconhecível e estupenda como Myrtle). Curiosamente, o que menos gostei foi Nick, o nosso narrador mas tal opinião não se prende com a sua interpretação no filme mas no facto de não ser grande fã de Tobey Maguire.

Tenho lido algumas críticas ao filme e questiono-me "em que ponto este não é fiel ao livro?". Tirando dois ou três detalhes, o filme retrata na perfeição a história entre Jay e Daisy, transborda glamour ao oferecer-nos um festim aos sentidos com as esplendorosas festas na mansão Gatsby e a decadência nos costumes das pessoas dos mais altos extractos sociais, como sempre acontece.
Eu sou suspeita, sempre gostei dos filmes deste realizador pelo show-off, pelo tema central e pelo seu moto “a life lived in fear is a life half lived”. Mesmo que veja a versão de 1974, irei sempre preferir esta, nem que seja pela magnifica banda sonora que o acompanha e completa.
 

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Para mais informações, consulte o site da Editorial Presença aqui.

Nota: Atenção que, se nada conhecem da história de "O Grande Gatsby", devem ter atenção que o Prefácio de José Rodrigues Miguéis pode conter spoilers.No entanto, sendo um Clássico com uma história como esta, quem é que iria ficar chateado?
:)

Boas leituras, old sport!

2 comentários :

Anónimo disse...

Também tenho cá o livro para ler brevemente e de seguida ir a correr para a sala de cinema :p

eu gosto mais dos livros, por norma, mas sou daquelas pessoas que consegue ir ao cinema e não ver apenas as falhas mas também o que melhorou em relação ao livro. Além disso esta nova adaptação tem o DiCaprio, e eu adoro o homem! :p

Bjs*

Helena Duque disse...

Eu sou, definitivamente, uma pessoa de livros e, quando leio um livro e vejo a sua adaptação, fico sempre, sempre, sempre frustrada. Já quando é o contrário (vejo o filme e depois leio) fico sempre ainda mais encantada com o livro :)

Espero ver o filme em breve e ler a história quando tiver oportunidade :)