Possidónio Cachapa é um nome que dificilmente esqueceremos depois de lembrarmos repetidamente algumas das passagens do seu livro Materna Doçura.
Possidónio encontrou uma fórmula genuína de falar de amor, aquele de sangue, de alma, de dor, de parto, o amor maternal e não só!
Nesta história temos homens que choram e que gostariam de sentir a dor de parto, porque as outras dores, sentem-nas todas. São homens que amam sem fim, com uma dor carnal, sentida e expressa, muito bem expressas numa narrativa viciante.
O amor fala mais alto e tão mais profundo que o prazer carnal e pleno de amor se reduz ao acto de maior amor, o prazer, a união, o fundir-se de duas pessoas na sua intimidade... a pornografia maternal!
Estranho!? Nada mesmo, inquietante e enternecedor.
Recomendo vivamente.
A leitura é uma viagem por palavras nacionais, estrangeiras, umas cultas, outras menos, umas mais rebuscadas, outras simplificadas, algumas levam-nos às lágrimas, muitas delas às gargalhadas e as melhores, aquelas que nos deixam abismadas, tamanha é a profundeza da ideia, da genuinidade expositiva, onde a simples contemplação daquelas palavras nos deixa assim: sob o Efeito dos Livros!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
A arte da Pornografia Materna
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