Daniel Pennac foi um dos autores sobre quem muito dissertei em tempos de faculdade, talvez tenha escrito, feito e refeito inúmeras aulas inspiradas pelos Direitos do Leitor, originalmente legislados por este defensor dos prazeres da leitura e dos direitos fundamentais do leitor.
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Um livro pequeno, mas com uma auto-estima e uma personalidade que muitos romances de 500 páginas não têm, é um livro obrigatório, especialmente para quem sente que tem ou que quer, ou deveria ter uma relação mais próxima com a leitura.
Pais, professores, avós, educadores, terapeutas, explicadores, o alvo é um universo infindável dos que, quase que obrigam, crianças e jovens a gostar de ler... por favor, ofereçam este livro, discutam, ponham ideias na mesa, comam e bebem em torno deste livro.
A leitura é uma relação, é uma sociedade, é um grupo... em larga escala é global, é o Mundo, por isso conheçam os vossos direitos e usufruam ao máximo das vossas possibilidade.
Apenas faltou a Daniel Pennac, legislar que quem lê tem:
- o direito de dobrar cantos às páginas;
- o direito de sublinhar frases, fazer caretas ao desenhar bonecos, riscos, setas, sinais nas margens do texto;
- o direito de usar os livros como agenda, como "guarda-tralhas"
- e que abrir um livro, em qualquer lugar, nunca poderá ser desrespeitoso ou sinal de mau feitio do leitor ;)
Enfim, o direito de fazer de um livro um amigo e o trazer sempre consigo!
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