terça-feira, 27 de julho de 2010

Augusto Cury

Questionando tendências, fenómenos e ... Cury?

Eu compreendo que um autor se deva manter fiel aos seus princípios e crenças, especialmente Cury onde vemos uma grande ligação com Jesus e os seus ensinamentos, porém vender livros só com o propósito de vender não me parece assim tão digno de ser apreciado e credível. Suspeito que as editoras apertem para editar novos títulos, especialmente quando se tratam de fenómenos comerciais, mas ainda assim acho que deve haver respeito pelo leitor, que se torna fã, seguidor... e que espera mais a cada livro!

Não sei se este post se pode considerar uma review, nem sei se é mais sobre as obras ou uma delas propriamente, mas olhei aqui para a prateleira e vi "O Vendedor de sonhos e a revolução dos anónimos!", o que dizer, peguei nele duas vezes e não consegui passar das 100 páginas.

O primeiro livro foi brutal! Brutal é a palavra, sem dúvida. As ideias de Augusto Cury estavam estrondosas, considero que de todos os que li, talvez «O Chamamento» fosse o melhor livro, pelo menos o mais autêntico! Ainda assim desconfiei quando no fim me apercebi que iria funcionar como trilogia, o que normalmente me assusta, porque temo "continuações"... parecem-me sempre mais do mesmo. E qual não foi o meu espanto quando adquiri a Revolução dos Anónimos e dei por mim a achar, que em certas passagens, o livro não passava de uma repetição do primeiro. 


Augusto Cury é, sem dúvida, uma autor que gosto de seguir, gosto de pensar pelas ideias desafiantes que ele lança, adoro a maioria das entrevistas que li dele. Através das suas palavras, desde a faculdade que me interessei pela forma como trazia as palavras de Jesus, mas fiquei desapontada com este segundo volume.

Ainda assim, esperemos que um próximo, fora desta "saga", seja um retorno ao que de melhor escreve e com a devida criatividade.

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