Por sugestão da metade mais colorida deste blogue (leia a opinião da Elsa, aqui) e apesar dela ter adorado este livro, eu nem sei bem por onde começar para falar sobre "A Informacionista".
Por isso, de forma muito simples vou dizer-vos os extremos, começando pelo "fim":
O que gostei:
Tipicamente, é um livro que em certas partes se torna impossível de largar pela quantidade de acção que tem página atrás de página. Quando a acção domina queremos por força saber mais e mais e ficamos agarrados à história.
O que não gostei:
Achei que, em geral, enredo e o perfil de Vanessa Monroe são demasiado polidos, pois sem querer fazer comparações sexistas, a nossa "James Bond" é demasiado perfeita para ser verdade... isto se tivermos em conta o seu início.
Uma mulher que foi em criança criada aos pontapés nos recantos de África, enquanto filha de missionários americanos nos Camarões que se importavam com tudo e todos menos com ela. Depois passou a ser uma criança que se misturou com os locais e começou a aprender as suas línguas e dialectos, experiência que se tornou numa das suas maiores armas, falar 22 línguas.
Mais tarde quando se começou a misturar com traficantes e assassinos adquire capacidades letais, como mexer em armas, onde se considera que as maneja como ninguém. É no uso destas (todas) suas capacidades que demonstra ser uma autêntica super mulher. E é neste, a meu ver, exagero que tira um pouco de credibilidade à personagem. Julgo que existirem alguns defeitos lhe trariam mais perfeição e traços mais humanos... espera-se que apareçam no livros seguintes!?
No entanto e como logo indiquei, é um livro que vive da acção e se torna de fácil leitura, com grandes momentos de tensão, ainda assim ao nível do enredo temos algumas falhas que também são difíceis de engolir, talvez as explicações não sejam as melhores.
Para ler mais do livro, visite a página da TOPSELLER, aqui.
A leitura é uma viagem por palavras nacionais, estrangeiras, umas cultas, outras menos, umas mais rebuscadas, outras simplificadas, algumas levam-nos às lágrimas, muitas delas às gargalhadas e as melhores, aquelas que nos deixam abismadas, tamanha é a profundeza da ideia, da genuinidade expositiva, onde a simples contemplação daquelas palavras nos deixa assim: sob o Efeito dos Livros!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
A Informacionista, de Taylor Stevens
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